Dez jogadores importantes na história do Alcanenense |
Fundado a 31 de janeiro de 1942, o
Atlético Clube Alcanenense tem sido um dos mais representativos clubes do
distrito de Santarém, uma vez que soma 20 participações na antiga III Divisão
Nacional, uma na II Divisão B e cinco no Campeonato
de Portugal.
Paralelamente, o emblema de
Alcanena conquistou por cinco vezes o título distrital scalabitano: 1968-69,
1973-74, 1994-95, 2007-08 e 2011-12.
Ainda assim, tem sido no futebol
juvenil que o clube ribatejano mais se tem destacado recentemente.
Voltando ao Campeonato
de Portugal, a formação do Médio Tejo contabilizou ao longo de cinco
presenças um total de 64 vitórias, 39 empates, 53 derrotas e um saldo de
205-175 em golos em 156 jogos.
Vale por isso a pena recordar os
dez futebolistas com mais jogos pelo Alcanenense no Campeonato
de Portugal.
10. Elton Cruz (50 jogos)
Elton Cruz |
Médio de elevada estatura (1,87
m) natural de Porto de Mós e com uma grande ligação ao Portomosense, passou
também por Monsanto e União
de Leiria antes de ingressar no Alcanenense no verão de 2014.
Ao longo de duas épocas e meia de
aurinegro amealhou 50 partidas (33 a titular) e quatro golos no Campeonato
de Portugal, ajudando o emblema do Médio Tejo a manter-se nos patamares
nacionais.
No início de 2017 regressou ao
seu Portomosense.
9. Bruno Ferreira (55 jogos)
Bruno Ferreira |
Defesa que jogou ao lado de Renato
Sanches nas camadas jovens do Benfica,
concluiu a formação no Alcanenense, tendo conquistado em 2014-15 o título
distrital de juniores da AF Santarém.
Em 2016-17 transitou para a equipa principal, pela qual amealhou 55
encontros (27 a titular) e três golos no Campeonato de Portugal ao longo de duas temporadas, não conseguindo
evitar a despromoção aos distritais scalabitanos em 2018.
Após a descida de divisão pendurou as botas, quando tinha apenas 21 anos.
8. Carlos Oliveira (59 jogos)
Carlos Oliveira |
Médio ofensivo/extremo que
concluiu a formação da União
de Leiria, chegou a Alcanena a meio da primeira época de sénior, em janeiro
de 2015.
Na primeira passagem pelo emblema aurinegro, de um ano e meio, amealhou
40 encontros (27 a titular) e quatro golos no Campeonato de Portugal, ajudando a equipa a permanecer nos
patamares nacionais.
No verão de 2016 transferiu-se para o Marinhense, mas em novembro de 2017
regressou ao clube do Médio Tejo para atuar em 19 jogos (17 a titular) e marcar
um golo ao Caldas numa campanha que culminou na descida aos distritais da AF Santarém.
Após a despromoção emigrou para a Suíça, onde continuou a jogar futebol.
7. Paz Miguel (59 jogos)
Paz Miguel |
Disputou o mesmo número de jogos
de Carlos Oliveira, mas amealhou mais 1296 minutos em campo – 5095 contra 3799.
Defesa central nascido em Torres Novas e que se iniciou no futebol sénior
em 1990-91 com a camisola do Clube Desportivo de Torres Novas, passou ainda por
Atlético Riachense, União de Almeirim, Rio Maior e Monsanto antes de ingressar
no Alcanenense em 2010-11, aos 38 anos.
Na segunda época no clube festejou a conquista do título distrital da AF
Santarém e em 2012-13 ajudou os aurinegros a alcançarem um segundo lugar na
Série D da III Divisão que valeu o acesso à edição inaugural do Campeonato de Portugal.
No anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores amealhou 59 partidas (58 a titular) entre
agosto de 2013 e janeiro de 2016, regressando depois ao Torres Novas, quando já
tinha... 44 anos.
A sua longevidade permitiu-lhe treinar com o filho, Miguel Miguel, e até
mesmo defrontá-lo num jogo frente à União de Leiria em abril de 2015.
6. Luís Oliveira (62 jogos)
Luís Oliveira |
Defesa central nascido em Leiria,
fez toda a formação na União
de Leiria, tendo chegado a jogar pela equipa principal na I
Liga em 2011-12, quando ainda era júnior de primeiro ano. Sem a utilização desejada nos leirienses, passou pelo Sp. Pombal antes de ingressar pela primeira vez no
Alcanenense no verão de 2015.
