Celtic passou um mau bocado no McDiarmid Park em setembro de 2012 |
Em
2012-13 o Celtic ficou integrado no mesmo grupo da Liga dos Campeões
que o Benfica (e também que Barcelona e Spartak Moscovo), o
que me levou a querer espreitar o jogo dos católicos para a liga
escocesa no terreno do St. Johnstone a 15 de setembro de 2012, a
quatro dias da deslocação das águias a Glasgow.
Na
altura, a principal estrela dos verde e brancos, o possante avançado
grego Georgios Samaras, encontrava-se lesionado. Mas
havia ainda um gigante guarda-redes inglês que me pareciam muito
seguro, Fraser Forster; um médio queniano que me impressionava pela
rotatividade e qualidade de passe, Victor Wanyama; e
ainda um conjunto de jogadores internacionais escoceses como o
central/lateral esquerdo Charlie Mulgrew, o médio defensivo Scott
Brown e os extremos James Forrest e Kris Commons, assim
como internacionais por outros países como o lateral direito sueco
Mikael Lustig, o lateral esquerdo hondurenho Emilio Izaguirre e o
ponta de lança venezuelano Miku. O treinador do campeão escocês
era o norte-irlandês Neil Lennon.
Do
lado do St. Johnstone, também orientado por um norte-irlandês
(Steve Lomas), estava um conjuntos de jogadores desconhecidos no
panorama internacional. Talvez
o guarda-redes internacional norte-irlandês Alan Mannus fosse o
menos desconhecido de uma equipa que na época anterior tinha
concluído o campeonato na sexta posição.
No
McDiarmid Park, em Perth, Grégory Tadé restabeleceu a igualdade aos
18 minutos, após passe de Rowan Vine. E
mais de uma hora depois, aos 80', Nigel Hasselbaink – sobrinho de
Jimmy Floyd Hasselbaink, antigo jogador de Campomaiorense e Boavista
–, assistiu Vine para o 2-1.
“O
Celtic parecia ir construir um triunfo tranquilo quando entrou
praticamente a vencer, com um golo madrugador de Commons, no entanto,
a partir daí os jogadores subvalorizaram o adversário e o valor da
partida, parecendo estar com a cabeça noutro sítio –
provavelmente
a pensar já no jogo da Champions diante do Benfica, a meio da
próxima semana – e,
apesar da qualidade técnica de uma qualidade técnica superior,
foram inferiores ao modesto St. Johnstone, que conseguiu a igualdade
aos 18’ e foi tendo o ascendente no encontro. No
segundo tempo, o treinador da formação de Glasgow ainda tentou
agitar as coisas com as substituições, porém, a toada do jogo
foi-se mantendo até que, já perto do fim, os
homens da casa chegaram ao 2-1, que acabaria por ser o resultado
final”, escrevi para uma crónica sobre o encontro neste blogue.
Ainda
assim, individualmente destaquei as qualidades de alguns jogadores do
Celtic: “Brown,
regressado de lesão, trabalhou muito e revelou-se forte no desarme;
Wanyama mostrou capacidade de passe e soltou-se mais da sua posição
em comparação com o seu colega do miolo; e
Commons, provavelmente o melhor da sua equipa, apontou um belo golo,
foi o homem das bolas paradas e revelou um forte pé esquerdo.”
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