“Queremos cristianizar o meu filho, só que ainda não decidimos em que religião”. As melhores frases de David Beckham
David Beckham era um exímio marcador de livres
David Beckham era um belíssimo futebolista,
mas, sobretudo, um fenómeno mediático. Era um exímio executante de livres, que
conheceu o ponto alto da carreira em 1999, quando venceu Liga
dos Campeões, campeonato, Taça de Inglaterra e Taça Intercontinental pelo Manchester
United e foi eleito melhor médio e melhor jogador do ano para a UEFA, tendo
também sido segundo classificado na Bola de Ouro e do prémio de melhor jogador
do ano para a FIFA – em ambos, perdeu o galardão para o brasileiro Rivaldo (Barcelona).
Hoje é multimilionário e um dos
donos do Inter Miami, mas não nasceu num berço de ouro: a mãe era cabeleireira
e o pai era canalizador. Nasceu e cresceu em Londres e até fez parte da
formação no Tottenham,
mas concluiu-a no clube de que era adepto, o Manchester
United. “Os meus pais sempre me apoiaram na minha vida. Desde que tinha
sete anos”, afirmou, talvez esquecido dos primeiros sete anos de vida ou sugerindo
que os progenitores não cumpriram bem o seu papel nesse período. Apesar do estrelato e de aparecer
regularmente bem vestido e bem penteado, foi revelando aqui e ali que o dom que
tinha na colocação da bola era inversamente proporcional ao que denotava na
oratória. “Não podemos culpar ninguém, foram apenas erros individuais”, disse
um dia. Noutra ocasião perguntaram-lhe se
ia batizar o filho na religião cristã, tendo o Spice Boy mostrado que
não estava propriamente preparado para responder: “Sem dúvida que queremos
cristianizar o Brooklyn, isso é seguro. Só ainda não decidimos em que religião.” Apesar das gaffes e da
fama, nunca perdeu o bom humor: “No Real
Madrid, todos nos cumprimentávamos com um beijo. Quando estava a jogar pela
seleção
inglesa contra a Jamaica,
o Aaron Lennon ia substituir-me. Então inclinei-me em direção a ele, mas depois
pensei: ‘nah, é melhor não’.” Certamente que não venceria um
prémio de literatura, mas tem recordes e um palmarés muito interessantes: foi o
primeiro inglês a ganhar títulos em quatro países (Inglaterra, Espanha, Estados
Unidos e França), a marcar em três Mundiais (1998, 2002
e 2006) e a chegar aos 100 jogos na Liga
dos Campeões e é ainda o detentor dos recordes de mais golos de livre
diretos na Premier
League (18) e de mais golos de livre na liga
inglesa numa só época (cinco em 2000-01).
No Manchester
United (1992–2003) venceu seis campeonatos, duas Taças de Inglaterra, duas
Charity Shields (Supertaças), uma Liga
dos Campeões e uma Taça Intercontinental. No Real
Madrid (2003–2005) ganhou um campeonato e uma Supertaça de Espanha. No LA
Galaxy (2003–2005) conquistou dois campeonatos da MLS (2011 e 2012). E, na
última temporada carreira, arrebatou uma liga francesa pelo Paris
Saint-Germain (2012-13). Ficou a faltar um troféu pela seleção
inglesa, pela qual somou 115 internacionalizações e 17 golos.
Sem comentários:
Enviar um comentário