Já não escrevia nada aqui há algum tempo, nem sei porquê, passaram-se algumas coisas relevantes.
Ainda há momentos o meu pai chegou aqui e perguntou-me "Então foi esta que faltou no outro dia?"
Foi uma pergunta que mexeu comigo, ou melhor, que me deixou paralisado, sem reacção, porque se calhar gostava que "esta" tivesse nome, gostava que o meu pai formulasse a pergunta de outra forma, ou se calhar, não ter que a fazer, ou porque seria demasiado lógico, ou porque "esta" não tinha faltado.
Mas o que é "esta"? Pergunto-me: terá o meu pai pensado muito em "esta" antes de me ter questionado? É que se sim, somos dois que pensamos muito em "esta", embora de uma forma diferente, ele com uma indiferença ingénua e eu por tão indiferente que gostaria de estar e não estou.
E se "esta" viesse a ser algo ou alguém para ele? Penso muitas vezes nisso, ainda que o evite. Afinal "esta" é uma conversa que não tem razão de ser, porque irei eu continuar a falar nisto? Ora "esta" hãn!?
domingo, 10 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Parabéns Porto !
Saúdo todos os meus amigos portistas por se terem sagrado mais uma vez Campeões Nacionais!
Que para o ano o Sporting lhes consiga oferecer uma maior concorrência!
Que para o ano o Sporting lhes consiga oferecer uma maior concorrência!
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Jogos da I Divisão que eu vi ao vivo
2001/2002
02.03.2002 Sporting 2-2 Braga
Jardel 5' (g.p.) e 6'; Ricardo Rocha 12' e Barata 42'
------------------------------------------------------------
2002/2003
22.12.2002 Sporting 2-0 Nacional
João Pinto 20' e 58'
19.04.2003 Vit. Setúbal 3-1 Académica
Nélson 21', Celino 33' e Jorginho 75'; Marinescu 19'
------------------------------------------------------------
2003/2004
01.11.2003 Sporting 1-1 Rio Ave
Silva 83'; Evandro 45'
-----------------------------------------------------------
2004/2005
19.02.2005 Vit. Setúbal 2-2 Moreirense
Jorginho 7' e Bruno Moraes 21'; Orlando 16' e Vitor Pereira 28'
----------------------------------------------------------
2007/2008
02.09.2007 Sporting 1-0 Belenenses
Liedson 80'
-----------------------------------------------------------
2010/2011
21.08.2010 Vit. Setúbal 0-0 Braga
24.10.2010 Sporting 1-0 Rio Ave
Abel 89'
20.02.2011 Vit. Setúbal 1-1 Naval
Neca 26'; Fábio Júnior 47'
----------------------------------------------------------
Melhores marcadores:
Jardel, Jorginho e João Pinto - 2 Golos
----------------------------------------------------------
Classificação:
1º Sporting 5J | 3V | 2E | 0D | 7-3G | 11 Pts | 2,2 Pts/J
2º Vit. Setúbal 4J | 1V | 3E | 0D | 6-4G | 6 Pts | 1,5 Pts/J
3º Braga 2J | 0V | 2E | 0D | 2-2G | 2 Pts | 1 Pt/J
4º Moreirense 1J | 0V | 1E | 0D | 2-2G | 1 Pt | 1 Pt/J
5º Naval 1J | 0V | 1E | 0D | 1-1G | 1 Pt | 1 Pt/J
6º Rio Ave 2J | 0V | 1E | 1D | 1-2G | 1 Pt | 0,5 Pts/J
7º Belenenses 1J | 0V | 0E | 1D | 0-1G | 0 Pts | 0 Pts/J
8º Académica 1J | 0V | 0E | 1D | 1-3G | 0 Pts | 0 Pts/J
9º Nacional 1J | 0V | 0E | 1D | 0-2G | 0 Pts | 0 Pts/J
02.03.2002 Sporting 2-2 Braga
Jardel 5' (g.p.) e 6'; Ricardo Rocha 12' e Barata 42'
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2002/2003
22.12.2002 Sporting 2-0 Nacional
João Pinto 20' e 58'
19.04.2003 Vit. Setúbal 3-1 Académica
Nélson 21', Celino 33' e Jorginho 75'; Marinescu 19'
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2003/2004
01.11.2003 Sporting 1-1 Rio Ave
Silva 83'; Evandro 45'
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2004/2005
