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sábado, 7 de janeiro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica B e Feirense

 
 

domingo, 2 de dezembro de 2018

Benfica do "lento, lento, lento" a reentrada a todo o gás

Rafa em disputa de bola com Bruno Nascimento
O Benfica voltou este sábado às vitórias e a exibir, pelo menos durante a segunda parte, futebol de grande qualidade, na receção ao Feirense (4-0) que valeu a subida provisória ao segundo lugar, horas antes de o Sp. Braga receber o Moreirense e na antevéspera de uma difícil deslocação do Sporting a Vila do Conde.

Para encerrar uma semana atribulada, na qual Rui Vitória esteve com um pé de fora do clube, conforme assumiu Luís Filipe Vieira, os encarnados iniciaram o encontro precisamente como o seu presidente não queria: a jogar "lento, lento, lento". Durante uma primeira parte praticamente sem qualquer bruaá, fizeram-se ouvir os assobios de parte dos adeptos benfiquistas, insatisfeitos com a falta de dinâmica da circulação de bola, a incapacidade para chegar com perigo à área contrária e os contra-ataques venenosos dos fogaceiros. Um livre de Pizzi defendido por Caio Secco, aos 28 minutos, foi a única situação de perigo da etapa inicial.

domingo, 19 de agosto de 2012

Segunda Liga | Feirense 2-4 Benfica B


Esta manhã, no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, o Benfica B derrotou o Feirense por 4-2, num jogo a contar para a 2ª jornada da Segunda Liga. Ivan Cavaleiro (2), Miguel Rosa e Djaniny marcaram para os encarnados, e Pires (2) para os fogaceiros.

sábado, 20 de agosto de 2011

Liga ZON Sagres | Benfica 3-1 Feirense



O Benfica venceu esta noite o Feirense por 2-1 num jogo a contar para a 2ª jornada da Liga ZON Sagres.

Os encarnados apresentaram-se em campo na máxima força, com o seu melhor onze para um jogo do género: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Capdevilla; Javi Garcia, Gaitán (Witsel), Nolito (Enzo Peréz) e Aimar (Bruno César); Saviola e Cardozo.

Já os fogaceiros, equipa que cujos jogadores e forma de jogar desconhecia: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano e Serginho (Stopira); Diogo Cunha e Sténio; Diogo Rosado, Bamba (Mika) e Ludovic; Rabiola (Jonathan).

O Feirense até entrou bem no jogo, mas a jogar em casa o Benfica começou a tornar-se dominador a partir dos primeiros 10 minutos, e aí, em igual período, atravessou a melhor fase na partida, criando quatro ocasiões, a primeira por Saviola à malha lateral aos 11’, a segunda na sequência de um lançamento lateral de Maxi (que já se sabe que é como um canto) encontrou a cabeça de Cardozo que assim assistiu Nolito para que o espanhol fizesse o 1-0, estavam decorridos 13 minutos.
De salientar dois aspectos: a importância do gesto de Cardozo, que para além de ter amortecido a bola para Nolito, conseguiu igualmente confundir a defesa contrária, o que possibilitou ao espanhol estar mais desmarcado.
E depois, o antigo jogador do Barcelona B marcou pelo 5º jogo oficial consecutivo, igualando um recordo de Eusébio.

A fase do Benfica continuou, e poucos minutos depois, Gaitán acertou no poste, e novamente, perto dos 20’, Aimar atirou à malha lateral.

A partir daí o Benfica foi reduzindo um pouco a intensidade de jogo, no entanto, nesta fase o Feirense estava a acusar demasiado o golo sofrido e revelou alguma falta de ambição, o que aliada à inferioridade técnico/táctica comparativamente as águias, tornou-se um sério obstáculo para as ambições dos fogaceiros.
Foram valendo algumas iniciativas individuais, sobretudo do “speedy González” Ludovic no lado esquerdo, causando uma dor de cabeça a Maxi, e de outros jogadores que vestiam de azul, que face à pouca confiança que tinham, muitas vezes precipitavam-se e tentavam encontrar como solução remates a uma distância demasiado longe da baliza encarnada.
Até ao intervalo o Benfica foi dominando e controlando o jogo, criando oportunidades, mas não com a intensidade do período dos 10 aos 20 minutos, e por isso, não conseguiu ir com melhor resultado para o intervalo do que o 1-0.

O Feirense que na primeira parte fez lembrar as equipas espanholas da segunda metade da tabela que iam jogar a Camp Nou cheias de medo, na segunda parte entraram com uma atitude diferente e aos 52 minutos chegaram à igualdade, através de um cabeceamento de Rabiola muito bem sucedido.

