sábado, 27 de junho de 2020

O reforço goleador do União de Almeirim que sonha jogar por Angola


Avançado Rui Társio (ex-Alcochetense) é reforço do União de Almeirim
Avançado angolano há cinco anos em Portugal, Rui Társio foi a figura do Alcochetense e um dos principais destaques da I Divisão Distrital da AF Setúbal na última época. Com 13 golos no campeonato e 19 em todas as competições, fez sonhar a equipa de Alcochete, apesar de ter sido o Oriental Dragon a terminar em primeiro lugar.

A ausência de lesões e a especialização nas funções de ponta de lança permitiram-lhe estabilizar o seu futebol e apresentar os melhores registos da carreira, quando tem apenas 23 anos. A boa temporada permitiu-lhe voltar ao Campeonato de Portugal, patamar competitivo em que já tinha jogado ao serviço do Mafra, mas agora para representar o União de Almeirim, clube que o anunciou como reforço a 13 de junho.


“Como futebolista procuro sempre ser eu mesmo, juntar as orientações do mister ao meu estilo de jogo e nunca perder a minha essência”, vincou na altura este irreverente futebolista, que sonha representar a seleção de Angola e que vai procurar evidenciar-se em campo para que isso venha a acontecer.

Embora apresente bastante mobilidade e seja capaz de desempenhar várias posições no setor mais ofensivo, fixou-se em 2019-20 como ponta de lança, o que lhe permitiu marcar golos em catadupa. “Na última época joguei apenas numa posição e graças a Deus não tive lesões. Na minha primeira temporada em Alcochete falhei alguns jogos por culpa de algumas pequenas lesões. A regularidade e a consistência foram palavras-chave da minha última temporada”, confessou o jogador, que considerou a última época a melhor da carreira, “não só pelos golos”, mas também pela forma como jogador.

Não descurou a forma física durante a quarentena

Rui Társio, que chegou a liderar durante largas jornadas a lista de melhores marcadores da I Distrital da AF Setúbal, assumiu em recente entrevista ao nosso blogue que ambicionava dar o salto para uma divisão superior, algo que se veio a confirmar, e garantiu que não descurou a forma física durante o período de quarentena. “Tenho treinado, faço parte da Kinesian Move e eles cuidam da minha parte física. Treinos puxados não me têm faltado”, contou no final de maio.

Com uma infância passada na zona de Luanda, cresceu a jogar “futebol todos os dias, na escola, no bairro, dentro de casa, em todo lado”, herdando uma paixão que lhe está no sangue, pois o pai e quase todos os tios jogaram futebol.

Em 2012 treinou à experiência no Mafra, quando ainda era juvenil de primeiro ano, mas não ficou em Portugal porque a mãe não era a favor da ideia. “Voltei em 2014 para o meu primeiro ano de juniores, mas não joguei porque tive uma lesão grave e só pude jogar na época a seguir. A maior dificuldade foi a questão tática, mas com o tempo fui aprendendo e tudo correu bem”, recordou o futebolista, que entre o Mafra e o Alcochetense  representou o Prainha, dos distritais açorianos, em 2017-18.


























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