Dez jogadores que ficaram na história do Sacavenense |
Fundado a 19 de março de 1910, em
pleno período de efervescência republicana, o Sport Grupo Sacavenense nunca
atingiu as ligas profissionais, mas tem competido quase sempre nos campeonatos
nacionais.
10. Tino (43 jogos)
Tino |
Médio ofensivo que gostava de
jogar solto nas costas do ponta de lança, ingressou no Sacavenense em 1988 para
jogar nos juniores e terminou a carreira no clube em 2009. Pelo meio, só esteve
cerca de ano e meio fora, ao serviço de União de Santarém, Fanhões e Olivais e
Moscavide.
No primeiro ano de sénior
competiu na II Divisão B, tendo atuado em 10 jogos (um a titular) e apontado
três golos, diante de Juventude
Évora, União
de Santiago e Olivais e Moscavide, que contribuíram para a obtenção de um
histórico 3.º lugar, a apenas três pontos do campeão Olhanense.Na temporada seguinte impôs-se como titular, tendo disputado 33 encontros (27 a titular) e marcado oito golos, frente a Esperança de Lagos, Montijo (três), Alverca, Barreirense, Atlético, e Juventude Évora, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Em Sacavém desceu aos distritais em 2004, mas despediu-se dos relvados com a subida ao primeiro escalão da AF Lisboa em 2009, aos 37 anos.
O seu filho, Filipe Novo, também é médio ofensivo e integra atualmente o plantel principal do Sacavenense.
9. Paulo Lourenço (50 jogos)
Paulo Lourenço |
Defesa
central que jogou nos juniores do Benfica, passou ainda pelo Vilafranquense e pelo Samora
Correia antes de reforçar o Sacavenense no verão de 1989.
Na temporada seguinte atuou em 21 partidas (20 a titular), mas mostrou-se impotente para evitar a despromoção.
Haveria ainda de permanecer mais um ano no clube, a jogar na II Divisão B, antes de se mudar para o Oriental.
8. Paulo Neto (54 jogos)
Paulo Neto |
Extremo que jogou na formação do Belenenses
ao lado de Rui Gregório e Taira, entre outros, não encontrou espaço na equipa
principal dos azuis
do Restelo e por isso iniciou a carreira de sénior no Loures
em 1986, tendo um ano depois rumado ao vizinho Sacavenense.
As primeiras épocas em Sacavém
ficaram marcadas por altos e baixos, com a descida à III Divisão em 1989 e a
subida à II Divisão B no ano seguinte.Em 1990-91, disputou 24 jogos (15 a titular) na II B e apontou quatro golos, frente a Montijo, Atlético, Juventude Évora e Olivais e Moscavide, contribuindo para a obtenção do histórico 3.º lugar.
Na temporada que se seguiu atuou em 30 encontros (27 a titular) e somou três remates certeiros, diante de Lusitânia, Silves e Esperança de Lagos, mas não evitou a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no clube, rumando depois ao Malveira na companhia de Carlos Pinto.
7. Rito (54 jogos)
Rito |
Disputou o mesmo número de jogos
de Paulo Neto, mas amealhou mais 752 minutos em campo – 4541 contra 3789.
Lateral esquerdo que começou a
jogar futebol em clubes do distrito
de Setúbal como Beira-Mar
Almada, Pescadores,
Trafaria e Almada, reforçou o Sacavenense no verão de 1986 na companhia do
treinador Celestino Ruas.Tal como Paulo Neto, desceu e subiu uma vez de divisão até 1990-91, a primeira época da II Divisão B, patamar em que disputou 37 jogos (sempre a titular) e apontou três golos, frente a Santa Clara, Sintrense e Juventude Évora.
Na temporada seguinte perdeu espaço, não indo além de 17 encontros (16 a titular), mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Oriental.
6. Álvaro (57 jogos)
Álvaro |
Ponta de lança formado em clubes
da Linha
de Sintra como o Rio de Mouro e o Sintrense,
passou ainda pelo Vilafranquense
antes de rumar ao Sacavenense na companhia de Paulo Lourenço no verão de 1989.
Na primeira época em Sacavém subiu
à II Divisão B, patamar em que disputou 29 jogos (16 a titular) e marcou três
golos, frente a Silves, Juventude
Évora e Lusitano
Évora, em 1990-91, contribuindo para a obtenção do histórico 3.º lugar.Na temporada seguinte atuou em 28 encontros (25 a titular) e faturou por quatro vezes, diante de Silves, O Elvas, Alverca e Vasco da Gama de Sines, não conseguindo evitar a despromoção.
Após a descida à III Divisão permaneceu mais um ano no clube, regressando depois ao Sintrense.
