Data: 14 de Outubro de 2012
Arena: Grand Canyon University Arena
Cidade: Phoenix, Arizona
TNA X Division Championship: Zema Ion
(c) vs. Rob Van Dam
Combate normal, com um ritmo bastante razoável, alguma interatividade
com o público, mas nada de encher o olho. RVD na parte inicial fez uso da
experiência, no entanto, Zema Ion através do seu atletismo assumiu o controlo,
continuado com uma ofensiva mais paciente, até que o “Whole F’n Show” voltou a
dar a volta e venceu, numa vitória para satisfazer o público logo de começo.
Vencedor: Rob Van Dam (novo campeão)
Nota: 5/10
TNA Television Championship: Samoa Joe
(c) vs. Magnus
Mais um combate que não foi mau mas também não foi nada de especial, com
Samoa Joe a mostrar-se mais forte tecnicamente e em termos de força
propriamente dita, e Magnus, típico “brawler”, a mostrar os seus punhos,
cotovelos e joelhos como armas afiadas, basicamente, foi isso que o combate
teve de história. Depois, o samoano foi puxando pelas submissões até que
conseguiu a vitória.
Vencedor: Samoa Joe
Nota: 5/10
Bobby Roode vs. James Storm (Street
fight, King Mo como enforcer)
Uma das “feuds” melhores construídas dos últimos anos, não só na TNA,
como no wrestling “mainstream”, que conseguiu manter um ano de “hype”, muito
“bad Blood” entre os dois, que iam seguindo caminhos paralelos com alguns
encontros pelo meio, sem nunca aborrecer os fãs, e foi com naturalidade a que
se assistiu a uma esperada Street Fight no maior PPV do ano da promotora. Já se
esperava violência e alguns “spots” vistosos e foi isso a que se assistiu, de
uma forma bem estruturada, com um domínio inicial de Storm para entusiasmar, no
entanto, quando se tratavam dos maiores “spots”, até certa altura, foi o
“Cowboy” que sofreu com eles, como o “Spinebuster” na entrada e o “Spear” na
mesa. A partir daí, com a queda de Roode nos pioneses, ambos tentaram terminar
com “deja-vu”, algo que James Storm conseguiu.
Vencedor: James Storm
Nota: 8/10
Joey Ryan vs. Al Snow
Estranha “storyline” que para mim teve poucos bons aspetos. Primeiro,
porque supostamente o público estaria do lado de Joey Ryan, já que votou em
peso para ele assinar pela companhia e depois construíram a história dando-lhe
o papel de “heel”, depois, a decisão de um contrato de um “free agent” ser
decidida no maior PPV do ano da TNA, em que muitos no “roster” queriam estar e
não estão, e depois, haver uma contenda com este grau de interesse e
importância no “card”. Ainda assim, gostei da condução que o duelo teve, a ser
contada a história entre um veterano e um benjamim, no entanto, com um rumo que
se foi perdendo ao longo do combate, que basicamente serviu para assinalar o
regresso à TV de Matt Morgan.
Vencedor: Joey Ryan
Nota: 4,5/10
TNA World Tag Team Championships:
Christopher Daniels & Kazarian (c) vs. AJ Styles & Kurt Angle vs. Chavo
Guerrero & Hernandez
Quando vi que o formato do combate eram dois no ringue à vez, logo vi
que o espetáculo só iria beneficiar com a estipulação quando esta fosse em
parte esquecida e andasse tudo ao molho, e felizmente que essa fase até foi
longa, com as três equipas a terem hipóteses de brilhar e com “near falls” nas
quais ameaçaram vencer.
Terminada a contenda, e tendo em conta que Kurt Angle foi sempre o wrestler
mais “over”, fica a dúvida se ele não era grande demais para estar “escondido”
num combate destes.
Vencedores: Chavo Guerrero & Hernandez
(novos campeões)
Nota: 8,5/10
TNA Women’s Knockout Championship: Miss
Tessmacher (c) vs. Tara
Esforço enorme de ambas para dar nas vistas, produzir um combate de
qualidade e gerar reações no público, e de fato conseguiram, tendo este sido um
dos mais belos duelos femininos dos últimos tempos em wrestling “mainstream”.
Vencedora: Tara (nova campeã)
Nota: 5/10
Aces n’Eights vs. Sting e Bully Ray
Um autêntico “grudge match” em tag team, muita raiva, muito entusiasmo
em dar cabo uns dos outros e um final pouco provável, Aces n’Eights parece que
vieram para ficar, e com um líder, pelos vistos, para além de surpreendente,
escolhido em cima do joelho, Devon. Não era ele que os combatia ao início
juntamente com Gareth Bischoff? É esta a escolha para liderar um grupo de
vilães num “angle” de topo? Bem merecidos os cânticos “This is awful!”
Vencedores: Aces n’Eights
Nota: 5/10
TNA World Heavyweight Championship:
Austin Aries (c) vs. Jeff Hardy
Bom combate, muito “taco-a-taco”, sem fases grandes de domínio para cada
um dos wrestlers, mas sempre com a divisão como nota dominante, até porque eram
dois dos favoritos do público, de um lado AA, o querido campeão, e do outro
Jeff Hardy, que é só o “top drawer” da companhia. Dois público-alvos distintos,
um bom espetáculo.
Vencedor: Jeff Hardy
Nota: 8/10
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Vai ler as notícias e hás-de reparar que o Devon não é o líder dos Aces and Eights... mas foi sem dúvida uma jogada de génio da TNA! Deixou mesmo todos de boca fechada e é sinal que ainda vem aí mais David. O PPV foi muito bom e não podes negar isso ;)
ResponderEliminarSó vi o PPV, não li notícias, mas quando se tem alguém a chegar ao combate e a ter uma intervenção decisiva como o "finisher" que consequentemente lança um colega seu para o "pin fall" que garante o controlo da TNA, se não é líder, pelo menos aparentou ser, ou pelo menos, o elemento decisivo, e sendo Devon e não outro, pode ser um motivo de desilusão também.
EliminarGostei do PPV sim, variou entre combates bons e razoáveis, com algumas surpresas agradáveis, só desgostei um pouco do desfecho dos últimos dois.
Foi o que toda a gente pensou durante o PPV ao vê-lo ao vivo (eu inclusive) mas há medida que pensava mais e vi o Devon a abandonar daquela forma, é porque ele não iria ser o líder do grupo... aliás não se revelou quase nada e acho bem a TNA estar a apostar neste slow build para depois obter finalmente as intençoes deles :)
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