Angrense atingiu a fase de promoção à II Liga em 2015-16 |
Fundado a 1 de dezembro de 1929,
o Sport Club Angrense é a delegação número três do Sport
Lisboa e Benfica, tendo surgido da fusão entre o Sporting Club da Terceira
(clube ligado à prática da Educação Física) e do Club Desportivo Angrense
(também conhecido como “Os Caveiras”).
10. Eugénio Fernandes (74 jogos)
Eugénio Fernandes |
Lateral/médio esquerdo natural de
Ribeirinha do Pico, na ilha do Pico, representou Vitória do Pico e Prainha
antes de ingressar pela primeira vez no Angrense em 2011-12, época marcada pela
descida da II Divisão B à III Divisão B.
Na temporada seguinte também se
mostrou impotente para impedir uma despromoção, desta feita aos campeonatos
regionais açorianos, mas em 2013-14 redimiu-se ao conquistar o título de
campeão dos Açores.Nas três épocas que se seguiram amealhou 62 encontros (todos como titular) no Campeonato de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, atuou os 90 minutos frente ao FC Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
Após a despromoção mudou-se para o Lusitânia dos Açores, tendo ainda representado o Boavista da Ribeirinha antes de regressar ao Angrense no verão de 2022.
Em 2022-23 atuou em 12 jogos (oito a titular) no Campeonato de Portugal, não conseguindo evitar a descida de divisão aos regionais açorianos.
Na presente temporada continua ao serviço do emblema de Angra do Heroísmo.
9. Magina (77 jogos)
Magina |
Ponta de lança natural de Porto
Judeu, em Angra do Heroísmo, ingressou no Angrense em 2006-07, quando transitou
para o futebol sénior, proveniente dos juniores do Sporting Clube «Os Leões».
Na primeira época no emblema
terceirense conquistou o título de campeão da Série Açores da III Divisão,
feito que repetiu em 2010-11.Depois de duas descidas de divisão consecutivas, sagrou-se campeão açoriano em 2013-14.
Nas três temporadas que se seguiram totalizou 77 partidas (76 a titular) e 37 golos no Campeonato de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, foi titular diante do FC Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015, um mês depois de tomar a decisão de largar o emprego numa empresa de resíduos hospitalares para se dedicar exclusivamente ao futebol.
Após a despromoção transferiu-se para o Praiense, mas voltou a vestir a camisola do Angrense entre 2020 e 2022, tendo contribuído para a conquista do título açoriano em 2021-22.
8. Délcio (77 jogos)
Délcio |
Disputou o mesmo número de jogos
de Magina, mas amealhou mais 82 minutos em campo – 6726 contra 6644.
Mais um atleta natural de Porto
Judeu e formado no Sporting Clube «Os Leões», neste caso um guarda-redes que
passou ainda pelos seniores de Sport Club Barreiro antes de ingressar no
Angrense em 2007-08.Em 2010-11 conquistou o título de campeão da Série Açores da III Divisão, feito ao qual se seguiram duas descidas de divisão consecutivas. Porém, em 2013-14 sagrou-se campeão açoriano.
Nas três temporadas que se seguiram somou 77 jogos e 95 golos sofridos no Campeonato de Portugal, tendo contribuído para o apuramento para a fase de promoção à II Liga em 2015-16. Porém, na época seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos.
Após a descida de divisão permaneceu mais dois anos no emblema de Angra do Heroísmo, rumando depois ao Fontinhas.
7. Rúben Miranda (86 jogos)
Rúben Miranda |
Médio que concluiu a formação no Lusitânia
dos Açores, ingressou no Angrense quando transitou para o futebol sénior,
em 2015-16.
Nas duas épocas dessa primeira
passagem pelo emblema de Angra do Heroísmo amealhou 55 partidas (47 a titular)
e um golo no Campeonato
de Portugal, ajudando a equipa a apurar-se para a fase de promoção à II
Liga em 2015-16. Porém, na temporada seguinte não conseguiu impedir a
despromoção aos regionais açorianos.Após a descida de divisão teve uma curta passagem pelo Praiense, mas regressou ao Angrense em setembro de 2017 para se sagrar campeão dos Açores em 2017-18.
