quarta-feira, 23 de abril de 2025

Um dos melhores voleibolistas portugueses de sempre. Quem se lembra de Miguel Maia?

Miguel Maia esteve 36 anos no ativo, entre 1987 e 2023
Um dos melhores voleibolistas portugueses de sempre. E não é preciso ser um grande seguidor ou apreciador de voleibol para reconhecer o seu nome e a importância que teve para a modalidade.
 
Começou a jogar com apenas seis anos, por influência do pai, que estava ligado à modalidade na Académica de Espinho, iniciou a carreira verdadeiramente dita aos 16 e só a encerrou aos 52, tendo estado em atividade na alta competição entre 1987 e 2023.
 
Ao longo desse percurso destacou-se sobretudo pelos dois quartos lugares em Jogos Olímpicos ao lado de João Brenha na vertente de voleibol de praia, em Atlanta (1996) e Sydney (2000), mas também por um extenso palmarés no pavilhão.
 
 
Um dos pontos altos da carreira foi a conquista da já extinta Top Teams Cup, competição europeia que venceu com o Sp. Espinho, em 2000-01.
 
Conquistou também por 15 vezes o campeonato nacional da I Divisão – um pela Académica de Espinho (1989-90), quatro pelo Sporting (1991-92, 1992-93, 1993-94 e 2017-18) e onze pelo Sp. Espinho (1994-95, 1995-96, 1996-97, 1997-98, 1998-99, 1999-00, 2005-06, 2006-07, 2008-09, 2009-10 e 2011-12).
 
Ergueu ainda por nove vezes a Taça de Portugal – uma pelo Sporting (1992-93) e oito pelo Sp. Espinho (1995-96, 1996-97, 1997-98, 1998-99, 1999-00, 2000-01, 2007-08 e 2016-17) – e por seis ocasiões a Supertaça nacional – duas pelo Sporting (1991-92 e 1993-94) e quatro pelo Sp. Espinho (1994-95, 1996-97, 1997-98 e 1999-00).
 
 
Depois de uma primeira passagem por Alvalade durante a década de 1990, o que lhe valeu a distinção com o Prémio Stromp na categoria Atleta em 1992, foi o principal rosto da reativação da modalidade no clube verde e branco em 2017, depois de ter convencido o então presidente Bruno de Carvalho a abraçar o projeto.
 
Acabou e começou o seu percurso na Académica de Espinho, onde chegou a partilhar o balneário com o filho Guilherme Maia, e teve ainda curtas passagens pelo Esmoriz (2003-04) e pelos italianos do Reima Crema (2004-05).
 
 
“Saí pela porta por onde entrei, com humildade e muitos sonhos à mistura. Podia tê-lo feito de muitas maneiras, até com um jogo de despedida, numa vitória, com um título, numa idade menos cansada. Mas tudo foi fluindo como começou: sem demasiados planos. Nem nos meus maiores sonhos imaginei jogar tanto tempo”, afirmou o distribuidor aquando do anúncio do final de carreira, em junho de 2023. 



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