O Bayern Munique goleou esta tarde o Werder Bremen por 4-1, num jogo a contar para o Campeonato Alemão. Ribéry (2) e Robben (2) marcaram os golos dos Bávaros, Rosenberg fez o tento de honra dos visitantes.
Eis a constituição das equipas:
Bayern Munique
A formação comandada por Jupp Heynckes ocupa o 3º lugar da Bundesliga, vem de duas derrotas consecutivas (Dortmund e Mainz) e está a apenas um ponto dos líderes Borussia Dortmund e Borussia Mönchengladbach e tendo neste momento o melhor ataque (34 marcados) e a melhor defesa (8 sofridos).
Curiosamente, os desaires recentes coincidem com a ausência dos relvados de Bastian Schweinsteiger.
Mario Gómez, ponta-de-lança dos bávaros, é o melhor marcador tanto do principal campeonato alemão (13 golos) como da Liga dos Campeões (6).
Werder Bremen
Já os homens de Bremen, treinados por Thomas Schaaf, estão apenas uma posição abaixo que o seu rival desta tarde, a apenas dois pontos.
O peruano Claudio Pizarro, com 11 golos, é o melhor marcador da equipa no campeonato, apenas superado por Gómez e Klaas-Jan Huntelaar.
As equipas demoraram a encaixar-se uma na outra nos minutos iniciais, o jogo foi sempre disputado a meio-campo, as equipas actuavam pela certa e as ocasiões de golo inexistentes, até que aos 21’, numa jogada de contra-ataque Alaba coloca a bola em Franck Ribéry no lado esquerdo, que flectiu para o meio e rematou para o fundo das redes não dando a mínima hipótese a Mielitz.
A primeira parte acabaria com o golo do internacional francês do Bayern a ser o único lance digno de registo. Não houve grandes oportunidades para mais tentos, o futebol jogado era pouco vistoso, apenas com Ribéry do lado dos da casa a trazer alguma fantasia e do outro lado, ainda que a escala menor, era Marko Marin, que em certos períodos deslocou-se para o flanco esquerdo, trocando com Aaron Hunt, curiosamente tanto o gaulês como o germânico eram dos jogadores mais baixos em campo. Falando em alturas, o que assistimos mais durante os primeiros 45 minutos foi mesmo uma luta bastante física nos duelos individuais, acentuada também pela ocupação dos espaços que privilegiava exactamente os choques.
Para a segunda metade, o Werder Bremen trouxe Markus Rosenberg e mais vontade de marcar, e a entrada do sueco e essa maior ambição veio a culminar no empate, logo aos 51’, num tento marcado pelo próprio. Curiosamente, no minuto anterior, Thomas Müller esteve a meros centímetros de conseguir desviar a bola para a baliza. Não se fez o 2-0, fez-se o 1-1.
O jogo continuou equilibrado, com ligeiro ascendente do Bayern, mas a intensidade subiu e Jupp Heynckes colocou em campo Arjen Robben.
Aos 65’, após boa jogada individual Marko Marin obriga Manuel Neuer a defesa apertada.
Três minutos depois, Wolf derruba Müller dentro da área e Robben na conversão da grande penalidade volta a dar vantagem aos bávaros.
A quinze minutos do fim, Mario Gómez colocou a bola na baliza do Bremen, mas o golo foi-lhe anulado por fora-de-jogo. Uma decisão muito duvidosa por parte do árbitro auxiliar, impedindo o ponta-de-lança alemão de marcar o tento que certamente sentenciaria o desafio.
No entanto, um minuto depois, Arjen Robben isolou o melhor marcador da equipa, que contornou Mielitz mas acabou por ser Ribéry que estava a seu lado que encostou para o fundo das redes, fazendo o 3-1.
Pouco depois, Aaron Hunt, completamente de cabeça perdida, tem uma entrada impetuosa sobre Toni Kroos e é expulso, e como se não bastasse, logo após, Sokratis Papastathopoulos derruba Ribéry na área, é assinalada novo “penalty” para o Bayern e Robben na conversão fez o quarto para os homens da casa.
Aos 85’, Sandro Wagner (entrou a meio do segundo tempo) teve uma grande oportunidade para reduzir, mas Neuer impediu-lhe o golo por duas vezes.
O resultado não sofreu alterações e acabou por revelar-se justo, o Bayern só apresentou algo mais colorido quando o Bremen chegou ao empate, mas foi sempre superior ao adversário, teve mais argumentos, ainda que por vezes essa superioridade tenha sido muito ligeira, períodos em que a partida foi disputada.
Analisando os jogadores de ambas as equipas, Neuer esteve bem quando chamado a intervir. O sector defensivo esteve sólido, ocupando bem os espaços, com os laterais a não serem muito ofensivos.
No meio-campo, até gostei deste Alaba, jogador que não conhecia, Kroos foi o substituto de Schweinsteiger e o principal responsável pelas bolas paradas, Müller não fez das suas melhores exibições, e Ribéry, com dois golos e vários lances muito bons, foi para mim o melhor em campo. No ataque, Gómez marcou mas o seu tento foi anulado por fora-de-jogo.
Em relação a Robben, que entrou na segunda parte, converteu duas grandes penalidades em golo e ainda fez uma assistência, é um jogador fantástico e é pena ter tantos problemas físicos.
Quanto ao Werder Bremen, foi a Munique para discutir o jogo, e a sua inferioridade só foi notória a partir do 2-1 praticamente.
Mielitz fez poucas defesas mas não teve culpa nos golos, a defesa é forte fisicamente mas não é muito veloz, pelo menos não chegou para travar os tentos do Bayern. Destaco Naldo que é uma autêntica parede.
No miolo, Bargfrede não chegou para anular Kroos e parte do meio-campo ofensivo dos bávaros e Marko Marin foi talvez a unidade mais inconformada nesta formação. No ataque, nem Pizarro nem Arnautovic conseguiram marcar, e foi o suplente Rosenberg quem marcou o único golo.
Com esta vitória, fica assim organizada a classificação da Bundesliga Alemã:
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