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terça-feira, 28 de maio de 2019

As minhas primeiras memórias de… dérbis entre Chelsea e Arsenal

Wayne Bridge faz o golo que dá a vitória ao Chelsea
Recuemos a 2004. O Arsenal era uma das melhores equipas do planeta e nesse ano, liderado em campo pelo talentosíssimo Thierry Henry, dominou por completo a Premier League, sagrando-se campeão sem sofrer qualquer derrota. Além do avançado francês, pontificavam em Highbury nomes como Ashley Cole, Sol Campbell, Patrick Vieira, Freddie Ljungberg, Robert Pirès ou Dennis Bergkamp, orientados por Arsène Wenger.

sábado, 21 de abril de 2012

sábado, 29 de outubro de 2011

Premier League | Chelsea 3-5 Arsenal



Esta tarde, num magnifico jogo de futebol, o Arsenal foi a Stamford Bridge vencer o seu rival de Londres, o Chelsea, por 5-3, num jogo a contar para a 10ª Jornada da Premier League.


Eis a constituição das equipas:

Chelsea



O Chelsea começou a temporada a ganhar, mas pela margem mínima, com um futebol sem chama, e á medida que o tempo foi passando, o jogo colectivo da equipa de André Villas-Boas foi ganhando algum brilhantismo, chegando em alguns jogos a golear (4-1 ao Swansea, 5-1 ao Bolton e 5-0 ao Genk) e os “blues” e o treinador português estavam a ser alvos de rasgados elogios. Entretanto, na semana passada tudo se complicou no terreno do Queens Park Rangers, quando a equipa perdeu por 1-0 num jogo em que acabou apenas com nove unidades. Durante a semana, o tema de conversa foi mesmo as queixas de Villas-Boas á arbitragem (a federação inglesa tem mão pesada nestes casos) e também os alegados insultos racistas dirigidos por John Terry a Anton Ferdinand, jogador do QPR.
Em termos individuais, Juan Mata e Ramires pelo que tenho visto têm sido dois jogadores que dinamizam muito o jogo ofensivo, Fernando Torres está em ascensão de forma embora continue longe dos seus tempos áureos de goleador, Bosingwa tem feito uma boa temporada, Lampard começou mal voltou a ser um jogador nuclear e Raúl Meireles tem-se revelado uma grande contratação.


Arsenal



O Arsenal começou muito mal a temporada, ressentiu-se imenso das saídas de Fabregas e Nasri, com algumas derrotas, uma delas bem humilhante no terreno do Manchester United (2-8), que fez mesmo tremer o cargo de Arsène Wenger.
No entanto, comandados essencialmente pelo seu melhor jogador e marcador, Robin Van Persie, têm conseguido recuperar na tabela classificativa, estando perto dos lugares que dão acesso às competições europeias, somando três vitórias nos últimos quatro jogos na Premier League, e estando numa série de duas vitórias consecutivas, o que parece pouco mas já não acontecia desde Fevereiro.
Para que conste, ainda não tinha visto nenhum jogo dos “gunners” esta temporada.


O Chelsea começou muito bem no jogo, sobretudo a partir de passes em profundidade para as costas da defesa, com as bolas a passarem entre o central e o lateral do Arsenal, e com este inicio forte, o adaptado Djourou a lateral-direito sentiu muitas dificuldades face às subidas de Ashley Cole pela esquerda.

No flanco direito, passava-se praticamente o mesmo, no entanto, Sturridge, responsável pelo último passe, muito veloz com a bola nos pés mas lento a pensar, numa jogada que deu tudo para dar em golo de Torres que estava isolado no centro da área, complicou demasiado e o seu cruzamento rasteiro foi facilmente antecipado por Szczesny.

A defesa muito subida do Arsenal estava a sentir muitas dificuldades face a estas bolas bombeadas para as suas costas, no entanto, os “gunners”, em dois ataques praticamente seguidos comandados pelo muito veloz Theo Walcott pela direita, conseguiu fazer a cabeça em água a Ashley Cole e dois passes mortíferos para o coração da área, que não foram concluídos com sucesso, primeiro por Gervinho, e depois por Van Persie.

Com uma ameaça chamada Walcott, Cole deixou praticamente de subir e a partir daí Djourou teve uma tarde bem mais tranquila.

No entanto, aos 14’, foi mesmo o Chelsea a marcar! Terry executou um excelente passe longo para Mata que numa situação rara estava na ala direita, e cruzou para a área onde Lampard de cabeça fez golo.

O tento obtido pelos “blues” acalmou o ritmo do jogo, porque os homens da casa tentavam agora arrefecer a partida, sair em ataque organizado, correr menos riscos e fazer os jogadores do Arsenal correrem atrás da bola.
Só quinze minutos depois do golo a equipa de Villas-Boas criou uma nova oportunidade, com um grande passe de Lampard a isolar Sturridge mas este acertou nas orelhas da bola e desperdiçou uma grande ocasião de ampliar a vantagem.

Os “gunners” por esta altura estavam a ter o esférico mais tempo em sua posse, e Ramsey com um excelente passe isolou Gervinho que na cara de Cech assistiu Van Persie á sua esquerda para empatar o jogo, aos 36’.

