sexta-feira, 21 de março de 2008

Ronaldinho Gaúcho

Um ídolo de infância, o futebolista que mais me fascinou e aquele que metia os miúdos todos a tentar imitar o seu vasto leque de fintas: Ronaldinho Gaúcho.

Hoje em dia valoriza-se imenso a qualidade de passe e oiço recorrentemente miúdos a dizer que preferem assistir a marcar. Fica-lhes bem. O passe é, de facto, o gesto técnico que permite que uma equipa progrida mais depressa no campo, mas quando eu era miúdo a qualidade futebolística de cada um tinha quase como métrica única a qualidade de drible. Quem fintava melhor era considerado o melhor jogador. E as vírgulas e os elásticos de Ronaldinho eram as fintas que todos tentavam imitar. 

No auge de Ronaldinho o talento estava melhor distribuído, não havia tanta concentração de qualidade em poucas equipas, e por isso era bem mais difícil atingir os números de Ronaldo, Messi e agora Mbappé e Haaland. Basta ver que os recordes de pontos de uma equipa em cada uma das principais ligas europeias foram batidos nos últimos dez, onze anos: 102 na Serie A em 2013-14 (Juventus), 100 na liga espanhola em 2011-12 (Real Madrid) e 2012-13 (Barça), 100 na Premier League em 2017-18 (Manchester City), 96 na liga francesa em 2015-16 (PSG), 91 na liga alemã em 2012-13 (Bayern) e 91 na liga portuguesa em 2021-22 (FC Porto).

Ronaldinho só ganhou uma Bola de Ouro (mas ganhou tudo coletivamente), teve um período áureo de apenas quatro ou cinco anos, mas quem viveu esse período, sobretudo na infância e da adolescência, sabe o quão marcante foi.

Foi sobretudo ele que voltou a fazer do Barcelona uma potência do futebol europeu, depois de um período bastante conturbado que o clube viveu desde a saída de Figo (2000) até à chegada do brasileiro (2003).


domingo, 9 de março de 2008

Youri Djorkaeff

O pai foi um grande defesa da equipa nacional francesa. Youri tornou-se um dos esteios essenciais desta seleção e do Paris Saint-Germain, onde a sua técnica, a sua clarividência e o seu sentido para o golo fizeram maravilhas. Foi, indubitavelmente, um grande jogador.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Emmanuel Adebayor

O avançado internacional togolês Emmanuel Adebayor colocou esta terça-feira um ponto final na carreira de futebolista, aos 39 anos, depois de se ter notabilizado, nomeadamente, na Liga inglesa, ao serviço de Arsenal, Manchester City e Tottenham.
 
Apesar da longa carreira, o ponta de lança africano, que vestiu as cores do Togo no Mundial de 2006, na Alemanha, apenas conta com dois títulos conquistados e ambos na época 2010/11. Pelo Manchester City, ergueu a Taça de Inglaterra, e, na segunda metade da temporada, já cedido pelos citizens, a Taça do Rei de Espanha, ao serviço do Real Madrid, sob o comando do português José Mourinho.
 
Pelo Togo, foi internacional em 84 ocasiões e tornou-se no maior artilheiro da história do seu país, com um total de 32 golos.
 
Adebayor iniciou a carreira como sénior nos franceses do Metz, em 2000/01, seguindo-se o Mónaco, em 2003/04, emblema que serviu até ingressar no campeonato inglês, para servir o Arsenal entre 2006 e 2009.
 
O Manchester City foi o passo seguinte, sendo que foi cedido em 2011 ao Real Madrid, clube no qual acabou por não permanecer, cumprindo novo empréstimo em Inglaterra, mas ao serviço do Tottenham.
 
Crystal Palace, de Inglaterra, Basaksehir e Kayserispor, ambos da Turquia, Olimpia, do Paraguai, são os outros clubes que serviu na fase descendente da carreira, concluída no AC Semassi, do Togo.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Hristo Stoichkov

Melhor marcador da Europa em 1990, depois Bola de Ouro em 1994, este búlgaro nervoso e rápido foi um notável rematador, mas muito temperamental. É pena, porque seria ainda melhor. O Barcelona, que o recebeu, felicita-se no entanto por isso. 


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Romário

Possuía um fantástico instinto para os golos e era um jogador fantasioso, verdadeiro herói no seu país após a vitória do Brasil no Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Foi um dos principais obreiros desta conquista, com cinco golos.

