terça-feira, 13 de maio de 2025

O brasileiro que teve impacto imediato no Sp. Braga de Cajuda. Quem se lembra de Zé Roberto?

Zé Roberto marcou 12 golos nos primeiros meses no Sp. Braga
Era um médio ofensivo, mas teve um impacto imediato no Sp. Braga que, em termos de golos, faz corar de inveja muitos avançados. Zé Roberto até começou por treinar à experiência no Estádio 1º de Maio a 30 de janeiro de 2000, depois de os responsáveis minhotos terem visualizado uma cassete sobre o jogador, mas precisou de pouquíssimos dias para convencer o treinador dos bracarenses na altura, Manuel Cajuda, a querer ficar com ele.
 
A assinatura do vínculo ainda esteve envolta num impasse, com alguma confusão sobre que clube era detentor do passe, se os mexicanos do Pumas ou os brasileiros do São Caetano, e um suposto acordo prévio com o Paços de Ferreira.
 
O que não demorou rigorosamente nada foi a adaptação do futebolista, que logo na apresentação disse ao que ia: “Gosto de fazer golos.” Depois de dois jogos como suplente utilizado nos terrenos de União de Leiria e Vitória de Guimarães, foi lançado no onze inicial numa receção ao Estrela da Amadora e logo aí marcou o seu primeiro de 12 golos ao serviço dos arsenalistas até ao final dessa temporada.
 
 
Com faro para marcar aos grandes, bisou numa vitória sobre o Sporting em Alvalade (2-1), num triunfo sobre o Benfica no 1º de Maio (2-1) e numa derrota nas Antas ante o FC Porto (2-3). Embora se tivesse estreado na última jornada da primeira volta, ainda foi a tempo de acabar no top 10 dos melhores marcadores da I Liga em 2000-01, à frente de avançados como o boavisteiro Elpídio Silva e o alverquense Pedro Mantorras, que até foram considerados dois dos destaques desse campeonato.
 
 
Os dados pareciam lançados para mais grandes épocas em Portugal e até começou bem em 2001-02, com quatro golos nas primeiras seis jornadas, mas depois foi-se apagando paulatinamente.
 
 
No início de 2003, já sem a influência de outrora, despediu-se do Sp. Braga ao fim de 17 remates certeiros em 52 encontros em dois anos, rumo aos turcos do Elazigspor.
 
Regressou a Portugal em 2003-04 para representar o Alverca, mas não foi além de um golo em 18 jogos, numa época em que os ribatejanos desceram à II Liga.
 
 
Depois prosseguiu a carreira no segundo escalão do futebol português, algo inimaginável em 2001, contribuindo para as promoções de Naval e Beira-Mar à I Liga, mas não voltou a atuar no patamar maior luso.
 
Na reta final do seu percurso como futebolista, este centrocampista ofensivo formado no Corinthians voltou ao Brasil para defender as camisolas de clubes como Caxias, ASA, Poços de Caldas e Lemense.



  
 



Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...