5. Vasques (61 jogos)
Vasques |
Defesa central/médio defensivo
formado e revelado pelo Algés, passou por clubes como Odivelas,
Pescadores
e a Amora
antes de se mudar para o Sacavenense no verão de 1989 na companhia de Nelo, que
também tinha deixado os amorenses.
Na primeira época de rubro-negro
ajudou o clube a subir à II Divisão, patamar em que disputou 35 jogos (todos
como titular) e marcou dois golos, aos vizinhos Loures
e Olivais e Moscavide, em 1990-91, contribuindo para a obtenção do histórico
3.º lugar.Na temporada que se seguiu atuou em 26 partidas (19 a titular), mas foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida à III Divisão transferiu-se para o Oriental juntamente com Rito.
4. Descalço (61 jogos)
Descalço |
Disputou o mesmo número de jogos
de Vasques, mas amealhou mais 646 minutos em campo – 5490 contra 4844.
Carismático guarda-redes de baixa
estatura (1,76 m), foi formado e lançado no futebol sénior pelo Amora,
tendo ainda passado pelo Almancilense antes de reforçar o Sacavenense no verão
de 1989.Na primeira temporada em Sacavém ajudou o clube a alcançar a subida à II Divisão B, patamar em que foi totalista em 1990-91, tendo cumprido os 3420 minutos referentes às 38 jornadas. Guardião menos batido do campeonato da zona sul, sofreu apenas 31 golos, ajudando os rubro-negros a conseguirem um honroso 3.º lugar.
A época seguinte já não correu tão bem. Descalço foi utilizado em 23 encontros, todos nas primeiras 24 jornadas – só falhou a 11.ª, por castigo –, sofreu 28 golos e não conseguiu evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Sintrense.
3. Luís Costa (66 jogos)
Luís Costa |
Defesa central natural do
Barreiro e formado no Barreirense,
trocou a casa-mãe pelo Sacavenense no verão de 1984 na companhia de Rogério e
Chelas.
Na primeira época de rubro-negro subiu
da III à II Divisão, em 1989 desceu à III Divisão e um ano depois ascendeu à
então recém-criada II Divisão B, patamar em que participou nas 38 jornadas do
campeonato em 1990-91, ajudando a equipa a alcançar o histórico 3.º lugar.Na temporada seguinte atuou em 28 partidas (25 a titular), mas foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no clube, rumando depois ao Loures, mas haveria de voltar em 1994 para contribuir o regresso aos patamares nacionais e em 1997 para jogar na III Divisão. Pelo meio representou o SL Olivais, tendo posteriormente encerrado a carreira no Real SC em 2000.
2. Bolinhas (67 jogos)
Bolinhas |
O melhor marcador de sempre do
Sacavenense na II Divisão B, com 22 golos.
Extremo natural de Almada, fez a
formação no Almada e passou pelos seniores do Pescadores
antes de reforçar o emblema rubro-negro aquando da subida à II Divisão B, no
verão de 1990.Na primeira temporada em Sacavém disputou 36 jogos (33 a titular) e apontou 12 golos, diante de Santa Clara (dois), Lusitano Évora, Campomaiorense (dois), Alverca, Oriental, Loures (dois), Esperança de Lagos, Seixal e Quarteirense, contribuindo para a obtenção do histórico 3.º lugar.
Já em 1991-92 atuou em 31 encontros (29 a titular) e somou uma dezena de remates certeiros, marcados a O Elvas, Atlético, Esperança de Lagos (dois), Juventude Évora, Vasco da Gama de Sines, Imortal, Montijo, União de Santiago e Quarteirense, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Valorizado pelas boas campanhas ao serviço do Sacavenense, permaneceu na II Divisão B com a camisola do Quarteirense, dando depois o salto para o Sp. Espinho, clube que o haveria de catapultar para as ligas profissionais.
1. Bento (67 jogos)
Paulo Bento |
Disputou o mesmo número de jogos
de Bolinhas, mas amealhou mais 548 minutos em campo – 5993 contra 5445.
Lateral direito com um percurso
ascendente em clubes do distrito
de Lisboa, reforçou o Sacavenense no verão de 1990, proveniente do Sintrense
tal como Renato e Jorge Conceição.Titular indiscutível em Sacavém, disputou 36 jogos (todos como titular) e marcou um golo ao Loures no campeonato na primeira época no clube, contribuindo para a obtenção do histórico 3.º lugar.
Já em 1991-92 atuou em 31 encontros (todos a titular) e apontou três golos, frente a O Elvas, Lusitano VRSA e Montijo, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Após a descida à III Divisão permaneceu mais um ano no clube, voltando depois ao Sintrense na companhia de Álvaro.
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