Esta noite, em Loftus Road , em Londres, o West Ham derrotou o
Queens Park Rangers por 2-1, num jogo a contar para a 6ª jornada da Premier League.
Jarvis e Ricardo Vaz Tê marcaram para os “Hammers”, e Taarabt para o QPR.
Eis a constituição das equipas:
Queens Park
Rangers
O QPR terminou a última edição da Premier
League em 17º lugar, um lugar e um ponto acima da linha de água, e para já, os
comandados por Mark Hughes, apesar do forte investimento em jogadores de
nomeada, ainda não conseguiram vencer e apenas somaram dois empates nas
primeiras cinco jornadas.
Os portugueses Bosingwa e Bruno Andrade,
assim como Alejandro Faurlín (ex-Marítimo).
Andy Johnson e Anton Ferdinand estão
lesionados.
West Ham United
Os
“Hammers” até entraram bem no campeonato, com oito pontos conquistados em cinco
jogos, fruto de duas vitórias (1-0, Aston Villa e 3-0, Fulham) e dois empates
(0-0, Norwich City e 1-1, Sunderland).
A última
vitória do West Ham em
Loftus Road remonta a 1987/88.
Jack
Collison está ausente por lesão.
Depois de um lance confuso na área, Tomkins
cruzou para o segundo poste onde Ricardo Vaz Tê finalizou com alguma
habilidade.
Em
termos de jogo jogado, a primeira parte até estava a ser equilibrada, com ambas
as equipas a disporem praticamente do mesmo número de oportunidades e ataque,
no entanto, a diferença esteve no aproveitamento dos principais lances de
perigo, tendo marcado dois golos.
Intervalo.
90+2’ Jääskeläinen negou o golo a
Faurlín.
90+6’ Carroll recebeu no peito,
atirou forte para defesa de Júlio César e na recarga levou o esférico a passar
acima do alvo.
Sem
mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do West Ham num jogo em que
foram sobretudo mais eficazes que o adversário, conseguindo atingir a marca dos
onze pontos à 6ª jornada.
Os
comandados por Sam Allardyce colocaram-se em vantagem logo a abrir, confirmando
assim estarem fortes nesta fase da época e o mau momento do adversário.
Apesar
do golo madrugador, a primeira parte espelhou equilíbrio entre as equipas no
que concerne a oportunidades, ataques e percentagem de posse de bola, embora os
“Hammers” revelassem mais objectividade e eficácia, e foi seguindo essa linha
que chegaram ao 0-2, por intermédio do português Ricardo Vaz Tê.
No
primeiro quarto de hora do segundo tempo, Mark Hughes arriscou, efectuou uma
dupla alteração, e conseguiu ganhar algo com isso, já que Taarabt (um dos
homens que tinham entrado) reduziu a desvantagem.
Com 1-2
no marcador, os jogadores Queens Park Rangers acreditaram que podiam chegar ao
empate e fizeram de tudo para o conseguir, mesmo tendo ficado reduzidas a dez
homens a praticamente quinze minutos do fim,
Analisando
os atletas em campo, começando pelos do Queens Park Rangers…
Júlio César
está longe do seu melhor nível, apesar de algumas defesas difíceis no segundo
tempo;
Onuoha
foi provavelmente o elemento da defesa em melhor nível; Mbia conseguiu fazer
oposição ao remate de Vaz Tê, que deu o 0-2; Faurlín jogou a um ritmo muito
lento; e Hill sentiu imensas dificuldades em travar o forte flanco direito dos
“Hammers”, no entanto, fez o passe para Taarabt no lance do 1-2;
Wright-Phillips
nunca se conseguiu evidenciar; Granero tentou chegar-se à frente, mas sem
efeitos práticos, e a partir dos 56’
passou para o flanco direito; Nelsen foi o homem mais posicional do meio-campo;
e Park Ji-Sung esteve apagado;
Bobby
Zamora apareceu pouco; e Djibril Cissé continua muito rápido apesar da idade e
das sucessivas lesões graves;
Diakité
colocou-se no miolo e nem esteve vinte minutos em campo, já que foi expulso por
acumulação; Taarabt posicionou-se como médio-ala esquerdo, agitou com o jogo e
marcou um grande golo, na sequência de um movimento do flanco para o meio; e
Hoilett entrou tarde e sem tempo de mudar algo.
Quanto
aos jogadores do West Ham…
Jääskeläinen
efectuou algumas intervenções de elevado grau de dificuldade;
Demel,
forte fisicamente, foi ofensivo, no entanto, permitiu que Taarabt lhe ganhasse
espaço e rematasse para o 1-2; Collins apareceu quase sempre bem posicionado;
Reid foi substituído ainda muito cedo na partida, depois de um choque com o seu
guarda-redes, no qual até pareceu ter perdido os sentidos; e O’Brien saiu
lesionado, também no primeiro tempo;
Noble
foi habitual marcador de bolas paradas e realizou uma boa exibição; Diamé, com
forte porte físico, soltou-se com alguma frequência da sua posição de médio de
cobertura; e Nolan acabou por fazer, ainda de forma involuntária, a assistência
para o 0-1;
Vaz Tê
foi dos melhores em campo, esteve no primeiro golo, marcou o segundo e ainda
acertou na trave; Jarvis, muito veloz, inaugurou o marcador; e Carlton Cole é possante
mas também habilidoso;
Tomkins,
apesar de ter entrado para o eixo defensivo, fez o cruzamento para o 0-2;
McCartney foi lançado para render o lateral-esquerdo, que saiu lesionado ainda
na primeira parte; e Andy Carroll refrescou o eixo do ataque, criando alguns
lances de perigo.
Com
este resultado, ficou assim disposta a classificação da Premier League:
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