Na época que se seguiu atuou em 31 encontros (28 a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, voltando a mostrar-se impotente para impedir a descida de divisão.
Depois de passagens por Fontinhas, Lusitânia dos Açores e Lajense, regressou ao Angrense no início da presente temporada.
6. Vítor Miranda (90 jogos)
Vítor Miranda |
Defesa natural de Porto Judeu, em
Angra do Heroísmo, fez toda a formação e os primeiros anos de sénior no Sport
Club Barreiro, de onde saiu para o Angrense no verão de 2010.
Na primeira época no emblema
terceirense conquistou o título de campeão da Série Açores da III Divisão. E,
depois de duas descidas de divisão consecutivas, sagrou-se campeão açoriano em 2013-14.Nas três temporadas que se seguiram totalizou 78 partidas (73 a titular) e um golo no Campeonato de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, atuou os 90 minutos frente ao FC Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
Em 2017-18 voltou a sagrar-se campeão açoriano e na época seguinte atuou em 12 jogos (todos como titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, voltando a mostrar-se impotente para impedir a descida de divisão.
Após nova despromoção mudou-se para o Fontinhas.
5. Rui Silveira (96 jogos)
Rui Silveira |
Lateral direito natural de São
Mateus da Calheta, freguesia do concelho de Angra do Heroísmo, concluiu a
formação no Angrense, transitou para a equipa principal em 2002 e por lá ficou
durante 17 anos (!).
Em 2006-07 e 2010-11 conquistou o
título de campeão da Série Açores da III Divisão. E, depois de duas descidas de
divisão consecutivas, sagrou-se campeão açoriano em 2013-14.Nas três épocas que se seguiram amealhou 89 jogos (51 a titular) e três golos no Campeonato de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, foi titular diante do FC Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
Em 2017-18 voltou a sagrar-se campeão açoriano e na época que se seguiu atuou em sete partidas (três a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, voltando a mostrar-se impotente para impedir a descida de divisão.
Após mais uma despromoção transferiu-se para o Lusitânia dos Açores.
4. Pedrinho (120 jogos)
Pedrinho |
Médio natural de Angra do Heroísmo,
fez toda a formação e toda a carreira de futebolista no Angrense, numa ligação
iniciada em 1996-97 e que ainda se mantém, porque Pedrinho já pendurou as
botas, mas continua a servir o clube da Rua de São João nas funções de diretor
desportivo.
“Comecei em 96-97 e nem estava
inscrito. Só me podia inscrever com oito anos e, na altura, o cartão de jogador
era feito mesmo em papelão, por isso fiz alguns jogos nessa época sem estar
inscrito. Na época seguinte (primeira oficial), passei para o futebol de sete;
sempre fui o mais pequeno de todos e, como jogava contra rapazes dos 10 aos 12
anos, comecei por ficar no banco. Até estava habituado a jogar com os mais
velhos (na escola primária), mas a nível de capacidade física... Nem conseguia
chutar bem uma bola (risos). Depois afirmei-me como titular nos escalões de
formação. Marcava muitos golos, destacava-me pela minha rapidez e técnica e
odiava perder; era um refilão”, afirmou ao portal zerozero
em abril de 2023.Em 2007-08 transitou para a equipa principal e em 2010-11 conquistou o título de campeão da Série Açores da III Divisão. E, depois de duas descidas de divisão consecutivas, sagrou-se campeão açoriano em 2013-14, feito que viria a repetir em 2017-18 e 2021-22.
