sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Sintrense no Campeonato de Portugal

Dez jogadores importantes na história recente do Sintrense
Fundado a 7 de outubro de 1911 por vários alunos da Escola Domingos José Morais, o Sport União Sintrense tem sido ao longo de mais de um século um dos clubes mais representativos do concelho de Sintra, participando assiduamente nos campeonatos nacionais desde meados da década de 1950.

Entre 1964 e 1978 e em 1989-90 competiu na II Divisão Nacional, na altura o segundo escalão do futebol português. Mais tarde participou por cinco vezes na já extinta II Divisão B (1990-91, 1992-93, 1993-94, 1998-99 e 2003-04) e desde 2013-14 que compete no Campeonato de Portugal.

Em termos de Taça de Portugal, o melhor que o Sintrense conseguiu foi chegar aos oitavos de final em 1969-70 e 1971-72.

Os rostos mais visíveis da formação do clube são os internacionais portugueses Luís Loureiro e Nélson Semedo, assim como o internacional guineense Mama Baldé.

Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo Sintrense no Campeonato de Portugal.

10. Rafael Marques (60 jogos)

Rafael Marques
Guarda-redes lisboeta formado maioritariamente no Alverca, concluiu a formação e iniciou o percurso como sénior no Olivais e Moscavide, tendo ainda passado pelo Oriental antes de assinar pelo Sintrense a meio da época 2012-13, marcada pela promoção ao então reformulado terceiro escalão do futebol nacional, o Campeonato Nacional de Seniores.
Nas duas temporadas que se seguiram amealhou 60 encontros (59 como titular) e 62 golos sofridos no Campeonato de Portugal.
No verão de 2015 regressou ao Oriental, então na II Liga.


9. Hugo Pina (64 jogos)

Hugo Pina
Defesa central/médio defensivo formado no Sporting ao lado de José Fonte, Custódio, Miguel Veloso, Semedo, Hugo Viana, Yannick Djaló, Silvestre Varela, Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo, entre outros, passou pela equipa B dos leões, pelo futebol espanhol e por clubes como Olivais e Moscavide, Oriental, Torreense, Atlético, Mafra e União de Leiria antes de ingressar pela primeira vez no Sintrense no verão de 2016.
Na primeira metade da época 2016-17 atuou em 17 partidas (todas como titular) no Campeonato de Portugal e apontou três golos, diante de Oriental (dois) e Atlético. “É um clube muito estável, que dá todas as condições aos jogadores para se preocuparem apenas com o futebol, neste momento é um clube recomendável e arrisco-me a dizer que é um dos melhores do país a este nível. Treinamos de manhã, o pessoal de Lisboa tem direito a carrinha com gasóleo pago, equipamentos novos, balneários novos, ordenados tudo a dia, nada a apontar”, afirmou ao Maisfutebol em dezembro de 2016, cerca de um mês antes de se transferir para o vizinho 1º Dezembro.
No entanto, haveria de voltar a vestir a camisola amarela e azul entre 2018 e 2020, período no qual totalizou 47 jogos (42 a titular) e três golos no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores.
Após esta segunda passagem pelo clube, pendurou as botas, aos 36 anos.



8. Fábio Pala (74 jogos)

Fábio Pala
Defesa lateral de grande projeção ofensiva, formou-se e iniciou-se como futebolista sénior no Casa Pia, tendo ainda estado vinculado ao Vitória de Setúbal, que por sua vez o cedeu aos gansos e ao Pinhalnovense, antes de ingressar no Sintrense no verão de 2017.
Ao longo de três anos em Sintra amealhou 74 partidas (71 a titular) e quatro golos no Campeonato de Portugal.
No verão de 2020 transferiu-se para o Amora.



7. Herlander (75 jogos)

Herlander Tomé
Avançado angolano que se estreou na equipa principal do Sp. Lourel aos 16 anos, concluiu a formação no Estoril e voltou ao Sp. Lourel antes de assinar pela primeira vez no Sintrense no verão de 2013.
Nessa primeira passagem pelo clube amealhou 48 encontros (30 a titular) e dois golos no Campeonato de Portugal ao longo de dois anos.
Entretanto Herlander deixou Sintra e representou Loures, Sp. Ideal, Sacavenense e os cipriotas do DOXA, acabando por regressar ao Sintrense no verão de 2018 para somar mais 27 jogos (17 a titular) e cinco golos no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores até janeiro de 2010, quando se transferiu para o União de Santarém.
“Eu gosto muito do Sintrense. Ajudou-me bastante numa fase complicada, pois tive uma lesão na época passada e estive 8/9 meses parado. No Sintrense ajudaram-me bastante a recuperar, a voltar a jogar e a sentir-me novamente feliz”, afirmou ao portal zerozero em fevereiro de 2020.
“Dei tudo pelo Sintrense enquanto lá estive e sempre disse que a minha prioridade não era sair. Não escondo que foi difícil, mas tenho de olhar também para mim e não apenas para o lado desportivo, até porque já não sou nenhum miúdo”, acrescentou, justificando a mudança para o emblema ribatejano.



