segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sandor Kocsis

Era uma das vedetas da seleção da Hungria que dominava o futebol mundial entre 1950 e 1955. 

O seu formidável jogo de cabeça fez com que marcasse 75 golos em 68 internacionalizações. Chegou mesmo a marcar quatro golos contra a Alemanha no Campeonato do Mundo de 1954!

 DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


domingo, 5 de outubro de 2008

Careca

Não é o seu verdadeiro nome; como a maioria dos jogadores brasileiros, tem um pseudónimo. Este vem de um palhaço muito conhecido no Brasil.

Este atacante mal compreendido pelos dirigentes do seu país teve um grande êxito em Itália, onde o seu entendimento com Maradona, em Nápoles, produziu golos magníficos.


 DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Marinho Peres

Enquanto jogador, Marinho Peres, que nasceu em 19 de março de 1947 em Sorocaba, São Paulo, representou no Brasil clubes como o Portuguesa, Santos, Internacional ou Palmeiras.

Na Europa, o defesa representou o Barcelona nas temporadas 1974/1975 e 1975/1976.
Internacional pelo Brasil, Marinho Peres competiu num Campeonato do Mundo de futebol, no Alemanha 1974, onde os canarinhos alcançaram o 4.º lugar.

Na sua carreira como treinador conta com várias passagens em Portugal, onde se estreou em 1986/1987, ao serviço do Vitória de Guimarães, que representaria também em 1992/1993.

Orientou ainda o Belenenses, entre 1987 e 1989, ano em que conquistou uma Taça de Portugal e, mais tarde, entre 2000 e 2003.

Foi também treinador do Sporting, entre 1990 e 1992, e do Marítimo, na temporada 1996/1997.

O técnico, que treinou até 2009, orientando em Angola o Atlético Sport Aviação, representou ainda clubes brasileiros como o Santos ou Botafogo e a seleção de El Salvador.

Lusa

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Salif Keita

Nascido em Bamaco, em 1946, o antigo avançado maliano Salif Keita tornou-se um ícone do futebol de África e em França, a que chegou após uma atribulada saída do Mali, cujo Governo recusava a sua saída, e do Real Bamako, para se juntar ao Saint-Étienne.

Conseguiu três títulos seguidos de campeão de França nos les verts, com 71 golos marcados nas últimas temporadas naquele emblema, 42 só na época 1970/71, após ter recebido o primeiro prémio de Futebolista Africano do Ano, em 1970.

Mudou-se para o Marselha em 1972, mas o clube queria naturalizá-lo francês, o que recusou, saindo para o Valência, em Espanha, país em que enfrentou racismo por parte dos jornais desportivos.

A 'pérola negra do Mali', como ficou mais tarde conhecido, marcou também o emblema che e deixou o clube em 1976, para o Sporting, jogando em Lisboa ao lado de Jordão e Manuel Fernandes, entre outros, ganhando uma Taça de Portugal e apontando 33 golos em três anos.

Foi finalista vencido da Taça das Nações Africanas de 1972, presidiu à Federação Maliana de Futebol, esteve envolvido com o governo do seu país e foi votado um dos melhores africanos do último meio século pela Confederação Africana de Futebol.

O talento para o futebol passou também para os sobrinhos, com Seydou Keita parte da equipa do FC Barcelona que venceu tudo com Pep Guardiola, Mohamed Sissoko a jogar no Valência, Liverpool ou Juventus, e Sidi Yaya Keita no Lens.

Lusa


sábado, 24 de maio de 2008

Éric Cantona

Este francês muito dotado, jogador brilhante com um bom toque de bola, também tinha uma personalidade impetuosa que lhe valeu alguns dissabores em França. Por isso, exilou-se para Inglaterra, para Leeds e, depois, para o Manchester United, onde o seu French Flair produziu maravilhas e, tal como o seu temperamento, entusiasmou os espectadores. 


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Raí

Era um jogador de raça pura dos grandes atacantes: sóbrio, inteligente, tecnicamente hábil e perigoso finalizar. Depois de uma difícil adaptação, o capitão da seleção brasileira conquistou Paris e a Europa. Era um prazer vê-lo jogar.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Franco Baresi

Considerado como o melhor líbero do mundo no seu tempo, era um defesa moderno que dominava a arte de defender com virtuosismo.

Era raro falhar na sua marcação cerrada. Mas Franco Baresi também era um devorador de espaços e as suas reposições eram perfeitas.

A sua longevidade ao mais alto nível – fez parte da equipa principal do AC Milan entre 1977 e 1997 – é excecional.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


domingo, 13 de abril de 2008

Rudi Völler

Eis um batalhador do futebol, um avançado-centro profissional que envenenou todas as defesas da Europa, ao mais alto nível, durante mais de dez anos. Ganhou o Campeonato do Mundo em 1990 com a Alemanha e a Liga dos Campeões de 1993 com o Marselha

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Helenio Herrera

Para compensar as falhas defensivas da tática da moda da altura, o 4x2x4, o treinador franco-argentino Helennio Herrera concebeu um sistema super-reforçado a nível defensivo através da criação do posto de líbero.
 