Três minutos depois o Chelsea viu um golo seu ser anulado por fora-de-jogo a Sturridge, mas já nos descontos da primeira parte, após um canto de Lampard, Terry antecipou-se a Mertesacker e com um desvio subtil com o pé a meia altura empurrou a bola para a baliza, fazendo assim o 2-1.


Na segunda parte, o Arsenal entrou fortíssimo como lhe convinha, e após algumas oportunidades falhadas, marcou quatro minutos após o interregno, por André Santos, lateral que apareceu isolado nas costas da defesa pelo lado esquerdo e atirou em jeito por entre as pernas de Petr Cech.

Mal o jogo recomeçou, Ashley Cole apareceu no lado esquerdo com muito perigo, mas foi atropelado pelo guardião forasteiro. Pediu-se o cartão vermelho mas o árbitro ficou-se pelo amarelo.
Na marcação do livre, Lampard obrigou o próprio Szczesny a fazer uma defesa muito complicada.

Como quem não marca, arrisca-se a sofrer, a formação de Arsène Wenger colocou-se pela primeira vez em vantagem no jogo. Aos 56’, Walcott na direita tem uma grande jogada em que acabaria por cair, levantar-se e mesmo assim ser mais rápido que todos os defesas e na cara de Cech fazer o 3-2.

O Chelsea lidou mal com a desvantagem, porque tinha a obrigação de vencer este jogo e porque já o teve na mão, e por isso muitas vezes os jogadores actuavam em desespero, fora das suas posições e com inconsequência no último terço.
Villas-Boas mexeu e colocou em campo Malouda, Lukaku e Raul Meireles, já Wenger, porque lhe convinha manter a posse de bola, retirou Walcott e fez entrar Rosicky.

Os “blues” continuavam com as mesmas dificuldades, e o tempo não jogava a seu favor até que numa jogada algo confusa, aos 80’, em que se pediu uma falta de Lukaku, Meireles colocou a bola em Mata que do meio da rua tentou a sua sorte e marcou: 3-3, mas que grande jogo!

Com maior responsabilidade por jogar em casa e ser um assumido candidato ao título, esperava-se que a formação de Stamford Bridge fosse quem procurasse mais o golo nos últimos minutos, no entanto, num atraso de Malouda para Terry, este escorrega e Van Persie consegue ficar isolado, driblou Cech e fez o 4-3 para a sua equipa a cinco minutos dos descontos.

O Chelsea desesperadamente lançou-se no ataque em busca do empate, mas foi o Arsenal que voltou a marcar, novamente por Robin Van Persie, numa jogada ofensiva conduzida com bastante calma o holandês rematou forte á entrada da are e fez um grande golo.

O jogo acabaria em 5-3 e com esta vitória o Arsenal soma 16 pontos, menos três que o seu opositor desta tarde.


Analisando as equipas, o Chelsea, como já se sabia, apareceu neste jogo com algumas ausências, sendo as mais importantes Essien e Drogba, atletas que teriam sido muito úteis visto que no meio-campo o ganês daria algo que Obi Mikel não tem e o costa-marfinense seria no mínimo uma alternativa ao desinspirado Torres.
Quanto ao resto, Cech não teve culpa nos golos, Terry só falhou naquela escorregadela, de Ivanovic não há muito a dizer, Bosingwa esteve furos abaixo do habitual, Ashley Cole esteve ao seu (grande) nível mas é difícil ter uma exibição a roçar a perfeição quando se tem Walcott pela frente.
Obi Mikel jogou em vez de Meireles para compensar melhor defensivamente, mas acrescentou pouco na construção de jogo, Ramires esteve menos em jogo do que costume, Lampard esteve fantástico na primeira parte e desaparecido na segunda, Sturridge é bom tecnicamente e sobretudo veloz, mas falta-lhe mais rapidez a pensar, Mata é o mais inconformado desta equipa e Torres passou ao lado do jogo. Malouda não acrescentou nada ao jogo, e Lukaku e Meireles ainda participaram na jogada do 3-3.
Faltam mais argumentos a este Chelsea, sobretudo na ala direita e no centro do ataque, e uma prova disso é que o melhor marcador da equipa é um médio (Lampard).

Quanto ao Arsenal, a nível defensivo não é flor que se cheire mas com o resultado a seu favor consegue defender bem, embora seja visivelmente desequilibrada.
O seu guarda-redes viu uma expulsão ser-lhe poupada, Mertesacker estava mal posicionado nos dois primeiros golos do Chelsea, Koscielny também falhou especialmente na primeira parte naqueles passes entre ele e André Santos, que marcou, e teve os seus bons e maus momentos.
Song fez um grande passe para o terceiro golo dos “gunners”, Arteta e sobretudo Ramsey são dois jogadores muito activos e com grande qualidade de passe, Walcott é um extremo muito vertical, muito veloz e que fez a cabeça em água a Ashley Cole (que é só um dos melhores laterais do mundo), Gervinho sem a mesma qualidade que o inglês é também ele “chatinho” e quando a Van Persie, creio que o “hat-trick” que marcou fala por si.
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