Esta noite, no Estádio da Luz, em Lisboa, o Barcelona
derrotou o Benfica por 2-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Grupo G da
Liga dos Campeões. Alexis Sánchez e Fàbregas marcaram os golos.
Eis a constituição das equipas:
Benfica
O Benfica procura a sua primeira vitória
na fase de grupos da Liga dos Campeões, depois do nulo em Glasgow, frente ao
Celtic, na ronda inaugural.
No fim-de-semana, os encarnados venceram o
Paços de Ferreira (2-1) no difícil terreno da Mata Real.
Luisão encontra-se suspenso e Cardozo lesionado.
Barcelona
Os
catalães procuram a sua quinta Liga dos Campeões, depois dos triunfos em
1991/92, 2005/06, 2008/09 e 2010/11.
Na primeira
jornada da fase de grupos, alcançaram uma vitória sofrida diante do Spartak
Moscovo (3-2), em Camp Nou.
No
sábado, os “blaugrana” foram à Andaluzia derrotar o Sevilha por 3-2,
confirmando a sexta vitória em outros tantos jogos na Liga BBVA.
O Barça
nunca conseguiu ganhar no Estádio da Luz, empatou a zero nas duas visitas que
lá realizou, mas curiosamente, acabou sempre essas épocas como campeão europeu.
Thiago,
Piqué e Abidal estão lesionados.
Á sua
imagem, o Barcelona ía controlando o jogo através da posse de bola e da pressão
alta exercida sobre os adversários, no entanto, os encarnados, apesar de
cautelas defensivas perfeitamente normais, mantinham a sua identidade e eram
ofensivos.
O bom
posicionamento dos jogadores do Benfica ía dificultando os inícios dos ataques
dos “culé”, que nem sempre conseguiu colocar o esférico no meio-campo
adversário.
Ao
intervalo, Jorge Jesus trocou Bruno César por Carlos Martins.
A
formação orientada por Tito Vilanova sentia-se confortável com a vantagem de
dois golos, e foi circulando a bola no meio-campo adversário, perante algum
conformismo dos atletas do Benfica.
Sem
mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Barcelona no Estádio da
Luz.
Os
encarnados até entraram fortes, criando perigo nos minutos iniciais, fazendo
sonhar os seus adeptos com mais uma épica noite europeia, no entanto, logo aos 6’ , viram-se em desvantagem,
através de um golo de Alexis Sánchez construindo por um bom lance colectivo.
A
partir daí, e apesar da preocupação defensiva em não deixar que os médios e
atacantes do Barça fossem trocando a bola, sobretudo no meio-campo dos
lisboetas, o Benfica nunca abdicou de atacar e de procurar o empate, objectivo
que não conseguiu atingir na primeira parte, e que viu ficar ainda mais difícil
de concretizar quando, já no segundo tempo, os comandos por Tito Vilanova
chegaram ao 0-2.
A
partir do segundo tento, os “culé” sentiram-se cada vez mais tranquilos,
circulando a bola no terreno adversário de forma descontraída, perante algum
conformismo dos lisboetas.
Analisando
os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur
aparentou algum nervosismo;
Maxi
Pereira viu o 0-1 nascer pelo seu lado e foi arrastado pelo movimento de Xavi
no 0-2; Jardel sentiu dificuldades em travar os atacantes contrários, mas a
verdade é que também os desarmou variadíssimas vezes; Garay deixou-se antecipar
por Alexis Sánchez no lance do 0-1; e Melgarejo não esteve mal apesar da noite
complicada;
Matic
foi ultrapassado por Messi na construção do segundo golo dos “blaugrana”; Enzo
Pérez esteve certinho, nunca se aventurou muito em acções ofensivas e esteve
bem posicionado, acabando por sair na segunda parte quando era preciso arriscar
mais; e Bruno César deu alguma capacidade de remate a média/longa distância,
mas como nem sempre houve oportunidades para alvejar a baliza adversária,
acabou por não ser influente;
Salvio
não acompanhou a desmarcação de Fàbregas na jogada do 0-2; Gaitán apareceu
pouco; e Lima;
Carlos
Martins entrou com o objectivo de dar maior agressividade ao meio-campo,
sobretudo em termos ofensivos; Aimar tentou dar mais dinâmica e qualidade na
distribuição de jogo; e Nolito nada acrescentou.
Quanto
aos jogadores do Barcelona…
Victor Valdés
esteve muito bem quando foi chamado a intervir;
Daniel
Alves, ainda que de uma forma bem mais contida que em épocas anteriores, fruto
da presença de um lateral mais ofensivo do lado contrário, foi subindo pelo
flanco; Puyol (saiu com uma fractura exposta do braço esquerdo) e Mascherano
trocaram a bola entre si imensas vezes de forma muito paciente, à procura de
uma linha de passe no meio-campo adversário; e Jordi Alba participou na jogada
do 0-1;
Busquets
foi importante ao equilibrar a equipa, compensando as subidas dos defesas e
aparecendo sempre que necessário para dar linhas de passe, no entanto, foi
expulso já nos minutos finais; Xavi arrastou marcações para permitir que o seu
colega aparecesse isolado no lance do 0-2; e Fàbregas apontou um golo decisivo;
Alexis
Sánchez e Pedro realizaram os seus habituais movimentos do flanco para o meio,
criando desequilíbrios, sendo que o chileno inaugurou o marcador; e Messi fez duas
assistências, realizando uma exibição em que sobretudo serviu os interesses
colectivos;
Iniesta,
regressado de lesão, ganhou algum ritmo já a pensar no jogo do próximo domingo
frente ao Real Madrid; Song ocupou o lugar de Puyol no eixo da defesa; e David
Villa posicionou-se no lado esquerdo do ataque, procurando sempre flectir para
o centro.
Com
este resultado, ficou assim disposta a classificação do Grupo G da Liga dos
Campeões:
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