segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O polaco que brilhou no Bessa, não vingou no Dragão e esteve assim-assim no Bonfim. Quem se lembra de Kazmierczak?

Kazmierczak representou Boavista, FC Porto e Vitória de Setúbal
Médio de elevada estatura (1,91 m), dotado de um forte remate e internacional jovem pela Polónia, Przemyslaw Kazmierczak cresceu nas escolas do LKS Lodz, tendo passado já como sénior por clubes modestos como Concordia Piotrkow e Gornik Leczna antes de afirmar no primeiro escalão do seu país ao serviço do Pogoń Szczecin, emblema que o projetou para a seleção principal polaca em 2005.
 
No verão de 2006 foi emprestado ao Boavista e teve um impacto significativo no futebol português, ao assinar seis golos em 33 jogos oficiais pelos axadrezados em 2006-07, tendo faturado numa vitória caseira sobre o Benfica (3-0) e feito assistências em encontros diante de Sporting e FC Porto. Essa fase coincidiu também com o período em que foi opção mais regular na seleção polaca, tendo contribuído para o apuramento para o Euro 2008.
 
 
Valorizado, deu o salto para o maior clube da Invicta, o FC Porto, que pagou 1,4 milhões de euros ao Pogoń pelo seu passe. De azul e branco festejou a conquista do título nacional, mas foi pouco utilizado, não indo além de 19 partidas (nove como titular) em 2007-08. “Já sabia que o FC Porto era um grande clube e que não seria fácil jogar sempre. Aqui estou a trabalhar a um nível diferente, mas a vida é assim mesmo. Aprendo todos os dias e quero ser cada vez melhor”, chegou a afirmar em fevereiro de 2008.
 
 
Essa escassa utilização prejudicou-o em termos de seleção, uma vez que não foi chamado para a fase final do Campeonato da Europa disputado na Áustria e na Suíça.
 
 
Seguiu-se um empréstimo aos ingleses do Derby County, então a atuar no Championship (segundo escalão), mas desentendeu-se com o treinador Nigel Clough, filho do mítico Brian Clough, tendo o centrocampista polaco acusado o técnico de não gostar de jogadores estrangeiros.
 
 
Em julho de 2009 rescindiu contrato com os dragões e assinou pelo Vitória de Setúbal. Embora não tivesse mostrado o mesmo brilho do que no Bessa, fui utilizado em 31 jogos (23 a titular) e apontou quatro golos que ajudaram os sadinos a assegurar a permanência.
 
 
Depois voltou ao futebol polaco, nomeadamente para o Slask Wroclaw, clube ao serviço do qual ganhou um campeonato (2011-12), uma Supertaça (2012), o prémio de melhor golo da época (2012-13) e que lhe permitiu regressar à seleção no final de 2012, após mais de cinco anos de ausência.
 
 
Haveria de pendurar as botas em 2015, aos 33 anos, depois de 12 internacionalizações (e um golo).
 


 





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