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa






segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Gianluigi Buffon

Campeão mundial pela Itália em 2006, na competição que decorreu na Alemanha, Gianluigi Buffon acabou a carreira como recordista de internacionalizações pelo seu país, com 176 - esteve em cinco campeonatos do mundo e quatro europeus -, enquanto, a nível de clubes, conquistou praticamente todos os títulos, excluindo a Liga dos Campeões, a grande mancha no seu currículo.

Sempre com a Juventus, emblema que representou durante 19 épocas, Buffon esteve em três finais da Champions (2002/03, 2014/15 e 2016/17), mas acabou sempre derrotado.

Após conquistar uma Taça UEFA e uma Taça de Itália com o Parma, clube em que fez toda a formação e começou a carreira, Gigi transferiu-se para a Juventus em 2001/02, tornando-se na altura no guarda-redes mais caro da história do futebol, com uma transferência de 52 milhões de euros.

Com a equipa de Turim, Buffon somou 10 campeonatos italianos, cinco taças de Itália e uma Serie B, em 2006/07, após a Juventus ter sido castigada com a descida de divisão devido a um caso de corrupção.

Em 2018/19, o italiano rumou a França para representar o Paris Saint-Germain, vencendo uma Ligue 1, mas na época seguinte regressou à Juventus, em que se manteve mais duas temporadas até terminar a carreira no Parma, o emblema pelo qual se tinha estreado como profissional em novembro de 1995, quando o técnico Nevio Scala o lançou na baliza gialloblù, com apenas 17 anos.

A nível individual, Buffon foi eleito o melhor guarda-redes por 13 vezes e foi mesmo o melhor jogador da época para a UEFA em 2002/03.

O guardião, que participou em mais de 1100 encontros, termina a carreira igualmente com o estatuto de jogador com mais jogos na Serie A (657), superando nomes lendários como Paolo Maldini, Francesco Totti ou Dino Zoff.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Neno

Formado no Barreirense, o antigo guarda-redes internacional português Neno passou por Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal.

Nem 27 de janeiro de 1962, na Cidade Velha, em Cabo Verde, Adelino Barros, conhecido como Neno no futebol, ganhou três campeonatos e três Taças de Portugal pelo Benfica, além de uma Taça de Portugal pelo Vitória de Guimarães.

Ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.

Conhecido como "o guarda-redes cantor" ou "o Julio Iglesias da baliza", Neno chegou a partilhar o palco com o músico espanhol e em 1996 lançou mesmo um álbum, Neno Neno Neno.

Morreu precocemente em junho de 2021, aos 59 anos, vítima de doença súbita.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Joël Bats

 A seleção do Brasil, no Campeonato do Mundo de 1986, revelou ao mundo um grande guarda-redes, que multiplicou as proezas e permitiu à França chegar às meias-finais.

Chamava-se Joël Bats e entrava no top dos 20 grandes jogadores franceses. Calmo, brilhante, mas também poeta com talento, conquistou a admiração pela sua longevidade ao mais alto nível, após uma luta vitoriosa contra uma doença considerada implacável, o cancro. 

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


sábado, 15 de dezembro de 2007

Rabah Madjer

Foi um dos grandes atacantes do Magrebe, bola de ouro africana em 1987, vencedor da Taça das Nações com o seu país, a Argélia, e vencedor da Taça dos Campeões Europeus com o FC Porto, onde brilhou e revelou qualidades técnicas excecionais, nomeadamente aquele toque de calcanhar inesquecível que deu a vitória ao seu clube. 

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sandro Mazzola

Filho de peixe sabe nadar; Sandro, filho de Valentino, foi melhor do que o pai e tornou-se, 20 anos depois dele, um jogador indispensável para a seleção italiana de Helenio Herrera.

Infelizmente, era a altura do betão e Sandro aborrecia-se…


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Zinedine Zidane

Zidane cativou o público no Campeonato do Mundo de 1998, ganho pela França, marcando dois golos na final contra o Brasil. Também participou ativamente na vitória da seleção de França no Euro 2000. Dotado de uma técnica extraordinária de controlo de bola, tinha também um enorme poder de aceleração. Carinhosamente apelidado de Zizou, era brilhante nos dribles e na corrida controlada a partir do meio-campo, até às proximidades da área adversária. Zidane fez nome no Bordéus, de França, e foi eleito jogador francês do ano, em 1995, antes de ser transferido para a Juventus, de Itália. Eleito jogador do ano pela FIFA, em 1998, Zidane era um dos jogadores mais invejados do futebol. Em julho de 2001, mudou-se para o Real Madrid pela quantia recorde (na altura) de 76 milhões de euros, tendo conquistado uma Liga dos Campeões pelos merengues menos de um ano depois de ter chegado ao Santiago Bernabéu.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Mia Hamm

