Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, Real Madrid e Manchester United empataram 1-1, num jogo a contar para a primeira-mão dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Welbeck deu vantagem aos “red devils”, e Cristiano Ronaldo restabeleceu a igualdade.
Eis a constituição das equipas:
Real
Madrid
Para chegar aos Oitavos-de-final,
os “merengues” ficaram em 2º lugar no Grupo D, atrás de Borussia Dortmund e à
frente de Ajax e Manchester City.
Atualmente o Real Madrid está em
3º lugar na Liga Espanhola, a dezasseis pontos do líder Barcelona.
Casillas está lesionado.
Manchester
United
Os “red devils” nunca venceram no Santiago Bernabéu, mas procuram
seguir em frente para posteriormente igualar os feitos de 1968, 1999 e 2008,
anos em que se sagraram campeões europeus.
Na fase de grupos, terminaram na
liderança do Grupo H, no qual também estavam inseridos Galatasaray, Cluj e Sp.
Braga.
O Manchester United é 1º na
Premier League, com doze pontos de vantagem sobre o Manchester City, que é 2º.
Cronómetro:
Real Madrid de ataque nos primeiros dez minutos, com vários remates,
alguns dos quais perigosos.
Os “red devils” apresentavam muita mobilidade no ataque, com Rooney,
Kagawa, Welbeck e Van Persie a não estarem fixos numa posição, trocando
frequentemente entre si.
Intervalo.
Os “red devils” tinham as suas linhas cada vez mais juntas e recuadas,
numa postura defensiva, até porque o resultado era favorável.
Na sequência do lance, foi Xabi Alonso a impedir o golo ao avançado holandês sobre a linha de baliza.
Anderson foi lançado, saiu Rooney.
90+3’
Diego López travou um remate de Van Persie.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.
Análise:
O Real Madrid entrou forte, criando várias ocasiões de golo nos
primeiros dez minutos, no entanto, foi o Manchester United, que se tinha até
então libertado pouco do seu meio-campo, que chegou à vantagem, através de um
golo apontado por Welbeck, de cabeça, dando sequência a um canto cobrado por
Wayne Rooney.
O encontro foi-se mantendo aberto, sempre com maior ascendente dos
“merengues”, que demoraram dez minutos até empatar o encontro, por Cristiano
Ronaldo, também através de um cabeceamento, no entanto, até ao intervalo, não
conseguiu assinalar a reviravolta, apesar das várias oportunidades.
No segundo tempo, os “red devils”, talvez tentando confundir a
estratégia de José Mourinho, entraram fortes, mas cedo começaram a recuar e a
juntar as suas linhas, tapando os caminhos para a sua baliza. Ainda assim, o
Real não deixou de atacar, de criar situações de perigo, mas não conseguiu
marcar. Do outro lado, apesar de ir à baliza adversária por menos vezes, o
United até esteve perto do 1-2, sobretudo através de vários remates de Van
Persie.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Diego López
ficou mal na fotografia na saída ao canto que deu o 0-1;
Arbeloa
praticamente nem passou do seu meio-campo nas missões ofensivas; Varane
concedeu algum espaço aos atacantes adversários; Sergio Ramos não marcou
eficientemente Welbeck, no 0-1; e Fábio Coentrão esteve perto de marcar
ainda nos primeiros dez minutos, tendo acertado no poste;
Xabi Alonso foi
fundamental a garantir os equilíbrios e foi substituído já no final do
encontro, para gerir o seu esforço, até porque esteve lesionado até há bem
pouco tempo; Khedira conseguiu libertar-se mais na segunda parte e
apoiar o ataque; e Özil esteve intermitente, passando despercebido
durante boa parte do encontro, mas quando aparecia, conseguia desenhar lances
de qualidade;
Di María jogou
com “muchas ganas” e fez o cruzamento para o 1-1; Cristiano Ronaldo esteve
muito rematador e empatou o encontro, de cabeça; e Benzema esteve pouco
inspirado;
Higuaín
praticamente nem uma situação de finalização teve; Modric trouxe
capacidade de passe, mas jogou muito longe da área adversária; e Pepe
teve direito a alguns minutos para ganhar ritmo e para segurar o meio-campo.
Quanto aos jogadores do Manchester
United…
De Gea assinou
uma exibição extraordinária;
Rafael sentiu
dificuldades para acompanhar Cristiano Ronaldo; Ferdinand e Evans
estiveram muito seguros; e Evra não teve argumentos para disputar a bola
pelo ar com Ronaldo, no lance do 1-1;
Carrick e Phil
Jones foram dois médios que pressionaram, lutaram pelo esférico, colocaram
o corpo para disputar os lances, mas poucos influentes na construção de jogo; e
Kagawa foi muito dinâmico, aparecendo em vários sítios para tentar
desequilibrar, e saiu quando estava mais recuado e já fatigado;
Rooney cobrou o
canto que deu origem ao 0-1 e apesar de ser um avançado de raiz, esteve muito
forte tacticamente, sacrificando-se em tarefas defensivas, procurando fechar o
flanco direito, por vezes bem perto da sua área; Welbeck inaugurou o
marcador com um belo cabeceamento e foi substituído numa fase em que estava já
em dificuldades físicas; e Van Persie esteve algo desaparecido no
primeiro tempo, mas no segundo até esteve bem perto de marcar, mas a trave
negou-lhe o golo;
Giggs acrescentou
posse de bola e algum rigor táctico; Valencia trouxe velocidade ao
flanco direito; e Anderson deu maior consistência ao meio-campo.
Sem comentários:
Enviar um comentário