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Eis a constituição das
equipas:
FC Porto B
A
equipa B dos dragões é uma das duas (o Penafiel é a outra) que ainda não foi
derrotada neste campeonato. O FC Porto é um dos líderes, com 13 pontos, os
mesmos que Moreirense e Leixões, embora estes tenham um jogo a mais.
Moreirense
O
Moreirense é um dos líderes da prova, embora com um encontro a mais que o seu
adversário desta tarde. Os cónegos têm ainda o melhor ataque da Liga2 Cabovisão
(14 tentos apontados).
Pires
(3 golos) é um dos artilheiros da competição.
Marafona
e Florent estreiam-se nos convocados. Paulinho, Anilton, Stéphane Madeira,
Miguelito, Tarcísio e Rui Miguel ficam de fora, por problemas físicos.
Cronómetro:
Início de encontro equilibrado.
FC Porto a ganhar algum ascendente, mas o jogo continuava
sem ocasiões.
Muito bem posicionada a equipa do Moreirense, reduzindo o
espaço e cortando as linhas de passe aos dragões.
Intervalo.
Pedro Moreira recuou para o duplo pivot, Tozé passou para “10” e Ivo Rodrigues para o corredor esquerdo.
90+1’
Na sequência de um livre lateral cobrado por Tozé, Tiago Ferreira cabeceou para
defesa de Carlos.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o nulo.
Análise:
A primeira parte não foi das esteticamente mais agradáveis
para os adeptos, com raras ocasiões, um Moreirense fechado, com as suas peças
bem posicionadas, concedendo a iniciativa ao adversário.
O segundo tempo melhorou a qualidade futebolística do
encontro, com ambas as formações a jogarem de forma mais aberta, com mais
intérpretes ofensivos e desejo de alcançar o triunfo, mas nem por isso os golos
apareceram.
Sendo um encontro entre dois dos líderes da Liga2 Cabovisão,
não foi a melhor montra para a competição.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do FC Porto B…
Fabiano foi maioritariamente um espetador;
Víctor García esteve a bom nível; Tiago Ferreira,
impetuoso, esteve quase sempre bem posicionado; Zé António apontou uma
exibição segura; e Quiñones deu profundidade ao flanco esquerdo;
Mikel é uma das referências da equipa na recuperação do esférico, não se
evidenciando tanto a construir, e talvez por isso, foi o primeiro homem a ser
sacrificado; Herrera era o homem por quem inevitavelmente passava a bola
durante a construção de jogo; e Pedro Moreira, habitualmente um
médio-defensivo, jogou no lugar mais adiantado do miolo, embora tenha
regressado à sua posição durante o segundo tempo;
Ivo Rodrigues esteve apagado; Tozé apareceu
muitas vezes em zonas interiores, oferecendo sempre grande dinâmica ao coletivo,
utilizando também os seus recursos técnicos; e Kléber esteve empenhado,
pese embora a falta de ritmo;
Vion entrou para o corredor direito, tentando oferecer mais dificuldades a
Elízio do que Ivo Rodrigues; Leandro Silva posicionou-se como “10” , embora normalmente jogue
mais atrás; e Caballero entrou tarde, não conseguindo resolver o
encontro em dez minutos.
Quanto aos jogadores do Moreirense…
Carlos esteve muito
seguro nas suas intervenções, poucas delas complicadas;
André Simões deu
profundidade ao flanco direito, mas sentiu algumas dificuldades na marcação a
Tozé; Sandro e Nascimento são dois centrais de elevada estatura,
difíceis de serem batidos; e Elízio ganhou a maioria dos duelos a Ivo
Rodrigues;
Filipe Melo foi o
responsável pelos equilíbrios coletivos e pelas tarefas de cobertura, cumprindo
a sua missão; Luís Aurélio foi o elemento em menor evidência no
meio-campo, ainda assim, com uma exibição assertiva; e Diogo Cunha
esteve dinâmico, indo ao encontro da bola, recebendo-a, tratando-a bem e
passando-a num curto espaço de tempo;
André Carvalhas e Edgar
Costa, ambos velozes, foram trocando de flanco entre si; e Tiago Borges
deu profundidade e mobilidade ao eixo ofensivo, passando para o corredor com a
entrada de Mendy;
Mendy entrou para o
eixo do ataque, não tendo causado sobressaltos; Wagner agitou com a sua
equipa, rematando várias vezes com relativo perigo; e Idris acrescentou
músculo ao meio-campo para a reta final.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da
Liga2 Cabovisão:
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