6. Rodolfo Barata (76 jogos)

Rodolfo Barata
Guarda-redes lisboeta que jogou nas camadas jovens do Benfica ao lado de Sílvio, Tiago Gomes, Manuel Fernandes e Miguel Veloso, concluiu a formação no Estoril e passou pelos seniores de Oeiras e Real SC antes de ingressar pela primeira vez no Sintrense no verão de 2008, na altura para competir durante três anos na antiga III Divisão Nacional.
Entretanto passou por Eléctrico e Fátima antes de regressar a Sintra no verão de 2015 para amealhar 44 partidas e 47 golos sofridos no Campeonato de Portugal ao longo de um ano e meio, tendo dado o salto para o Olhanense, então na II Liga, em janeiro de 2017.
Após uma passagem pelo Trofense voltou ao Sintrense em 2018-19, época em que atuou em 32 jogos e sofreu 41 golos no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores.
A seguir a essa temporada de regresso em Sintra rumou ao Casa Pia.



5. Rodrigo Parreira (79 jogos)

Rodrigo Parreira
Avançado que dividiu a formação entre Benfica e Belenenses e que chegou a jogar pela equipa principal dos azuis do Restelo, foi emprestado pelo emblema da Cruz de Cristo ao Sintrense em 2013-14, já após ter sido cedido ao 1º Dezembro na época anterior.
Nessa primeira aventura com a camisola amarela e azul atuou em 30 jogos (27 a titular) no Campeonato de Portugal e apontou sete golos, diante de Futebol Benfica (três), Casa Pia, Loures, Oriental e Praiense.
Seguiram-se passagens por Atlético, Operário Lagoa e Olhanense, assim como pelos espanhóis do Barbadás, antes de regressar ao Sintrense no verão de 2018 para somar mais 49 encontros (29 a titular) e 15 remates certeiros no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores.
Após a eclosão da pandemia de covid-19 emigrou para o Luxemburgo.



4. Hugo Bral (83 jogos)

Hugo Bral
Médio ofensivo que concluiu a formação no Belenenses, passou pelos seniores de Praiense, Casa Pia, Marítimo B, Fátima e Pinhalnovense antes de assinar pelo Sintrense no verão de 2013.
Em três temporadas em Sintra totalizou 83 partidas (68 a titular) e nove golos no Campeonato de Portugal.
Após a aventura com a camisola amarela e azul fez uma pausa na carreira, tendo-a reatado em 2017-18 ao serviço do Pêro Pinheiro.



3. Pipas (87 jogos)

Pipas

Médio ofensivo natural de Sintra, dividiu a formação entre Sintrense, Belenenses e 1º Dezembro, tendo transitado para o futebol sénior no emblema de São Pedro de Penaferrim.
No verão de 2016, numa altura em que já tinha 25 anos, regressou ao Sintrense para totalizar 87 encontros (75 a titular) e 14 remates certeiros no Campeonato de Portugal ao longo de quatro temporadas.
No verão de 2020 regressou ao 1º Dezembro.



2. Filipe Gaspar (100 jogos)

Filipe Gaspar
Defesa lateral natural do concelho de Cascais e com formação concluída no Estoril, mudou-se para o Sintrense quando transito para sénior, em 2013-14.
Em cinco temporadas em Sintra amealhou 100 partidas (90 a titular) e um golo (ao Fabril, em maio de 2017) no Campeonato de Portugal.
No verão de 2018 mudou-se para o Loures.



1. Rui Monteiro (119 jogos)

Rui Monteiro
Médio natural de Sintra que dividiu a formação entre Sp. Lourel e Belenenses, passou pelos seniores do Casa Pia e pelo Marítimo B antes de ingressar no Sintrense no verão de 2013.
Em quatro temporadas de amarelo e azul amealhou 119 encontros (114 a titular) no Campeonato de Portugal e apontou 35 golos (entre os quais 18 na conversão de penáltis), registo que faz dele o melhor marcador de sempre do clube na competição.
No verão de 2017 transferiu-se para o Torreense. “Terminou a minha ligação ao Sport União Sintrense, clube em que estive nas últimas quatro épocas, clube pelo qual realizei mais de 120 jogos oficiais e que tantas alegrias me deu. Clube que me diz muito, onde aprendi com todas as pessoas que por lá passaram e que me fizeram evoluir enquanto jogador e homem. Saio orgulhoso e de consciência tranquila, tudo fiz pelo clube que tive a honra e o prazer de representar enquanto jogador e capitão”, escreveu no Facebook aquando da despedida.






 







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