quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Acuña, um extremo regular que pode virar lateral de excelência

Argentino Marcos Acuña leva 69 jogos de leão ao peito
Marcos Acuña apresentou-se aos adeptos portugueses como um extremo esquerdo durante a sua primeira época no Sporting, às ordens de Jorge Jesus. Fixou-se como titular indiscutível, marcou meia dúzia de golos e aproveitou a montra da Liga dos Campeões para entrar no radar dos colossos europeus.

Contudo, apesar da tremenda qualidade de cruzamento e da apetência para as tarefas defensivas, fez notar alguma falta de magia e de fantasia que o impediam de ultrapassar adversários e queimar linhas através do drible. E um extremo de uma equipa como o Sporting, que joga permanentemente no meio-campo ofensivo e muitas vezes frente a adversários organizados em bloco baixo, tem de ter qualidade de drible.


Esta temporada, mesmo tendo em conta a debandada de alguns jogadores que podiam aturar no lado esquerdo do ataque, casos de Gelson Martins, Bryan Ruiz ou Rúben Ribeiro, José Peseiro e depois Tiago Fernandes colocaram o argentino de 27 anos no lado esquerdo... da defesa.

Nessa posição, além de continuar a contribuir com cruzamentos calibrados e agressividade defensiva, não se vê tão obrigado a recorrer ao drible, ocultando assim um aspeto em que é menos forte. A função não é nova para ele, que entra nas contas da seleção argentina precisamente enquanto lateral.

A forma como embala desde trás no carril esquerdo dos leões entusiasma os sportinguistas e faz lembrar alguns laterais de topo. É, sem dúvida, a melhor forma não só de servir o emblema de Alvalade como de se valorizar enquanto jogador e talvez dar mais um salto na carreira. Veremos se Marcel Keizer será da mesma opinião.















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