O onze inicial que bateu PAOK e Nacional em jogos fora |
Quantas e quantas vezes se ouve
dizer que treinador de equipa X
procura explorar a criatividade e qualidade no um contra um de jogador A, a velocidade de extremo B ou os centímetros de avançado C? Quantas e quantas vezes se olha para
uma equipa de futebol como a soma das individualidades, em que fulano, beltrano
e sicrano contribuem com o melhor que cada um tem?
É possível sentirmos esse peso de
uma ou outra individualidade em várias formações por essa Europa fora, mas não
vemos isso acontecer no Benfica. Talvez Salvio e Cervi não sejam os extremos mais
rápidos e fantasistas, talvez André Almeida não seja o lateral mais vocacionado
ofensivamente, talvez Castillo, Ferreyra ou Seferovic
não sejam os pontas de lança mais altos e eficazes, talvez Fejsa não tenha a
qualidade a construir de outros médios defensivos, talvez Vlachodimos não seja
o melhor guarda-redes a jogar com os pés, talvez Rúben Dias, Grimaldo ou Gedson
Fernandes ainda tenham alguns sinais de imaturidade, talvez Pizzi tenha
demasiadas oscilações exibicionais e talvez Jardel
não seja o central mais evoluído que o terceiro anel já viu. Mas, juntos, valem
mais do que uma soma de onze jogadores.