terça-feira, 2 de outubro de 2012

Liga dos Campeões | Benfica 0-2 Barcelona




Esta noite, no Estádio da Luz, em Lisboa, o Barcelona derrotou o Benfica por 2-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. Alexis Sánchez e Fàbregas marcaram os golos.


Eis a constituição das equipas:

Benfica



O Benfica procura a sua primeira vitória na fase de grupos da Liga dos Campeões, depois do nulo em Glasgow, frente ao Celtic, na ronda inaugural.
No fim-de-semana, os encarnados venceram o Paços de Ferreira (2-1) no difícil terreno da Mata Real.
Luisão encontra-se suspenso e Cardozo lesionado.


Barcelona



Os catalães procuram a sua quinta Liga dos Campeões, depois dos triunfos em 1991/92, 2005/06, 2008/09 e 2010/11.
Na primeira jornada da fase de grupos, alcançaram uma vitória sofrida diante do Spartak Moscovo (3-2), em Camp Nou.
No sábado, os “blaugrana” foram à Andaluzia derrotar o Sevilha por 3-2, confirmando a sexta vitória em outros tantos jogos na Liga BBVA.
O Barça nunca conseguiu ganhar no Estádio da Luz, empatou a zero nas duas visitas que lá realizou, mas curiosamente, acabou sempre essas épocas como campeão europeu.
Thiago, Piqué e Abidal estão lesionados.


3’ Bruno César rematou de fora da área mas Valdés estava no caminho da bola.

6’ Messi tabelou com Jordi Alba e cruzou rasteiro para Alexis Sánchez, que se antecipou a Garay e deu vantagem aos “blaugrana”.

11’ Gaitán desmarcou Lima nas costas de Puyol e o brasileiro atirou para defesa de Valdés.

22’ Pedro serviu Alexis Sánchez que á entrada da área permitiu a intervenção de Artur.

Á sua imagem, o Barcelona ía controlando o jogo através da posse de bola e da pressão alta exercida sobre os adversários, no entanto, os encarnados, apesar de cautelas defensivas perfeitamente normais, mantinham a sua identidade e eram ofensivos.

24’ O chileno do Barça foi lançado em velocidade, deixando Jardel fora da jogada, no entanto, não acertou na baliza.

O bom posicionamento dos jogadores do Benfica ía dificultando os inícios dos ataques dos “culé”, que nem sempre conseguiu colocar o esférico no meio-campo adversário.

Ao intervalo, Jorge Jesus trocou Bruno César por Carlos Martins.

47’ Alexis Sánchez recebeu de Messi mas rematou ao lado.

55’ Messi foi furando em drible pelo meio-campo contrário e assistiu Fàbregas que fez o 0-2.

57’ Salvio conseguiu encontrar espaço perto da área adversária e obrigou Valdés a defesa apertada.

60’ Aimar rendeu Enzo Pérez.

72’ Fàbregas foi substituído por Iniesta.

74’ Jordi Alba cruzou para o coração da área onde Messi cabeceou para defesa de Artur.

75’ Gaitán foi rendido por Nolito.

78’ Puyol, com uma fractura no braço esquerdo, cedeu o seu lugar a Song.



82’ David Villa entrou, saiu Pedro.

A formação orientada por Tito Vilanova sentia-se confortável com a vantagem de dois golos, e foi circulando a bola no meio-campo adversário, perante algum conformismo dos atletas do Benfica.

88’ Busquets foi expulso após uma uma cotovelada em Maxi Pereira.


Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Barcelona no Estádio da Luz.
Os encarnados até entraram fortes, criando perigo nos minutos iniciais, fazendo sonhar os seus adeptos com mais uma épica noite europeia, no entanto, logo aos 6’, viram-se em desvantagem, através de um golo de Alexis Sánchez construindo por um bom lance colectivo.
A partir daí, e apesar da preocupação defensiva em não deixar que os médios e atacantes do Barça fossem trocando a bola, sobretudo no meio-campo dos lisboetas, o Benfica nunca abdicou de atacar e de procurar o empate, objectivo que não conseguiu atingir na primeira parte, e que viu ficar ainda mais difícil de concretizar quando, já no segundo tempo, os comandos por Tito Vilanova chegaram ao 0-2.
A partir do segundo tento, os “culé” sentiram-se cada vez mais tranquilos, circulando a bola no terreno adversário de forma descontraída, perante algum conformismo dos lisboetas.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur aparentou algum nervosismo;
Maxi Pereira viu o 0-1 nascer pelo seu lado e foi arrastado pelo movimento de Xavi no 0-2; Jardel sentiu dificuldades em travar os atacantes contrários, mas a verdade é que também os desarmou variadíssimas vezes; Garay deixou-se antecipar por Alexis Sánchez no lance do 0-1; e Melgarejo não esteve mal apesar da noite complicada;
Matic foi ultrapassado por Messi na construção do segundo golo dos “blaugrana”; Enzo Pérez esteve certinho, nunca se aventurou muito em acções ofensivas e esteve bem posicionado, acabando por sair na segunda parte quando era preciso arriscar mais; e Bruno César deu alguma capacidade de remate a média/longa distância, mas como nem sempre houve oportunidades para alvejar a baliza adversária, acabou por não ser influente;
Salvio não acompanhou a desmarcação de Fàbregas na jogada do 0-2; Gaitán apareceu pouco; e Lima;
Carlos Martins entrou com o objectivo de dar maior agressividade ao meio-campo, sobretudo em termos ofensivos; Aimar tentou dar mais dinâmica e qualidade na distribuição de jogo; e Nolito nada acrescentou.

Quanto aos jogadores do Barcelona…
Victor Valdés esteve muito bem quando foi chamado a intervir;
Daniel Alves, ainda que de uma forma bem mais contida que em épocas anteriores, fruto da presença de um lateral mais ofensivo do lado contrário, foi subindo pelo flanco; Puyol (saiu com uma fractura exposta do braço esquerdo) e Mascherano trocaram a bola entre si imensas vezes de forma muito paciente, à procura de uma linha de passe no meio-campo adversário; e Jordi Alba participou na jogada do 0-1;
Busquets foi importante ao equilibrar a equipa, compensando as subidas dos defesas e aparecendo sempre que necessário para dar linhas de passe, no entanto, foi expulso já nos minutos finais; Xavi arrastou marcações para permitir que o seu colega aparecesse isolado no lance do 0-2; e Fàbregas apontou um golo decisivo;
Alexis Sánchez e Pedro realizaram os seus habituais movimentos do flanco para o meio, criando desequilíbrios, sendo que o chileno inaugurou o marcador; e Messi fez duas assistências, realizando uma exibição em que sobretudo serviu os interesses colectivos;
Iniesta, regressado de lesão, ganhou algum ritmo já a pensar no jogo do próximo domingo frente ao Real Madrid; Song ocupou o lugar de Puyol no eixo da defesa; e David Villa posicionou-se no lado esquerdo do ataque, procurando sempre flectir para o centro.


Com este resultado, ficou assim disposta a classificação do Grupo G da Liga dos Campeões:




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