segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sporting 1-1 Nice

Mais um jogo de pré-época do Sporting, onde não voltei a ver nada de especial.

Sei que os jogadores estão cansados, sei que faltam alguns, mas cedo cheguei à conclusão que só muito bem espremida esta equipa conseguirá ficar nos dois primeiros lugar da Liga.

Há coisas que não cabem na minha cabeça, como o treinador estar a testar dois esquemas que vêm a contradizer noticias que circulam na comunicação social desde que Paulo Sério assumiu o cargo.
Falou-se que a nova equipa seria construida em torno de Matías Fernandez e não vejo como este possa jogar num 4-3-3 com um vértice mais defensivo no meio campo ou num 4-4-2 tradicional quando ele é um "10".
É um grande jogador, e vejo que passará mais um ano sem se revelar.
Outra coisa que questiono é estar-se a treinar num 4-4-2 tradicional e falar-se da saída de Yannick Djaló, é que de extremos só temos para além dele o muito verde Salomão e alguém que ainda está a conhecer a realidade do clube chamado Jaime Valdés.
Pensando bem, se calhar o melhor é voltar-se ao losango, não?



Falando de outros temas relacionados com o futebol, o Benfica perdeu com o 5º da última liga suiça quando dois dias antes o Sporting venceu o 2º, o que me leva a crer que em termos comparativos, até nem estamos muito mal.
Já o FC Porto empatou com uns amadores da Alemanha, também não mostrou estar muito melhor.



Uma palavrinha também para a nova campeã do Mundo, a Espanha, há quem fale que a Holanda tem um futebol mais atractivo e que os "nuestros hermanos" não mereceram mas o futebol actualmente é isto, muito pragmatismo, e no fundo, se uma equipa mete mais bolas na baliza do adversário do que este na sua, se não houver casos polémicos, merece a vitória. É esta estratégia pragmática que faz de José Mourinho um vencedor, e como diria alguém que agora não me recordo quem é (se souberem digam): "Quem ganha tem sempre razão".

O futebol, feliz ou infelizmente, vai-se tornar cada vez mais um jogo pragmático, sobretudo em jogos de "tudo ou nada", e penso que mais tarde ou mais cedo os jogadores-chave de uma equipa deixarão de ser os desequilibradores como Messi, Ronaldo ou Robben e passarão a ser centro-campistas organizadores de jogo e capazes de fazer passes fantásticos a romper a defesa como Xavi, Iniesta ou Sneijder.
Depois, no ataque, há avançados que não precisam de ser um primor tecnicamente, mas que têm de ter aquele instinto matador para colocar a bola dentro na baliza na fracção de segundos que a possuem, Villa e Milito são dois avançados do género.

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