19.02.2005 Vit. Setúbal 2-2 Moreirense
Jorginho 7' e Bruno Moraes 21'; Orlando 16' e Vitor Pereira 28'
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2007/2008
02.09.2007 Sporting 1-0 Belenenses
Liedson 80'
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2010/2011
21.08.2010 Vit. Setúbal 0-0 Braga
24.10.2010 Sporting 1-0 Rio Ave
Abel 89'
20.02.2011 Vit. Setúbal 1-1 Naval
Neca 26'; Fábio Júnior 47'
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Melhores marcadores:
Jardel, Jorginho e João Pinto - 2 Golos
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Classificação:
1º Sporting 5J | 3V | 2E | 0D | 7-3G | 11 Pts | 2,2 Pts/J
2º Vit. Setúbal 4J | 1V | 3E | 0D | 6-4G | 6 Pts | 1,5 Pts/J
3º Braga 2J | 0V | 2E | 0D | 2-2G | 2 Pts | 1 Pt/J
4º Moreirense 1J | 0V | 1E | 0D | 2-2G | 1 Pt | 1 Pt/J
5º Naval 1J | 0V | 1E | 0D | 1-1G | 1 Pt | 1 Pt/J
6º Rio Ave 2J | 0V | 1E | 1D | 1-2G | 1 Pt | 0,5 Pts/J
7º Belenenses 1J | 0V | 0E | 1D | 0-1G | 0 Pts | 0 Pts/J
8º Académica 1J | 0V | 0E | 1D | 1-3G | 0 Pts | 0 Pts/J
9º Nacional 1J | 0V | 0E | 1D | 0-2G | 0 Pts | 0 Pts/J
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Há uma linha...
Infelizmente para algumas pessoas há uma linha que separa o que elas querem hoje do que querem amanhã, uma linha que distingue o que ontem era fixe do que hoje é foleiro, do que hoje é moda e amanhã é história, do que elas gostam do que o que elas não gostam, e elas não sabem do que gostam amanhã.
Não, não tem nada a ver com a IRIS by ZON Fibra, tem haver com pessoas que tratam outras como se fossem um objecto, um aparelho, que se pode ligar, desligar e deixar em stand-by, que como objectos que são podem-os deixar ligados um dia inteiro, mas no outro já nem se lembram deles, eu faço isso com a minha televisão, há quem faça isso com pessoas.
Há quem use as pessoas como quem use uma tesoura por exemplo, dá-nos jeito uma vez por mês para nos ajudar com uns pequenos problemas e depois fica na gaveta, mas há uma linha que separa os objectos das pessoas, as pessoas têm sentimentos e os objectos não, e por tal tratamento, há uma linha que separa os dias em que se sentem especiais do que aqueles em que se sentem lixo, e se as coisas continuarem assim, haverá uma linha que separa aquilo que hoje é essencial do que amanhã terá de passar à história...
Não, não tem nada a ver com a IRIS by ZON Fibra, tem haver com pessoas que tratam outras como se fossem um objecto, um aparelho, que se pode ligar, desligar e deixar em stand-by, que como objectos que são podem-os deixar ligados um dia inteiro, mas no outro já nem se lembram deles, eu faço isso com a minha televisão, há quem faça isso com pessoas.
Há quem use as pessoas como quem use uma tesoura por exemplo, dá-nos jeito uma vez por mês para nos ajudar com uns pequenos problemas e depois fica na gaveta, mas há uma linha que separa os objectos das pessoas, as pessoas têm sentimentos e os objectos não, e por tal tratamento, há uma linha que separa os dias em que se sentem especiais do que aqueles em que se sentem lixo, e se as coisas continuarem assim, haverá uma linha que separa aquilo que hoje é essencial do que amanhã terá de passar à história...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Votação sobre o Barreiro
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Show da APW na Baixa da Banheira (20.11.2010)
No passado sábado (20 de Novembro de 2010) desloquei-me à Baixa da Banheira para assistir ao “show” da APW realizado na sede do Chinquilho da Baixa da Banheira.