Ao longo de cinco participações no Campeonato de Portugal (2014-15 a 2016-17, 2018-19 e 2022-23) totalizou 120 partidas (111 a titular) e 42 remates certeiros, registo que faz dele o melhor marcador de sempre do clube na competição. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, em 2016-17, 2018-19 e 2022-23 não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, atuou os 90 minutos frente ao FC Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
O percurso como jogador terminou a 22 de janeiro de 2023, aos 33 anos, depois de sofrer um ataque cardíaco após um jogo diante do Ferreiras no Algarve. “Tive um ardor muito grande no peito [já dentro do balneário]. Depois tive vontade de vomitar, náuseas e quando tive dormência no braço esquerdo foi o sinal de alarme. Por isso, tive de ir para o Hospital de Faro. Fiz um cateterismo para desobstruir a artéria coronária direita. À partida, parecia ser uma coisa pequena e eu não tinha bem noção do que era, porque nunca falaram em ataque cardíaco ou enfarte. Estive sempre consciente até chegar ao hospital, inclusive estava acordado no cateterismo. Quando perguntei à enfermeira quando é que regressava à ilha. Aí ela explicou que a minha situação era grave. Depois, a cicatrização da parte afetada do coração também não ocorreu da melhor forma (alterou a parte elétrica do coração, originando arritmias de taquicardia ventricular). Essas arritmias não são frequentes, mas ocorrem em alguns períodos e - se jogasse - podiam ser fatais e tive de colocar um desfibrilador, para prevenção”, recordou.
3. Jordanes (122 jogos)
Jordanes |
Médio ofensivo natural de Porto
Judeu que jogou ao lado de André
Horta, João
Carvalho e Gonçalo Guedes nas camadas jovens do Benfica,
ingressou nos juvenis do Angrense em 2012-13, tendo transitado para a equipa
principal duas épocas depois, quando ainda tinha idade de júnior.
Entre 2014 e 2017 amealhou 92
encontros (68 a titular) e seis golos no Campeonato
de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de
promoção à II
Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos
regionais açorianos. Paralelamente, foi titular diante do FC
Porto numa partida da quarta eliminatória da Taça
de Portugal em novembro de 2015.Após a descida de divisão permaneceu no clube da rua de São João e sagrou-se campeão açoriano em 2017-18. Na época seguinte foi utilizado em 30 jogos (29 a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores e apontou dois golos, diante de Redondense e Olímpico Montijo, insuficientes para evitar a despromoção.
Depois de mais uma descida de divisão transferiu-se para o Fontinhas, mas haveria de voltar ao Angrense o início da presente temporada.
2. Miguel Oliveira (127 jogos)
Miguel Oliveira |
Defesa central/médio defensivo
natural de Angra do Heroísmo, fez toda a formação no Angrense, tendo transitado
para a equipa principal em 2007-08.
No verão de 2009 mudou-se para Os
Marítimos, tendo ainda passado por Lusitânia
dos Açores e Praiense
antes de regressar ao clube da Rua de São João após cinco anos noutras
paragens.Entre 2014 e 2017 totalizou 95 partidas (todas como titular) e três golos no Campeonato de Portugal. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, na temporada seguinte não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, atuou os 90 minutos diante do FC Porto num encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
Após a descida de divisão permaneceu no clube de Angra do Heroísmo e sagrou-se campeão açoriano em 2017-18. Na época que se seguiu participou em 32 jogos (todos como titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores e somou três remates certeiros, frente a Amora, 1º Dezembro e Real SC, insuficientes para impedir a despromoção.
Depois de mais uma descida de divisão transferiu-se para o Fontinhas.
1. Ivan (138 jogos)
Ivan Santos |
Defesa central natural de Altares,
freguesia rural do município de Angra do Heroísmo, concluiu a formação no
Angrense e transitou para a equipa principal em 2009-10. Desde então que tem
feito praticamente toda a carreira no emblema da rua de São João – a exceção
foi a temporada 2019-20, quando vestiu a camisola do Fontinhas.
Em 2010-11 conquistou o título de
campeão da Série Açores da III Divisão. E, depois de duas descidas de divisão consecutivas,
sagrou-se campeão açoriano em 2013-14, feito que viria a repetir em 2017-18 e
2021-22.Ao longo de cinco participações no Campeonato de Portugal (2014-15 a 2016-17, 2018-19 e 2022-23) totalizou 138 partidas (todas como titular) e quatro remates certeiros. Se em 2015-16 contribuiu para o apuramento para a fase de promoção à II Liga, em 2016-17, 2018-19 e 2022-23 não conseguiu impedir a despromoção aos regionais açorianos. Paralelamente, atuou os 90 minutos frente ao FC Porto num jogo da quarta eliminatória da Taça de Portugal em novembro de 2015.
Presentemente continua a representar o emblema de Angra do Heroísmo, numa fase em que tem já 32 anos.
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