Liverpool e Tottenham empataram a zero em Anfield num jogo com poucas oportunidades de golo.
Eis a constituição das equipas:
Liverpool
Os comandados de Kenny Dalglish, apesar de mais uma temporada abaixo das expectativas, atravessam um período agradável, já que nas últimas duas semanas eliminaram Manchester City e Manchester United da Carling Cup e FA Cup respectivamente, e para trazer mais entusiasmo à equipa, aquele que para muitos é o seu melhor jogador, Luis Suárez, está de regresso à competição após cumprir castigo por insultos racistas a Evra.
Neste jogo, os “reds” vão tentar vencer para reconquistarem o 6º lugar ao Arsenal e aproximarem-se dos lugares europeus mais perto, ocupados por Newcastle e Chelsea.
Lucas Leiva continua lesionado.
Tottenham
Em caso de vitória, a formação de Harry Redknapp conseguirá obter nove pontos de vantagem sobre o Chelsea e ficará muito bem encaminhada para garantir a presença na Fase de Grupos da Liga dos Campeões na próxima temporada. Um triunfo do Tottenham em Anfield esta noite permitiria também a aproximação ao 2º classificado Manchester United, que ficaria dessa forma apenas a três pontos de distância.
Atletas como Aaron Lennon, Defoe, Van der Vaart, Kaboul, Gallas e Huddlestone ficam de for a deste encontro por lesão.
Harry Redknapp ficou retido em Londres e por isso os “Spurs” serão orientados neste jogo pelos adjuntos Kevin Bond e Joe Jordan.
A primeira situação no jogo digna de registo nem foi uma oportunidade de golo nem uma falta feia como seria de esperar, foi a invasão de campo por parte de um gato quando a partida tinha cerca de uma dezena de minutos.
O jogo manteve-se equilibrado e sem oportunidades de golos, com as equipas a revelarem dificuldades em chegarem às balizas adversárias e o primeiro remate com algum perigo surgiu apenas aos 34’ por Spearing, bem de fora da área, após um passe curto de Steven Gerrard.
Já nos descontos da primeira parte, Glenn Johnson surgiu pelo flanco esquerdo, fez uma diagonal ultrapassando Kyle Walker e rematou para defesa de Brad Friedel com os pés.
No segundo tempo, ambas as formações foram-se aproximando das balizas adversárias, é um facto, mas as oportunidades de golo escasseavam e a primeira só surgiu aos 58’ e para o Liverpool, com Friedel a ser obrigado a defesa apertada após remate de Martin Kelly.
A vinte minutos do fim, e já com Suárez em campo, Gareth Bale conseguiu recuperar a bola no meio-campo contrário, foi progredindo no terreno e à entrada da área rematou de pé direito ao lado.
Aos 83’, o extremo galês do Tottenham conseguiu isolar-se, teve tudo para marcar mas Reina impediu o golo.
O jogo acabou com o nulo, tendo ficado marcado pela intensa luta, foi uma partida em que os atletas deram tudo nas disputas de bola, fizeram uma pressão muito alta dificultando logo a construção de jogo do adversário na sua primeira fase, no entanto, não conseguiram criar muitas oportunidades e muito menos fazer golos.
Analisando os jogadores, começando pela formação da casa, Reina não teve muito trabalho à excepção de uma defesa a remate de Bale já na recta final da partida.
Kelly começou muito tímido mas ao longo da partida foi-se aventurando no flanco, Skrtel “varreu” tudo o que lhe apareceu à frente, Agger também não facilitou e Johnson deu mais uma vez provas de ser um dos grandes laterais da Premier League, ainda que não rendesse tanto do lado esquerdo.
Charlie Adam construía jogo, Gerrard organizava e distribuía e Spearing esteve mais discreto, apesar de ter saído dos seus pés o primeiro remate perigoso.
Kuyt e Bellamy foram incansáveis como costume, mas acabaram por não brilharam e foram substituídos, Carroll sempre muito posicional tentou combinar com os restantes homens da frente mas sem efeitos práticos e Suárez, descaído pelo lado direito e com poucos minutos para resolver, acabou por não conseguir ajudar o Liverpool da melhor maneira.
Quanto aos “Spurs”, o quarentão Friedel foi obrigado a uma série de boas intervenções.
Walker esteve muito bem, tanto a atacar (foi dono do flanco direito) como a defender e foi das melhores unidades em campo, King e Dawson nunca facilitaram e Assou-Ekotto teve os seus altos e baixos.
Scott Parker fez um grande jogo, aparecendo em todo o lado para apoiar os colegas, dando-lhes linha de passe e era raro uma jogada em que a bola não lhe passasse pelos pés, Livermore foi certinho, sempre com passes curtos e simples, e Modric fez um também uma exibição muito boa, organizando o processo ofensivo, distribuindo jogo e ganhando vários lances individuais.
Kranjcar foi um falso extremo, ocupando sempre zonas mais centrais, tendo um papel e exibição semelhante à do seu compatriota, Bale esteve desinspirado e Adebayor lutou e correu muito mas esteve sempre desapoiado, fruto da falta de ambição da equipa que não mostrou grande vontade de ganhar a partida. Saha substituiu o togolês mas pouco acrescentou.
Com este empate, fica assim disposta a classificação da Premier League:
O Tottenham, mesmo com inúmeras baixas (Lennon, Defoe, van der Vaart), fez um bom jogo. Têm um lateral direito fantástico (Kyle Walker) que dá grande profundidade.
ResponderEliminarContinue com as boas análises.
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