Vamos então ao que se lá passou:
O espectáculo começou com meia hora de atraso e visualmente, pareceu-me estarem presentes na plateia cerca de 50/60 pessoas.
(1) “O Fantástico” David Francisco venceu Night Wolf após um “TKO”: Combate entre David Francisco e um “rookie”, Night Wolf, e foi um combate entretido, talvez não tanto por motivos técnicos, mas sim pela postura de “O Fantástico” que soube ser um excelente “heel”, e interagiu muito bem com o público.
De seguida, o campeão nacional Juan Casanova veio ao ringue com Miss Sylvie e veio dizer que queria lutar pelo Titulo Europeu da WSW de Mad Dog, algo que David Francisco (em representação da direcção) disse que não ía acontecer, anunciando que Mad Dog iria enfrentar “Sexy Beast” Miguel Adónis (que surgiu e teve um cara a cara com o campeão) e que Casanova iria defender o seu cinto frente ao vencedor do seguinte combate…
(2) Danny Hell venceu Red Eagle e Tony de Portugal num “Triple Threat 30 Minutes Ironman Match” para determinar o candidato principal ao Titulo da APW: Este combate até prometia, devido especialmente a dois terços dos intervenientes (Eagle e Tony) e pela estipulação, mas tudo foi estragado. Para mim foi o “worst worked match ever”, e nem tanto pelos aspectos técnicos, mas sim pelas coisas que aconteceram ora por alguma incompetência, ora por algum azar. Para termos a noção Danny Hell venceu o combate com umas 18 decisões a seu favor, Red Eagle 17 e Tony teve 7 ou 8, mas alguém dá credibilidade a um lutador que sofre 20 derrotas em 30 minutos de combate? Isto deveria ser um 5-4-3 ou algo do género, digamos que houve uma altura no combate em que qualquer “move” originava um “pin” bem sucedido. Depois, temos confusões que mesmo não dando para perceber o principal culpado, foram uma grande cagada, houve “near falls” que contaram como decisões e nas quais Danny Hell (individuo que tecnicamente até nem é mau mas que revela muita desorientação e incompetência no ringue) muitas vezes vencendo-as refilava com o árbitro por ter sido apenas dois. A juntar a isto, temos a lesão de Tony de Portugal, que se não me falha a memória terá sido ao cair mal após um “Powerbomb” feito por Danny Hell, revelando um ar muito pálido que assustou imenso a plateia presente e que a dado momento matou o combate, que se revelou demasiado extenso para apenas dois homens e que não conseguia despertar alegria em ninguém, visto que a mente de todos estava preocupada com Tony. Azar e trapalhice, algo a melhorar.
(3) Arte Gore (c/Dianna Dark) venceu Vítor Amado num “squash match”: Destaque para Vítor Amado que fazia lembrar os Rockers dada a sua indumentária. Confesso que estava distraído no final do combate, mas creio que Arte Gore tenha vencido com um “Chokeslam”. Depois de um combate que se tornou enfadonho, um “squash match” matou o público.
(4) Ultra Psycho e D-Namite venceram O Sombra e João Chaparro após “Fisherman Suplex” de Ultra no Sombra: Um combate em que há pouco a dizer em termos negativos, foi interessante, gostei, e espanta-me alguém com o carisma, experiência e capacidade do Ultra Psycho estar envolvido num combate destes em vez de estar no “Triple Threat” em vez do Danny Hell. O Sombra (que foi demasiado fantástico… cof cof) foi quem sofreu o “pin” e no final fez um “face turn” ao virar-se contra o Chaparro que o insultava. O Chaparro teve uma “promo” antes do combate, e a meu ver, dado que grande parte da população da Baixa da Banheira é constituída por alentejanos, podia ser de certa forma mais elaborada, mas no entanto, foi boa na mesma.
Chegamos ao intervalo, tempo para descansar, ir ao WC e quem quiser pedir uns autógrafos a alguns dos lutadores.