Ao longo de época e meia em Alcanena amealhou 45 jogos (todas a titular)
e dois golos no Campeonato de Portugal antes de se mudar para o Marinhense em
janeiro de 2017.
Porém, voltou a vestir a camisola aurinegra em 2017-18. Embora tivesse
chegado a meio da temporada, foi a tempo de atuar em 18 partidas (todas na
condição de titular) e apontar dois golos, diante de Vilafranquense e Coruchense, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção aos distritais da
AF Santarém.
Após a descida de divisão regressou ao Marinhense.
5. Bob (70 jogos)
Bob |
Médio cabo-verdiano de
características defensivas, entrou no futebol português precisamente pela porta
do Alcanenense, em janeiro de 2015, proveniente do Beira-Mar do Tarrafal.
Ao longo de três anos no clube amealhou 70 partidas (64 a titular) e três
golos no Campeonato de Portugal.
Em 2017-18, época marcada pela despromoção aos distritais da AF Santarém,
esteve no plantel somente até janeiro, quando se transferiu para o Sintrense.
4. Ragner (83 jogos)
Ragner |
Médio brasileiro esquerdino chegou
ao Alcanenense em 2012-13, depois de passagens por Amiense e Monsanto.
Na época seguinte, a da estreia
do Campeonato
de Portugal, atuou em 30 jogos (28 a titular) e apontou quatro golos, diante
de Torreense,
Mafra
e Portomosense (dois), ajudando a formação de Alcanena a assegurar a
permanência.
Em 2014-15 representou o Benfica Castelo Branco, mas depois voltou aos aurinegros para
amealhar mais 53 encontros (52 a titular) e seis golos ao longo de duas
temporadas no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores.
No verão de 2017 transferiu-se para o Vilafranquense.
3. Itto (105 jogos)
Itto |
Mais um jogador brasileiro, neste
caso um lateral esquerdo especialista na execução de bolas paradas que entrou
no futebol português pela porta do Monsanto em 2007-08, tendo ainda voltado ao
seu país antes de ingressar no Alcanenense no verão de 2013.
Na primeira temporada em Alcanena atuou em 16 partidas (todas como
titular) no inicialmente denominado Campeonato Nacional de Seniores e marcou um golo ao Lourinhanense.
Depois de mais um regresso ao Brasil, voltou ao emblema aurinegro em
2015-16 para mais três épocas no clube, tendo nesse período amealhado 89 encontros
(87 a titular) e 14 remates certeiros no Campeonato de Portugal, o que faz dele um dos melhores marcadores
de sempre da formação do Médio Tejo na prova, com os mesmos 15 golos de Danny
Esteves.
Impotente para evitar a despromoção aos distritais da AF Santarém em
2018, mudou-se para os açorianos do Praiense após a descida de divisão.
2. Peu (118 jogos)
Peu |
Outro lateral esquerdo
brasileiro, entrou no futebol português pela porta do Amiense em 2008-09, mas
na época seguinte iniciou um longo trajeto (que ainda hoje dura) no
Alcanenense, apesar de uma curta passagem pelo Monsanto em 2011-12.
Após a conquista da Supertaça AF Santarém em 2009-10 e do título
distrital scalabitano em 2011-12, Peu totalizou 118 partidas (103 a titular) e
um golo no Campeonato de Portugal entre 2013-14 e 2017-18.
Em 2018 mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão, mas desde
então que representa o emblema aurinegro nos distritais da AF Santarém.
1. Filipe Faia (150 jogos)
Filipe Faia |
Médio histórico dos distritais da
AF Santarém, concluiu a formação e iniciou o seu percurso como sénior no Atlético
Riachense, mas ainda passou uma década do Monsanto antes de ingressar no
Alcanenense no verão de 2012.
Entre 2013-14 e 2017-18 amealhou
150 partidas (149 a titular) e cinco golos no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção aos
distritais da AF Santarém em 2018.
Após a descida de divisão
transferiu-se para o Mação, mas no ano seguinte regressou ao emblema aurinegro,
que continua a representar em 2021-22, aos 40 anos. No total, soma já mais 250
encontros oficiais em todas as competições pelo conjunto de Alcanena.
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