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Toni comandou o Benfica pela última vez em 2001-02 |
Toni é daquelas personalidades
futebolísticas que geram simpatia até entre os adeptos rivais do clube ao qual
está mais associado, neste caso o
Benfica.
É bonacheirão, simpático, genuíno e até mesmo divertido. Afinal, só uma pessoa
com um coração muito grande é que, mesmo com o estatuto de campeão nacional
como treinador, passa para adjunto de Eriksson. Mas quando se irrita… fujam!
Vou contar a minha experiência
pessoal. Estava a estagiar na secção de futebol internacional do jornal
A
Bola em meados de 2014 quando o meu editor nesse dia me pediu para
telefonar a Toni, para perceber se ainda estava nos iranianos do Tractor e
colocar-lhe umas questões sobre um qualquer assunto que não me vem à memória.
Assim o fiz. Do outro lado, apanhei um Toni que não estava nos seus dias,
irritado, que disse que já não estava no Irão há várias semanas e que durante o
telefonema soltou uma série de impropérios. Os meus colegas ficaram
surpreendidos, porque o Toni com que sempre lidaram era exatamente o tal tipo
bonacheirão, simpático, genuíno e divertido, mas para mim passou a ser alguém a
evitar a partir daquele dia.