Logo após o reatamento, Miss Sylvie aparece com Casanova e diz que já que o candidato principal está lesionado (oi?), o Juan não iria defender o seu cinto e que assim sendo estavam criadas condições para lutar mesmo pelo Titulo Europeu. Nisto aparece David Francisco em representação da direcção que vem dizer que já que o vencedor do “Triple Threat” estava lesionado (continuei sem perceber), quem iria enfrentar o campeão era o segundo classificado no combate, Red Eagle. Ok, isto gerou muita trapalhice e foi gerado pela própria mas a verdade é que mal soube que iria ver Juan Casanova vs. Red Eagle em vez de Casanova vs. Danny Hell dei um pulo de alegria, sabia que podia ver dois lutadores competentes, que sabem o que estão a fazer e com capacidade técnica para oferecerem um bom combate.
(5) Mad Dog venceu Miguel Adónis após um “Neckbreaker”: Mas que ovação para Mad Dog, sim senhor, embora não goste muito de o ver em ringue e de mostrar uma raiva a Miguel Adónis tão incompreensível que cheguei a pensar que estava a ver um “double turn”, percebe-se porque razão tem a importância que tem. Ah, um pormenor, o combate tinha desqualificações… mas o Mad Dog atingiu o Adónis com duas cadeiradas à vista de toda a gente, incluindo o árbitro.
(6) Carla Gault venceu Dianna Dark (c/Arte Gore) por desqualificação: O meu “foreign object” favorito tornou-se num tabuleiro de café, aqueles que geralmente servem para levar cafés e outros produtos para consumo tornou-se numa arma que Dianna Dark usou na sua adversária, perdendo assim por desqualificação. Carla Gault mostrou um “selling” tremendo, pois mal levou a “tabuleirada”, foi anunciada como vencedora do combate, levantou-se a sorrir como se nada fosse, sem vender qualquer tipo de dor. Já vi “Pillow Fights” na WWE em que as lutadoras vendiam mais as “almofadadas” que levavam. Dianna Dark esteve bem, muito agressiva, gostei.
(7) Juan Casanova (c/Miss Sylvie) venceu Red Eagle após um “Spinebuster” para reter o Titulo Nacional da APW: Melhor combate da tarde incontestavelmente, mas isso já seria de esperar. Foi um bom combate, que aproveitou o embalo do Portugal – Espanha em Futebol que houve a meio da última semana para ser levado para uma questão patriótica, com os presentes a apoiar Red Eagle, o herói português. Confesso que estava a torcer pela vitória do Eagle, acho que o Casanova já é campeão há dois anos e que é preciso haver uma certa lufada de ar fresco, e fiquei um pouco triste por não ter vencido, mas enfim, ficará para uma próxima.
Destaque para o mestre-de-cerimónias que não esteve muitas vezes há altura dos acontecimentos e que chegou a ter lapsos de memória. Não quer ser má-língua mas acho que uns auxiliares de memória para ir “estudando” ao longo do espectáculo teriam sido úteis, e revelavam competência. Chamar Danny Heel a Danny Hell variadíssimas vezes, esquecer-se de João Chaparro, dizer Sex Bitch em vez de Sexy Beast e baralhar-se na introdução dos combates foram apenas exemplos.
Descrevo o espectáculo como mediano, não posso dizer que foi mau porque houve momentos em que me diverti muito, mas também não posso estender-me muito a elogios a um espectáculo de wrestling que teve o combate pior trabalhado que vi na vida e certas alturas em que pela primeira vez num "show" da modalidade me fizeram pensar em ir para casa mais cedo, algo que acabei por não fazer.
Aquilo que peço é para que se deixem de políticas, por muito porreiros que certos indivíduos sejam, "amigos amigos, negócios à parte" e Danny Hell, por exemplo, é um perigo à solta dentro de ringue, não tanto tecnicamente (embora se não esteja em erro esteja envolvido na lesão de Tony), mas mais em termos de saber contar uma história e fazer um combate tornar-se credível.
Explorem, dêem mais tempo de antena e sobretudo protejam a quem realmente é bom e entretém, Ultra esteve muito "underrated", Red Eagle sofreu demasiados "pins" e o Tony de Portugal devia ter tido um micro a passar-lhe pelas mãos.