Mia Hamm tinha apenas 15 anos quando se iniciou no futebol com a camisola dos Estados Unidos, em 1987. Nos anos 1990, impôs-se como a mais formidável atacante mundial, marcando mais de 100 golos e contribuindo para as vitória dos EUA nos Jogos Olímpicos de 1996 e no Mundial de 1999. Foi eleita a jogadora do ano no seu país cinco vezes consecutivas, de 1994 a 1998. Habitualmente avançado-centro, Hamm fez de guarda-redes no Campeonato do Mundo de 1995, após a expulsão de Briana Scurry.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


George Weah

Natural de uma pequena nação africana, Weah jogou em quatro clubes do continente até ser convidado em 1988, aos 22 anos, pelo treinador do Mónaco, Arsène Wenger. Após ter contribuído fortemente para a vitória do campeonato francês em 1991, mudou-se para o Paris Saint-Germain, onde voltou a contribuir para a vitória na Ligue 1, em 1994. Depois foi para o prestigiado AC Milan, de Itália. Dotado de força e de agilidade, Weah era um goleador temível. Em 1995, foi eleito pela FIFA como o melhor jogador do ano e recebeu as Bolas de Ouro africana e europeia, numa memorável coleção de honrarias. Weah consagrou grande parte da sua fortuna ao desenvolvimento do futebol na Libéria.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Michel Platini

Um médio entre os mais talentosos da história do futebol, Platini levou a seleção da França às meias-finais do Campeonato do Mundo de 1982 e à vitória no Europeu de 1984. Brilhante e criativo, Platini reinava no meio-campo, assinando passes infalíveis de 40 metros e destilando igual perícia em passes curtos, milimétricos. Como melhor goleador do campeonato italiano, pela Juventus de Turim, o jogador francês recebeu a Bola de Ouro em 1983, 1984 e 1985. Em 1992, Platini passou a treinador da seleção francesa, sem grande sucesso, encabeçando depois a campanha que permitiu à França organizar o Campeonato do Mundo de 1998.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Diego Maradona

Dotado de um incrível talento goleador e de qualidades técnicas fora do comum, Maradona foi o mais impressionante jogador dos anos 1980. Alcançou dois títulos de campeão em Itália (depois dele, o Nápoles nunca mais ganhou nada...) e levou a seleção da Argentina à vitória no Mundial de 1986. Durante esta competição, ele marcou contra Inglaterra, nos quartos de final, um dos golos mais extraordinários de todos os tempos, depois de outro, também famoso, marcado com que ele disse ser “a mão de Deus”. Em 1990, conduziu a Argentina a outra final do Mundial, perdendo por 0-1 com a Alemanha. Os últimos anos da sua carreira foram marcados por regressos não cumpridos e problemas pessoais relacionados com a droga.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Johan Cruyff

Cruyff simboliza, só por si, o “futebol total”, um sistema de jogo onde todos participam no ataque e na defesa com idêntica eficácia. Três vezes distinguido com a Bola de Ouro europeia, Cruyff aplicava a técnica que criou, e que os holandeses adotaram, sem falhas: embora jogasse normalmente como avançado-centro, tanto dominava o meio-campo como era terrível nas faixas laterais. Com ele, o Ajax de Amesterdão ganhou numerosos troféus, entre os quais três Taça dos Campeões. Em 1973, Cruyff transferiu-se para o Futebol Clube de Barcelona, Espanha, onde também conquistou diversos títulos nacionais. Mais tarde voltou ao Ajax como treinador, mantendo a sua vocação ganhadora. Já no comando técnico do Barcelona, revolucionou o futebol do clube, em termos tais que muitos dos seus conceitos sobre o jogo se propagaram aos maiores clubes espanhóis. Era um líder nato, dentro e fora do campo.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


George Best

Um dos jogadores mais dotados de todos os tempos, George Best possuía, tal como Pelé, uma incrível visão de jogo, um grande talento de goleador e uma propensão aguda para o gesto espetacular. Brilhante com os dois pés e a centrar, driblador emérito, Best era temível diante das balizas, tendo marcado 137 golos pelo Manchester United, clube onde jogou desde a adolescência. Ali ganhou a Taça dos Campeões Europeus, derrotando o Benfica em 1968. Best representava a seleção da Irlanda do Norte e, por isso, nunca foi a uma fase final do Campeonato do Mundo. Abandonou o Manchester United, em 1973, mas, aquele que era conhecido pelo “Quinto Beatle” foi pouco feliz nas tentativas de continuar a carreira noutros clubes da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Franz Beckenbauer