A partir daí, o jogo foi muito equilibrado, chegando mesmo a estar algo partido, com as duas equipas a arriscarem à procura da vitória, e curiosamente, até era o Feirense que se ía aproximando com mais facilidade da área do Benfica, e aí destaco um remate de Diogo Rosado que obrigou Artur a aplicar-se.

No entanto, o Benfica não podia de forma alguma atrasar-se tanto em relação ao FC Porto que tinha vencido na noite anterior, e foi à procura do segundo golo, primeiro num livre de Cardozo que obrigou Paulo Lopes a uma defesa apertada, e depois, veio o 2-1, após uma jogada individual de bastante insistência de Maxi pela direita, o uruguaio serviu Cardozo para este colocar de novo os encarnados em vantagem, estavam decorridos 75 minutos.

No entanto, a turma de Santa Maria da Feira não baixou os braços, e procurou o 2-2, e nesse período, houve uma jogada polémica na grande área do Benfica, com Javi Garcia a empurrar Ludovic, o árbitro optou por não marcar, e de facto é um lance que deixa muitas dúvidas, porque tudo depende da intensidade, e depois, pela velha história de que se em todas as situações destas fossem marcadas grandes penalidades, havia imensas em todos os jogos.

Do outro lado, o Benfica ganhou confiança, e após passe de Witsel, Bruno César num lance de génio ultrapassa três adversários, levanta a cabeça e num remate fantástico faz o 3-1 aos 90+1’, possivelmente, o principal motivo de conversa na imprensa desportiva de amanhã.


Sobre ilações a tirar, penso que o Benfica voltou a acusar demasiada confiança quando tinha o jogo controlado e terá de trabalhar mais para ser uma equipa mais forte a defender um resultado vantajoso, e aqui há que trabalhar tudo, seja o ataque para que permita rapidamente aos encarnados chegar a um resultado que coloque “KO” os adversários, assim como a organização defensiva (foram seis golos sofridos nos últimos quatro jogos oficiais), tal como controlar psicologicamente a confiança demasiada excessiva que a equipa ganha quando se encontra em vantagem.
De resto, devo dizer que para este tipo de jogo o Benfica apresentou o melhor onze.
Ok, podemos dizer que talvez Capdevilla não esteja actualmente melhor que Emerson, e claro, muitos benfiquistas preferiam ver Witsel de inicio em vez de Cardozo, no entanto, o espanhol só adquire ritmo jogando, e o paraguaio é, a meu ver, um jogador talhado para este tipo de jogos.
O facto de o adversário ser muito inferior ao Benfica e ir à Luz procurar jogar para o empate, leva a que jogue com uma linha mais recuada, e por isso, em vez de assistirmos a uma batalha a meio-campo ou a um jogo partido, é um tipo de jogo em que os encarnados encostam o oponente às cordas, e por isso, faz sentido haver um avançado mais posicional como Cardozo para acrescentar algo lá na área, o que no caso são centímetros e uma capacidade de finalização que a qualquer momento pode desequilibrar o marcador a favor do Benfica, e isso foi de mais evidente, porque o paraguaio fez um golo e uma assistência.
Quando o Benfica for o desfavorecido, quando tiver de jogar com uma equipa que jogue com uma linha mais avançada, quando for preciso mobilidade para chegar à baliza contrária e não haver o luxo de se poder jogar com um jogador mais posicional (porque aí praticamente é estar a jogar com 10, e isso viu-se contra o Arsenal), aí sim, faz todo o sentido que jogue Witsel em vez de Cardozo, ficando o ataque entregue a Saviola, no entanto, não deixando de estar apoiado de jogadores com características ofensivas como Aimar, Witsel, Nolito e Gaitán por exemplo.
Já Bruno César, no pouco tempo que esteve em campo teve um lance de génio que resultou no terceiro golo, e agora, os adeptos vão pedir a sua presença em campo durante mais tempo, e se lances destes se forem repetindo, está aqui uma ameaça bem séria à titularidade que hoje foi de Gaitán e Nolito.

Quanto ao Feirense, gostei da atitude na segunda parte, no entanto, creio que está longe de poder lutar pelo 9º/10º lugar a que o seu treinador se propõe, e digo isto por duas razões: pela forte concorrência e sobretudo pela falta de ambição e de experiência que a equipa revelou na primeira parte. Há muito trabalho pela frente e não me surpreenderá se os fogaceiros passarem boa parte da temporada abaixo da linha de água, ou pelo menos, perto desses lugares.
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