Vamos então ao que se lá passou:
O espectáculo começou com meia hora de atraso e visualmente, pareceu-me estarem presentes na plateia cerca de 50/60 pessoas.
(1) “O Fantástico” David Francisco venceu Night Wolf após um “TKO”: Combate entre David Francisco e um “rookie”, Night Wolf, e foi um combate entretido, talvez não tanto por motivos técnicos, mas sim pela postura de “O Fantástico” que soube ser um excelente “heel”, e interagiu muito bem com o público.
De seguida, o campeão nacional Juan Casanova veio ao ringue com Miss Sylvie e veio dizer que queria lutar pelo Titulo Europeu da WSW de Mad Dog, algo que David Francisco (em representação da direcção) disse que não ía acontecer, anunciando que Mad Dog iria enfrentar “Sexy Beast” Miguel Adónis (que surgiu e teve um cara a cara com o campeão) e que Casanova iria defender o seu cinto frente ao vencedor do seguinte combate…
(2) Danny Hell venceu Red Eagle e Tony de Portugal num “Triple Threat 30 Minutes Ironman Match” para determinar o candidato principal ao Titulo da APW: Este combate até prometia, devido especialmente a dois terços dos intervenientes (Eagle e Tony) e pela estipulação, mas tudo foi estragado. Para mim foi o “worst worked match ever”, e nem tanto pelos aspectos técnicos, mas sim pelas coisas que aconteceram ora por alguma incompetência, ora por algum azar. Para termos a noção Danny Hell venceu o combate com umas 18 decisões a seu favor, Red Eagle 17 e Tony teve 7 ou 8, mas alguém dá credibilidade a um lutador que sofre 20 derrotas em 30 minutos de combate? Isto deveria ser um 5-4-3 ou algo do género, digamos que houve uma altura no combate em que qualquer “move” originava um “pin” bem sucedido. Depois, temos confusões que mesmo não dando para perceber o principal culpado, foram uma grande cagada, houve “near falls” que contaram como decisões e nas quais Danny Hell (individuo que tecnicamente até nem é mau mas que revela muita desorientação e incompetência no ringue) muitas vezes vencendo-as refilava com o árbitro por ter sido apenas dois. A juntar a isto, temos a lesão de Tony de Portugal, que se não me falha a memória terá sido ao cair mal após um “Powerbomb” feito por Danny Hell, revelando um ar muito pálido que assustou imenso a plateia presente e que a dado momento matou o combate, que se revelou demasiado extenso para apenas dois homens e que não conseguia despertar alegria em ninguém, visto que a mente de todos estava preocupada com Tony. Azar e trapalhice, algo a melhorar.
(3) Arte Gore (c/Dianna Dark) venceu Vítor Amado num “squash match”: Destaque para Vítor Amado que fazia lembrar os Rockers dada a sua indumentária. Confesso que estava distraído no final do combate, mas creio que Arte Gore tenha vencido com um “Chokeslam”. Depois de um combate que se tornou enfadonho, um “squash match” matou o público.
(4) Ultra Psycho e D-Namite venceram O Sombra e João Chaparro após “Fisherman Suplex” de Ultra no Sombra: Um combate em que há pouco a dizer em termos negativos, foi interessante, gostei, e espanta-me alguém com o carisma, experiência e capacidade do Ultra Psycho estar envolvido num combate destes em vez de estar no “Triple Threat” em vez do Danny Hell. O Sombra (que foi demasiado fantástico… cof cof) foi quem sofreu o “pin” e no final fez um “face turn” ao virar-se contra o Chaparro que o insultava. O Chaparro teve uma “promo” antes do combate, e a meu ver, dado que grande parte da população da Baixa da Banheira é constituída por alentejanos, podia ser de certa forma mais elaborada, mas no entanto, foi boa na mesma.
Chegamos ao intervalo, tempo para descansar, ir ao WC e quem quiser pedir uns autógrafos a alguns dos lutadores.