Defesa de grande talento, Beckenbauer revolucionou o papel do libero, transformando esta especialização, até ao momento ultra-defensiva, numa rampa de lançamento do contra-ataque. Em muitos dos jogos no Bayern Munique e na seleção nacional alemã, o Kaiser Franz (Imperador Franz) protagonizava saídas da defesa para o ataque que resultavam, frequentemente, em golos dos seus colegas. Ele próprio marcou 44 golos. Beckenbauer vestiu a camisola alemã 103 vezes. Foi o capitão da equipa campeã do Mundo de 1974. Em 1984, foi nomeado treinador da seleção nacional e conduziu-a, seis anos depois, a novo triunfo no Mundial.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Eusébio da Silva Ferreira

Eusébio iniciou-se em Moçambique, na época colónia portuguesa. Convidado pelo Sporting, famoso clube de Lisboa, acabou por ser recrutado pelo Benfica, o grande clube rival também sediado na capital portuguesa. Graças, sobretudo, a Eusébio, o Benfica viria a dominar o futebol português e europeu mais de uma década. Durante os 15 anos que jogou no Benfica, Eusébio marcou mais de 300 golos, contribuindo decisivamente para que o seu clube ganhasse uma Taça dos Campeões e muitas outras competições importantes. Eusébio era dotado de um pé direito poderoso, mas possuía muitas mais qualidades: a Pantera Negra era excelente em todos os itens que distinguem os avançados e goleadores de eleição. Muito apreciado pela sua simpatia e grande desportivismo, Eusébio recebeu a Bola de Ouro europeia em 1965. No ano seguinte, foi o rei dos goleadores (nove golos) no Mundial de Inglaterra.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Pelé

Se há um jogadores que merece um dez em dez, pelo conjunto da sua carreira, esse jogador só pode ser Pelé, que até usou sempre o nº 10 no seu clube, Santos, e na seleção do Brasil. Rapidez, força, visão de jogo, técnica... Pelé possuía todas as qualidades. Logo aos 17 anos, adquiriu notoriedade imediata por marcar seis golos no Campeonato do Mundo de 1958, o primeiro dos três ganhos pelo Brasil com Pelé nas suas fileiras. Na campanha do tri, em 1970, Pelé sublimou toda a sua classe: fintas memoráveis, simulações e negaças, passes milimétricos e remates colocadíssimos, de pé ou de cabeça. Vestindo a camisola canarinha do Brasil, Pelé esteve presente em 93 encontros e marcou 77 golos. Após o seu último jogo no Santos, em 1974, e em homenagem aos 18 anos de bom trabalho e dedicação, o clube retirou o nº 10 das suas camisolas e nunca mais o cedeu a qualquer jogador. Pouco depois, Pelé foi jogar para o Cosmos, de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Retirou-se em 1977 e chegou a ministro dos Desportos no seu país, em 1994.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Lev Yashin

Lev Yashin é frequentemente considerado como o maior guarda-redes de todos os tempos, à frente até do inglês Gordon Banks. Alcunhado de “Aranha Negra” por causa dos seus mergulhos espetaculares, Yashin era dotado de um sentido de antecipação quase sobrenatural. Durante a sua longa carreira de 20 anos no Dínamo de Moscovo (clube onde começou como guarda-redes da equipa de hóquei no gelo), obteve seis títulos de campeão e uma taça nacional. Yashin vestiu 78 vezes a camisola da seleção soviética e defendeu cerca de 150 grandes penalidades durante a sua prestigiada carreira. Em 1968, foi-lhe atribuída a Ordem de Lenine, a mais alta condecoração da União Soviética, na época.

GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Alfredo Di Stéfano

Ainda adolescente, Di Stéfano entra no clube River Plate, onde jogara o seu pai, e tornou-se rapidamente no elemento-chave de uma linha de ataque chamada La Maquina. Em 1953, transferiu-se para o Real Madrid, o clube espanhol que dominou o futebol europeu nos anos 1950 e princípios de 1960.
Avançado-centro talentoso e perito em golos também se celebrizou no último passe, a abrir soluções para os golos dos outros. Famosa igualmente a sua capacidade de organização e visão tática do jogo. O treinador do Real Madrid, Miguel Muñoz, resume desta forma a contribuição dele para o jogo: “A influência de Di Stéfano era tanta, que havia sempre dois adversários e marcá-lo”.

GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...