Esta noite, no Estádio AXA, o Sporting de Braga e a Udinese empataram a um golo na primeira-mão do “Play-Off” de acesso à Liga dos Campeões. Basta abriu o marcador para os italianos, e Ismaily empatou para os portugueses.
Eis a constituição das equipas:
Sporting de Braga
Depois do empate na Luz diante do Benfica (2-2) na jornada inaugural da Liga ZON Sagres, os bracarenses procuram alcançar outro bom resultado neste jogo.
Apenas por uma vez os minhotos estiveram na fase de grupos da Liga dos Campeões, foi em 2010/11.
Haas e Éder estão lesionados.
Udinese
A formação de Udine também apenas por uma ocasião competiu na fase de grupos da Champions, foi em 2005/06, depois de terem eliminado o Sporting na terceira pré-eliminatória.
Na temporada transacta, ficaram em 3º no campeonato italiano.
Thomas Heurtaux (ex-Caen), Wojciech Pawlowski (ex-Lechia Gdansk), Willians (ex-Flamengo), Allan (ex-Vasco), Maicosuel (ex-Botafogo), Marco Faraoni (ex-Inter) e Zeljko Brkic (ex-Siena) são os principais reforços para a nova época.
O colombiano Muriel está lesionado, e Allan ainda não tem a sua inscrição regularizada.
21’ Na sequência de um pontapé de canto, Paulo Vinicius apareceu em zona frontal, ainda fora da área, e obrigou Brkic a uma defesa muito complicada.
O Sporting de Braga estava a assumir o controlo do jogo através da posse de bola e a entrar no meio-campo adversário, tentava acelerar o seu futebol de forma a surpreender aos defesas contrários.
23’ Di Natale cobrou um livre lateral pela direita, e Basta apareceu ao segundo poste entre Lima e Ismaily e cabeceou para o fundo das redes.
Ao contrário da temporada transacta, os bracarenses apresentavam uma ligeira alteração na zona central do miolo, Hugo Viana aparecia descaído pela direita e Custódio pela esquerda.
44’ A posse de bola era claramente favorável aos minhotos: 60%/40%.
A formação orientada por José Peseiro acusou o golo sofrido, e não estava a conseguir encontrar o caminho para colocar a bola em condições na zona de finalização, apostando muito em remates de longa distância.
Intervalo.
57’ Ismaily, ainda de muito longe, atirou forte mas ao lado,
58’ José Peseiro trocou Hélder Barbosa por Rúben Micael.
61’ No seguimento de um cruzamento de Pinzi, Pereyra cabeceou para defesa de Beto com uma defesa fantástica, e na recarga, o guarda-redes português negou o golo a Di Natale.
68’ Na ressaca de um pontapé de canto, Ismaily voltou a tentar a sua sorte de longe e desta vez conseguiu marcar.
A equipa portuguesa conseguiu chegar ao empate através de um remate a longa distância, situação muito tentada neste jogo.
72’ Badu e Maicosuel renderam Fabbrini e Pereyra.
77’ Rúben Micael recebeu um passe curto de Lima e rematou de chutou de primeira para grande intervenção de Brkic.
84’ Alan cedeu o seu lugar a Ruben Amorim.
85’ Pasquale entrou, saiu Armero.
Lima apareceu descaído pela direita e testou os reflexos do guardião da Udinese.
87’ Zé Luís substituiu Mossoró.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se uma igualdade a um golo que favoreceu claramente a Udinese, visto que um empate a zero em Itália dar-lhes-á o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões.
Os transalpinos entraram mais pressionantes, mas rapidamente os bracarenses assumir o controlo das operações através da posse de bola, tentando acelerar essa circulação no meio-campo adversário, no entanto, foi mesmo a formação italiana a inaugurar o marcador, num lance de bola parada.
Apesar de manterem os seus princípios, nomeadamente no que concerne à manutenção do esférico, os minhotos acusaram o golo sofrido e só de remates a longa distância iam conseguindo levar relativo perigo, até que já a meio do segundo tempo, conseguiram mesmo marcar por essa via, por intermédio de Ismaily.
A partir daí, só deu Braga, que se empenhou muito para conseguir ficar em vantagem, mas esse objectivo acabou por não ser alcançado.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sp. Braga…
Beto, sem culpas no golo sofrido, fez duas defesas fantásticas seguidas aos 61’ e manteve as esperanças da equipa, beneficiando ainda de capacidade em jogar com os pés;
Leandro Salino foi dinâmico; Douglão e Paulo Vinicius na sua área raramente perderam lances mas na área adversária não se conseguiram impor; e Ismaily, portador de um forte remate, fez assim o 1-1;
Custódio equilibrou a equipa; Hugo Viana muito certeiro nos passes, foi dos mais rematadores; e Mossoró foi o principal acelerador do jogo dos bracarenses;
Alan parece ainda não estar na sua melhor forma, conseguindo desequilibrar pouco; Hélder Barbosa esteve apagado; e Lima, aparecendo muitas vezes descaído pela direita, procurou marcar mas sem sucesso;
Ruben Micael deu dinâmica ao meio-campo; Ruben Amorim arriscou pouco quando poderia criar desequilíbrios; e Zé Luís esteve pouco tempo no encontro.
Quanto aos jogadores da Udinese…
Brkic, muito seguro, fez uma extraordinária exibição;
Benatia, Danilo e Domizzi foram duros e tacticamente fortes;
Basta marcou um golo que pode ter sido decisivo, e ainda deu muita dinâmica ao flanco direito; Pinzi quase ofereceu o segundo golo a um colega com um cruzamento teleguiado aos 61’; Willians foi o mais posicional no meio-campo; Pereyra foi o homem que se libertou mais do trio no centro do miolo; e Armero pouco se aventurou ofensivamente;
Fabbrini apareceu à direita, à esquerda e ao meio no apoio ao ponta-de-lança; e Di Natale, portador de grande capacidade de desmarcação, cobrou o livre que originou o 0-1;
Badu deu rotatividade ao meio-campo; Maicosuel limitou-se a andar atrás da bola; e Pasquale refrescou o flanco esquerdo.
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