terça-feira, 9 de agosto de 2022

A minha primeira memória de... um jogo entre Benfica e equipas dinamarquesas

Luisão impõe-se no jogo aéreo no jogo do Parken Stadion
Se no tempo da Taça dos Campeões Europeus e da Taça das Taças o Benfica defrontou equipas dinamarquesas em cinco ocasiões (num total de dez jogos), a reformulação da agora denominada Liga dos Campeões afunilou o número de países representados na principal prova continental, o que levou a que os conjuntos da Dinamarca enfrentassem mais dificuldades para entrar na competição.

A minha primeira memória de um jogo entre os encarnados e equipas dinamarquesas remonta, por isso, ao segundo semestre de 2006, quando as águias de Fernando Santos defrontaram o FC Copenhaga, que fazia a sua estreia na fase de grupos da Champions, na primeira jornada, a 13 de setembro.




No Parken Stadion, a turma benfiquista não foi além de um empate a zero frente a um conjunto nórdico que tinha como principal nome Jesper Grønkjær, antigo extremo de Ajax, Chelsea e Atlético Madrid, e como treinador o antigo internacional norueguês Ståle Solbakken. Na principal situação de perigo do encontro, Paulo Jorge atirou ao poste aos 75 minutos.

“Um Benfica que continua a não convencer e a praticar um futebol lento, pouco apoiado e sem a criatividade necessária para criar oportunidades de golo empatou a zero no Estádio Parken. Obteve assim um ponto em casa do FC Copenhaga, que ontem, na partida a contar para a primeira jornada do Grupo F da Liga dos Campeões, realizou a sua estreia na mais importante competição europeia de clubes. Frente ao campeão dinamarquês em título, sempre apoiado por um público entusiástico, o clube da Luz (que contou com o apoio de 200 adeptos nas bancadas em Copenhaga) voltou a revelar fragilidades, quatro dias depois da má estreia na Liga portuguesa, marcada por uma pesada derrota (três golos sem resposta), três expulsões e uma exibição descolorida no Estádio do Bessa, diante do Boavista”, resumiu o Diário de Notícias no dia seguinte.



Entretanto, as duas equipas disputaram mais três jogos até se voltarem a defrontar na Luz na 5.ª jornada da fase de grupos, a 21 de setembro. Para esse encontro os dois conjuntos entraram com quatro pontos, menos cinco do que o Manchester United e menos dois do que o Celtic, o que mantinha o apuramento para os oitavos de final em aberto.

Obrigados a ganhar, os encarnados foram arrasadores na primeira parte, resolvendo o assunto nos primeiros 45 minutos. O lateral esquerdo brasileiro Léo, assistido por Katsouranis, abriu o ativo logo aos 14', enquanto Miccoli ampliou a vantagem logo a seguir, a passe de Nuno Gomes (16'). Mais perto do intervalo, o pequeno bombardeiro italiano bisou na recarga a um remate de longe de Nuno Gomes defendido de forma incompleta por Jesper Christiansen (37'). O 3-0 perdurou até bem perto do apito final, quando o avançado internacional sueco reduziu Marcus Allbäck aos 89'.
Para azar do Benfica, o Celtic baralhou as contas aos vencer na receção ao Manchester United, o que obrigou as águias a vencer em Old Trafford na derradeira jornada para alcançar o apuramento, algo que não veio a acontecer – derrota por 1-3.



Na temporada seguinte, o Benfica voltou a defrontar o FC Copenhaga, desta feita na 3.ª pré-eliminatória de acesso à Champions.

Na primeira-mão, na Luz e ainda com Fernando Santos como homem do leme, Rui Costa marcou os dois golos dos encarnados (25 e 85 minutos) na vitória sobre os dinamarqueses – pelo meio, Atiba Hutchinson faturou para os nórdicos (35').



Na capital da Dinamarca e já com José Antonio Camacho no banco benfiquista, a equipa portuguesa venceu por 1-0, graças a um golo de Kostas Katsouranis (17'), confirmando assim o apuramento para a fase de grupos.









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