Foi o segundo livro que li num curto espaço de tempo sobre Cristiano
Ronaldo, pelo que as comparações são inevitáveis.
Considero esta obra mais personalizado. Uma espécie de história fictícia,
com segmentos e conversas que podem não corresponder totalmente à verdade, mas
que têm um fio condutor e uma grande sequencialidade.
No entanto, admirei menos o conteúdo deste livro. De menor extensão
(pouco mais de 130 páginas), foi menos aprofundado e menos rigoroso, contendo
até algumas imprecisões.
Em CR7 Os Segredos da Máquina
foi contado que a cirurgia a que o craque madeirense foi submetido veio na
sequência de uma indisposição num treino de preparação para o célebre Torneio
Lopes da Silva. Mas em Cristiano Ronaldo:
A ascensão de um vencedor, essa operação esteve no seguimento de vários
exames de rotina que detetaram problemas cardíacos.
É referido, num determinado capítulo, que Manuel Fernandes era adjunto
de Augusto Inácio. Isso nunca aconteceu. Quando Augusto Inácio treinava o
plantel principal do Sporting, o técnico de Sarilhos Pequenos orientava o Santa
Clara.
É também dito que CR7 já estava no Manchester United quando Carlos
Queiroz decide ir para o Real Madrid. Não corresponde à verdade. O treinador
português até já tinha feito grande parte da pré-época quando o prodígio rumou
a Old Trafford.
Quando é abordado o falecimento do pai de Cristiano Ronaldo, é
referido que, tal como Scolari e Luís Figo, também Rui Costa esteve presente no
momento em que foi comunicada a notícia ao jogador. Algo que não aconteceu, até
porque o maestro já tinha renunciado
à seleção nessa altura.
Determinadas referências bibliográficas também não me parecem as
mais credíveis.
Um livro que conta algumas histórias bonitas e tem alguma carga
sentimental, mas cuja compra não aconselho. Há melhores opções no mercado.
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