Logo após o reatamento, Miss Sylvie aparece com Casanova e diz que já que o candidato principal está lesionado (oi?), o Juan não iria defender o seu cinto e que assim sendo estavam criadas condições para lutar mesmo pelo Titulo Europeu. Nisto aparece David Francisco em representação da direcção que vem dizer que já que o vencedor do “Triple Threat” estava lesionado (continuei sem perceber), quem iria enfrentar o campeão era o segundo classificado no combate, Red Eagle. Ok, isto gerou muita trapalhice e foi gerado pela própria mas a verdade é que mal soube que iria ver Juan Casanova vs. Red Eagle em vez de Casanova vs. Danny Hell dei um pulo de alegria, sabia que podia ver dois lutadores competentes, que sabem o que estão a fazer e com capacidade técnica para oferecerem um bom combate.
(5) Mad Dog venceu Miguel Adónis após um “Neckbreaker”: Mas que ovação para Mad Dog, sim senhor, embora não goste muito de o ver em ringue e de mostrar uma raiva a Miguel Adónis tão incompreensível que cheguei a pensar que estava a ver um “double turn”, percebe-se porque razão tem a importância que tem. Ah, um pormenor, o combate tinha desqualificações… mas o Mad Dog atingiu o Adónis com duas cadeiradas à vista de toda a gente, incluindo o árbitro.
(6) Carla Gault venceu Dianna Dark (c/Arte Gore) por desqualificação: O meu “foreign object” favorito tornou-se num tabuleiro de café, aqueles que geralmente servem para levar cafés e outros produtos para consumo tornou-se numa arma que Dianna Dark usou na sua adversária, perdendo assim por desqualificação. Carla Gault mostrou um “selling” tremendo, pois mal levou a “tabuleirada”, foi anunciada como vencedora do combate, levantou-se a sorrir como se nada fosse, sem vender qualquer tipo de dor. Já vi “Pillow Fights” na WWE em que as lutadoras vendiam mais as “almofadadas” que levavam. Dianna Dark esteve bem, muito agressiva, gostei.
(7) Juan Casanova (c/Miss Sylvie) venceu Red Eagle após um “Spinebuster” para reter o Titulo Nacional da APW: Melhor combate da tarde incontestavelmente, mas isso já seria de esperar. Foi um bom combate, que aproveitou o embalo do Portugal – Espanha em Futebol que houve a meio da última semana para ser levado para uma questão patriótica, com os presentes a apoiar Red Eagle, o herói português. Confesso que estava a torcer pela vitória do Eagle, acho que o Casanova já é campeão há dois anos e que é preciso haver uma certa lufada de ar fresco, e fiquei um pouco triste por não ter vencido, mas enfim, ficará para uma próxima.
Destaque para o mestre-de-cerimónias que não esteve muitas vezes há altura dos acontecimentos e que chegou a ter lapsos de memória. Não quer ser má-língua mas acho que uns auxiliares de memória para ir “estudando” ao longo do espectáculo teriam sido úteis, e revelavam competência. Chamar Danny Heel a Danny Hell variadíssimas vezes, esquecer-se de João Chaparro, dizer Sex Bitch em vez de Sexy Beast e baralhar-se na introdução dos combates foram apenas exemplos.
Descrevo o espectáculo como mediano, não posso dizer que foi mau porque houve momentos em que me diverti muito, mas também não posso estender-me muito a elogios a um espectáculo de wrestling que teve o combate pior trabalhado que vi na vida e certas alturas em que pela primeira vez num "show" da modalidade me fizeram pensar em ir para casa mais cedo, algo que acabei por não fazer.
Aquilo que peço é para que se deixem de políticas, por muito porreiros que certos indivíduos sejam, "amigos amigos, negócios à parte" e Danny Hell, por exemplo, é um perigo à solta dentro de ringue, não tanto tecnicamente (embora se não esteja em erro esteja envolvido na lesão de Tony), mas mais em termos de saber contar uma história e fazer um combate tornar-se credível.
Explorem, dêem mais tempo de antena e sobretudo protejam a quem realmente é bom e entretém, Ultra esteve muito "underrated", Red Eagle sofreu demasiados "pins" e o Tony de Portugal devia ter tido um micro a passar-lhe pelas mãos.
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