Esta noite, no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, o Rio Ave derrotou o Sporting por 3-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Grupo C da Taça da Liga. Obadeyi, Tarantini e Hassan marcaram os golos do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Rio
Ave
O Rio Ave já não vence o
Sporting em Vila do Conde desde 2003/04, no entanto, já esta época conseguiram
ir vencer a Alvalade, num jogo a contar para a Liga ZON Sagres.
Os vila-condenses têm
realizado um belíssimo campeonato, ocupando atualmente o 5º lugar, com 18
pontos, seis de vantagem sobre o adversário desta noite.
Na Taça da Liga, os
comandados por Nuno Espírito Santo foram derrotados na 1ª jornada desta 2ª fase
de grupos, pelo Paços de Ferreira (2-3).
Filipe Augusto (ao serviço
da seleção brasileira de Sub-20) e Ricardo Pateiro (lesionado) são os ausentes.
João Tomás, melhor marcador
da equipa, foi recentemente transferido para o Recreativo de Libolo.
Sporting
Os
leões, a fazer uma péssima temporada, já afastados das competições europeias e
da Taça de Portugal, assim como da luta pelo título na Liga ZON Sagres,
procuram salvar a época com a Taça da Liga. Na 1ª jornada, empataram no terreno
do Marítimo (2-2).
André
Martins e Schaars estão lesionados.
Cronómetro:
Jogo equilibrado no Estádio dos Arcos, embora seja do Rio Ave a
maioria das ocasiões de golo.
Intervalo.
O Sporting tem estado inexistente ofensivamente na segunda parte.
83' Lance polémico, Insúa cospe em Lionn.
90+1’ Hassan combinou com Diego
Lopes, e na cara de Rui Patrício, fez o 3-0.
90+3’
Wolfswinkel não conseguiu bater Oblak.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Rio Ave.
Análise:
O Rio Ave desde cedo que mostrou a sua superioridade no encontro (e na
actual temporada), criando várias ocasiões que poderiam ter-lhe dado a
vantagem, ao contrário do Sporting, que à excepção de um remate de Jeffrén ao
poste, pouco ou nada fez junto da baliza de Oblak.
Na segunda parte, e a jogar com dez, fruto da expulsão de Eric Dier
(que entretanto tinha rendido o lesionado Cédric), os leões não conseguiram
sair para o ataque, e os vila-condenses não se fizeram rogados e adiantaram-se
no marcador, por intermédio de Obadeyi, num lance marcado pela passividade e
falta de intensidade dos defesas que esta noite vestiram de laranja.
A toada do encontro não se alterou, e o Rio Ave depressa fez o 2-0, e
após um período em que até o Sporting mostrou alguma reacção, já nos descontos,
fecharam o encontro com o 3-0.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Rio Ave…
Oblak fez duas
defesas complicadas, viu um remate de Jeffrén acertar no poste e limitou-se a
assistir ao resto do encontro à distância;
Lionn apoiou com
frequência o ataque; Marcelo e Nivaldo, experientes, estiveram
muito serenos e tranquilos; e Edimar deu profundidade ao seu flanco e
fez o cruzamento para o 2-0;
Wires, médio
mais posicional, foi o patrão do miolo e equilibrou a equipa tacticamente; Tarantini
apareceu em zona de finalização para apontar o segundo tento dos vila-condenses;
e Vítor Gomes foi o organizador de jogo, introduziu um ritmo forte,
aparecendo um pouco por todo o meio-campo adversário, e serviu Obadeyi no lance
que deu o 1-0;
Ukra exibiu a
sua velocidade; Obadeyi inaugurou o marcador; e Del Valle
conseguiu gerar desequilibrios e armar o remate em “zona de tiro”;
Braga trouxe
velocidade ao flanco esquerdo e tentou marcar por várias vezes, mas sem sucesso;
e Hassan e Diego Lopes construíram juntos a jogada do 3-0, que o
egípcio converteu em golo.
Quanto aos jogadores do Sporting…
Rui Patrício foi
fazendo o que pôde, mas só ele não chegou para evitar a derrota;
Cédric terminou
o ano de forma infeliz, saindo lesionado ainda no primeiro quarto de hora; Xandão
foi muito passivo na abordagem ao lance que originou o golo inaugural; Rojo
sentiu algumas dificuldades para chegar com o “timing” correcto à bola,
nomeadamente em tentativas de cortes e intercepções; e Insúa continua
longe do rendimento da temporada transacta;
Rinaudo, médio
mais posicional, teve de segurar várias vezes sozinho o peso do meio-campo; Adrien
conseguiu soltar-se e aparecer com frequência no apoio ao ataque, mas acusou a
falta de ritmo; Ricardo Esgaio jogou sempre com alta intensidade, recuou
para lateral-direito (posição que lhe é conhecida das camadas jovens) com a
expulsão de Eric Dier, ficou com as voltas trocadas com a finta de Obadeyi no
1-0 e não conseguiu impedir o cruzamento de Edimar no 2-0; e Jeffrén
esteve perto de marcar, tendo acertado no poste pouco depois da meia hora;
Carrillo
colocou-se como “10” ,
uma posição na qual não tem sido utilizado regularmente; e Wolfswinkel
esteve muito apagado;
Eric Dier nem
durou 30 minutos em campo, tendo sido expulso de forma directa após uma falta
grosseira sobre Wires; Diego Capel pouco acrescentou; e Labyad
ainda fez um remate perigoso.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Grupo C da Taça da Liga:
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