Ontem à tarde, no Estádio Alfredo da Silva, no Barreiro, o Fabril derrotou o Real por 3-1, num jogo a contar para a 8ª jornada da III Divisão – Série E. Tino Barbosa, de grande penalidade, deu vantagem ao conjunto de Massamá, mas Bolinhas, Nuno Jorge e Pedro Barros assinalaram a reviravolta fabrilista.
Eis a constituição das
equipas:
GD Fabril
Os fabrilistas
estão numa série de quatro jogos sem vencer para o campeonato, tendo caído para
o 7º lugar na última jornada, posição que dá despromoção direta aos distritais.
Este percurso
acidentado nas últimas partidas pode-se dever ao entusiasmo com a campanha na
Taça de Portugal, onde ainda é um sobrevivente, e irá defrontar o Oliveira do
Hospital, na 4ª eliminatória.
Real
A formação de Massamá é conhecida por ter contribuído para
a formação do internacional português Nani.
Esta época, os comandados por João Silva ocupam para já o
8º lugar, com oito pontos e sete jornadas já disputadas.
1’ Miguel Pimenta
perdeu a bola para Tino Barbosa perto da área fabrilista, que cruzou para um corte
com o braço de Rui Correia, tendo sido assinalada uma grande penalidade, que o próprio
Tino Barbosa converteu em golo.
O Real inaugurou o marcador numa fase muito prematura do encontro,
onde ainda não se justificava a vantagem para uma das formações.
11’ Catarino serviu
Bolinhas que atirou forte para o fundo das redes.
16’ Miguel Pimenta chutou por cima.
18’ Ruben Guerreiro não acertou com a baliza.
20’ Na resposta a um cruzamento/remate de Ruben Guerreiro,
João Ascenso efetuou uma boa intervenção.
23’ Conhé trocou Miguel Pimenta por Pedro Barros.
24’ Ruben Guerreiro acertou na malha lateral.
32’ O guarda-redes da equipa de Massamá defendeu um primeiro
remate de Ruben Guerreiro, e um segundo de Carlos André, na recarga.
O Fabril estava a superiorizar-se a olhos vistos e parecia
estar próximo de alcançar novo golo.
40’ Ruben Luís negou o golo a Tomás Costa, que tentou o chapéu.
Ao intervalo, André Costa rendeu Liangxuan Gong.
61’ Ruben Guerreiro cedeu o seu lugar a Danilo Serrano.
66’ Bolinhas acertou nas malhas laterais.
68’ Catarino foi substituído por Luís Costa.
70’ Na sequência
de um cruzamento de Pedro Barros e de um alívio incompleto da defesa do Real, Nuno
Jorge com um remate forte assinalou a reviravolta.
71’ Saiu Vítor Ladeiras, entrou Luís Mota.
74’ Paulinho foi rendido por Gonçalo Ventura.
76’ Bolinhas desmarcou
Carlos André, que na cara de João Ascenso não foi egoísta e serviu Pedro Barros,
que fez o 3-1.
Depois do golo marcado, o Fabril geriu a vantagem nos últimos
minutos, de forma tranquila.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do conjunto
barreirense, depois de várias partidas sem vencer.
Ainda os espetadores procuravam o melhor lugar para assistir
à partida, já o Real se tinha colocado em vantagem, na conversão de uma grande penalidade
resultante de um erro defensivo dos homens da casa, no qual Miguel Pimenta perdeu
a bola em zona proibida.
Mesmo em desvantagem, os fabrilistas exibiram a sua superioridade
e conseguiram empatar aos 11’, por Bolinhas, e estar por diversas vezes perto de
chegar ao 2-1 no que restou da primeira parte, mas o desacerto na hora da finalização
e a boa exibição de João Ascenso adiaram os golos para o segundo tempo.
Foi já nos últimos vinte minutos do encontro, e já com as três
substituições efetuadas que o Fabril finalmente apontou o segundo tento, por intermédio
de Nuno Jorge, seguindo-se o 2-1 pouco tempo depois, por Pedro Barros.
Até ao último apito do juiz da partida, a formação orientada
por Conhé foi gerindo a vantagem de forma conveniente e tranquila, longe da sua
baliza.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do GD Fabril…
Ruben Luís esteve seguro quando foi chamado a intervir;
Carlos André, completamente inibido de qualquer egoísmo, apoiou convenientemente
o ataque e fez o passe para o 3-1; Rui Correia cometeu a grande penalidade;
Marinheiro venceu muitos dos duelos devido à sua velocidade e capacidade
de antecipação; e Paulo Letras foi regular;
Luis Conceição; Nuno Jorge, empenhado, marcou o tento que assinalou
a reviravolta; e Miguel Pimenta perdeu a bola em zona proibida no lance que
viria a originar o “penalty” e acabou por ser substituído de forma estranha a meio
da primeira parte, sem aparentar problemas físicos;
Ruben Guerreiro nem sempre foi feliz nas suas participações no desafio, mas
esteve muito interventivo; Bolinhas marcou um belo golo e desenhou a jogada
do 3-1; e Catarino procurou sempre o segundo poste, pelo menos como ponto
de partida para uma desmarcação, e embora não tenha marcado, fez a assistência para
o 1-1;
Pedro Barros acrescentou maior poder ofensivo ao meio-campo e apontou o
tento da tranquilidade; e Danilo Serrano e Luís Costa refrescaram
o ataque.
Quanto aos jogadores do Real…
João Ascenso, apesar dos três golos sofridos,
apontou uma boa exibição;
David Rosa teve a vida complicada com Bolinhas
pela frente; Miguel Santos foi o patrão da defesa, vigiando Catarino bem
de perto; Jibril não é mau a jogar com os pés; e Liangxuan Gong, mais
um futebolista chinês em Portugal, foi um destro no lado canhoto;
Bernardo Ribolhas resolveu com subtileza vários
problemas a meio-campo; Paulinho foi esforçado, nem sempre de forma muito
conseguida; e Vítor Ladeiras não teve grande sucesso a fazer a ponte entre
o miolo e o ataque;
Tino Barbosa (conquistou e converteu em golo
a grande penalidade) e Tomás Costa trocaram de flanco entre si por diversas
ocasiões; e Diogo Caramelo perdeu a maioria dos duelos com os defesas fabrilistas;
André Costa entrou para lateral-esquerdo e
teve imensas dificuldades em travar o flanco direito do conjunto barreirense; e
Luís Mota e Gonçalo Ventura pouco acrescentaram.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da III Divisão
– Série E:
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