Este jogador “cobria” os seus defesas e colmatava (com… betão!) as brechas que o ataque conseguia abrir. É evidente que, embora o futebol se jogasse sempre a 11, não se encontravam senão três atacantes na linha ofensiva.
 
Este sistema fez com que, apesar de tudo, o Inter de Milão, treinado por Helennio Herrera, ganhasse a Taça dos Clubes Campeões Europeus duas vezes seguidas, em 1964 e 1965.
 
Numa altura em que todas as equipas eram conhecidas pelos seus principais futebolistas, como o Real Madrid de Di Stéfano ou o Benfica de Eusébio, Herrera foi provavelmente o primeiro treinador a recolher créditos pelo sucesso das suas equipas.

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


sexta-feira, 21 de março de 2008

Ronaldinho Gaúcho

Um ídolo de infância, o futebolista que mais me fascinou e aquele que metia os miúdos todos a tentar imitar o seu vasto leque de fintas: Ronaldinho Gaúcho.

Hoje em dia valoriza-se imenso a qualidade de passe e oiço recorrentemente miúdos a dizer que preferem assistir a marcar. Fica-lhes bem. O passe é, de facto, o gesto técnico que permite que uma equipa progrida mais depressa no campo, mas quando eu era miúdo a qualidade futebolística de cada um tinha quase como métrica única a qualidade de drible. Quem fintava melhor era considerado o melhor jogador. E as vírgulas e os elásticos de Ronaldinho eram as fintas que todos tentavam imitar. 

No auge de Ronaldinho o talento estava melhor distribuído, não havia tanta concentração de qualidade em poucas equipas, e por isso era bem mais difícil atingir os números de Ronaldo, Messi e agora Mbappé e Haaland. Basta ver que os recordes de pontos de uma equipa em cada uma das principais ligas europeias foram batidos nos últimos dez, onze anos: 102 na Serie A em 2013-14 (Juventus), 100 na liga espanhola em 2011-12 (Real Madrid) e 2012-13 (Barça), 100 na Premier League em 2017-18 (Manchester City), 96 na liga francesa em 2015-16 (PSG), 91 na liga alemã em 2012-13 (Bayern) e 91 na liga portuguesa em 2021-22 (FC Porto).

Ronaldinho só ganhou uma Bola de Ouro (mas ganhou tudo coletivamente), teve um período áureo de apenas quatro ou cinco anos, mas quem viveu esse período, sobretudo na infância e da adolescência, sabe o quão marcante foi.

Foi sobretudo ele que voltou a fazer do Barcelona uma potência do futebol europeu, depois de um período bastante conturbado que o clube viveu desde a saída de Figo (2000) até à chegada do brasileiro (2003).


domingo, 9 de março de 2008

Youri Djorkaeff

O pai foi um grande defesa da equipa nacional francesa. Youri tornou-se um dos esteios essenciais desta seleção e do Paris Saint-Germain, onde a sua técnica, a sua clarividência e o seu sentido para o golo fizeram maravilhas. Foi, indubitavelmente, um grande jogador.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Emmanuel Adebayor

O avançado internacional togolês Emmanuel Adebayor colocou esta terça-feira um ponto final na carreira de futebolista, aos 39 anos, depois de se ter notabilizado, nomeadamente, na Liga inglesa, ao serviço de Arsenal, Manchester City e Tottenham.
 
Apesar da longa carreira, o ponta de lança africano, que vestiu as cores do Togo no Mundial de 2006, na Alemanha, apenas conta com dois títulos conquistados e ambos na época 2010/11. Pelo Manchester City, ergueu a Taça de Inglaterra, e, na segunda metade da temporada, já cedido pelos citizens, a Taça do Rei de Espanha, ao serviço do Real Madrid, sob o comando do português José Mourinho.
 
Pelo Togo, foi internacional em 84 ocasiões e tornou-se no maior artilheiro da história do seu país, com um total de 32 golos.
 
Adebayor iniciou a carreira como sénior nos franceses do Metz, em 2000/01, seguindo-se o Mónaco, em 2003/04, emblema que serviu até ingressar no campeonato inglês, para servir o Arsenal entre 2006 e 2009.
 
O Manchester City foi o passo seguinte, sendo que foi cedido em 2011 ao Real Madrid, clube no qual acabou por não permanecer, cumprindo novo empréstimo em Inglaterra, mas ao serviço do Tottenham.
 
Crystal Palace, de Inglaterra, Basaksehir e Kayserispor, ambos da Turquia, Olimpia, do Paraguai, são os outros clubes que serviu na fase descendente da carreira, concluída no AC Semassi, do Togo.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Hristo Stoichkov

Melhor marcador da Europa em 1990, depois Bola de Ouro em 1994, este búlgaro nervoso e rápido foi um notável rematador, mas muito temperamental. É pena, porque seria ainda melhor. O Barcelona, que o recebeu, felicita-se no entanto por isso. 


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


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