Esta noite, no Estádio Morumbi, o São Paulo goleou o Bolívar por 5-0, na primeira-mão da Ronda Preliminar de acesso à Copa Libertadores. Osvaldo, Luís Fabiano (2), Jadson e Rogério Ceni (de grande penalidade) apontaram os golos do “tricolor”.
Eis a constituição das equipas:
São
Paulo
Após ter ficado em 4º lugar no
último Brasileirão, o São Paulo tem de disputar esta ronda preliminar para
chegar à fase de grupos da Copa Libertadores, competição que já conquistou por
três ocasiões (1992, 1993 e 2005).
Osvaldo (ex-Sp. Braga) e Luís
Fabiano (ex-FC Porto) fazem parte do plantel.
Bolívar
O Bolívar terminou na 3ª
posição a Liga Apertura da Bolívia, disputada no último semestre de 2012.
Cronómetro:
São Paulo controlava por completo a partida, com um futebol
consistente e apoiado.
45+1’ Douglas envolveu-se no
ataque, e cruzou para o coração da área onde Aloísio rematou para defesa de
Marcos Argüello, e na recarga Luís Fabiano bisou.
Ao intervalo, Gerardo Yecerotte rendeu Rudy Cardozo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a goleada do São Paulo.
Análise:
A história deste jogo é simples: há um fosse enorme de valor entre as
duas equipas que foi exposto em campo.
O São Paulo dominou o encontro de inicio ao fim, jogando de forma
tranquila, sem um ritmo muito alto, com um futebol apoiado, e frente a um
adversário com poucos argumentos técnico e tácticos, os golos foram aparecendo,
traduzindo as expressivas fragilidades deste Bolívar numa goleada.
Ao intervalo, já eram 3-0, e diga-se de passagem, com toda a justiça,
e no segundo tempo, a toada manteve-se e o “tricolor” carimbou uma vitória de
cinco golos sem resposta, na qual até Rogério Ceni, guarda-redes quarentão dos
visitados, marcou, de grande penalidade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do São Paulo…
Rogério Ceni com
40 anos completados há dois dias, marcou de grande penalidade;
Douglas
envolveu-se bem no ataque, ao fazer um cruzamento do qual viria a nascer o
terceiro golo; Lúcio, muito experiente, esteve sempre no sítio certo e
até desenhou a jogada do 4-0; Rhodolfo é uma autêntica torre; e Bruno
Cortes deu profundidade ao seu flanco;
Wellington,
muito rotativo, foi um trabalhador-nato a meio-campo; Denilson, dotado
tecnicamente, foi fundamental para a prática de um futebol apoiado; e Jadson
foi o organizador de jogo, fez o passe para o 1-0, desenhou o lance do 2-0 e
apontou o quarto golo do “tricolor”;
Aloísio ganhou
espaço na área adversária e fez a assistência para o 2-0; e Osvaldo,
extremo rápido, de movimentos verticais, inaugurou o marcador com um belo
remate, fez o cruzamento para o 4-0 e conquistou uma grande penalidade; e Luís
Fabiano bisou;
Marcelo Cañete, Ganso,
e Casemiro refrescaram o miolo e as alas, sem terem estado em grande
evidência, mas o já expressivo resultado também não convidava a muitos esforços.
Quanto aos jogadores do Bolívar…
Marcos Argüello nada pôde fazer para evitar a goleada;
Ronald Eguino deixou Osvaldo sozinho, e este agradeceu
e inaugurou o marcador, e cometeu uma grande penalidade na segunda parte; Tobías
Albarracín falhou por completo a intercepção ao cruzamento de Douglas para
o coração da área, na jogada do 3-0; Nelson Cabrera Baez deixou de
acompanhar Luís Fabiano na jogada em que este apontou o segundo golo do “tricolor”;
e Lorgio Álvarez ficou com as voltas trocadas por Aloísio, no lance que
deu origem ao 2-0;
Walter Flores foi o médio mais posicional; e Leonel
Justiniano, Damir Andrés Miranda, Rudy Cardozo e Juan
Carlos Arce passaram praticamente todo o jogo atrás da bola e foram
inofensivos quando a tiveram na sua posse;
William Ferreira foi o mais inconformado da sua equipa,
mas esteve muito desapoiado;
Gerardo Yecerotte, Damián Lizio e Jesús Alejandro
Gómez pouco ou nada acrescentaram.
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ResponderEliminarAbraço!