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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Irlanda

Mão de Henry decisiva para apurar França para o Mundial 2010
É impossível fazer uma lista dez jogos de seleções mais polémicos de sempre sem mencionar o França-República da Irlanda de 18 de novembro de 2009. Quem não se deve lembrar deste encontro são aqueles que defendem que o VAR só veio estragar o futebol.
 
Mas, antes de mais, vamos contextualizar. Depois de se sagrar vice-campeã mundial em 2006, França viu a retirada de Zidane e o declínio daquela geração de ouro que ganhou o título mundial em 1998 e o cetro europeu em 2000 refletir-se nas competições que se seguiram. Apurou-se para o Euro 2008, mas não se livrou de um aperto por parte da Escócia, e o melhor que conseguiu nesse Campeonato da Europa na Áustria e na Suíça foi um empate diante da Roménia. Entretanto, falhou o apuramento direto para o Mundial 2010 por culpa da Sérvia, pelo que foi obrigada a jogar o tudo ou nada num playoff diante da República da Irlanda.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Panathinaikos e equipas portuguesas

Ricardo Carvalho tenta desarmar Konstantinou
 
Quando Panathinaikos e FC Porto se defrontaram na segunda fase de grupos da Champions em 2001-02, a formação de Atenas tinha no seu plantel alguns dos futuros vencedores do Euro 2004, nomeadamente o guarda-redes Nikopolidis, o central Goumas, o lateral direito que viria a jogar de dragão ao peito Seitaridis, o lateral esquerdo e futuro benfiquista Fyssas, o médio defensivo Basinas e o médio ofensivo e futuro benfiquista Karagounis. Mas haviam mais jogadores internacionais, como o central dinamarquês Henriksen, o lateral esquerdo croata Jarni, o médio português Paulo Sousa, o médio dinamarquês Michaelsen, o médio finlandês Kolkka, o médio croata Šarić, o avançado cipriota Konstantinou, o avançado polaco (mas nigeriano de gema) Olisadebe e o avançado croata Vlaović.

sábado, 12 de agosto de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Real Madrid e Athletic Bilbau

 
 

domingo, 6 de agosto de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Manchester United e Athletic Bilbau

Ander Herrera e Giggs lutam pela bola em Old Trafford
Não é um duelo habitual, tendo apenas acontecido oficialmente por quatro vezes, que correspondem a dois duplos confrontos: um nos quartos de final da Taça dos Campeões Europeus em 1956-57, outro nos oitavos de final da Liga Europa em 2011-12. Como em 1957 nem sequer os meus pais eram nascidos, a minha primeira recordação só pode ser a de 2012.
 
Nesse ano, vi pela primeira vez o Manchester United na Taça UEFA/Liga Europa, prova em que já não participavam desde 1995-96, quando eu tinha apenas três anos. A equipa de Alex Ferguson havia sido eliminada na fase de grupos da Liga dos Campeões, após ter ficado atrás de Benfica e Basileia, tendo sido repescada para a competição secundária, onde começou por eliminar o Ajax nos 16 avos de final.

sábado, 5 de agosto de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Everton

Liedson foge a Baines no jogo de Goodison Park
Não havia muito por onde escolher. Os dois primeiros jogos de que me recordo entre Sporting e Everton foram os únicos que se realizaram até ao momento e foram referentes aos oitavos de final da Liga Europa em 2009-10.
 
Na altura, e depois de uma série de sete vitórias consecutivas entre 19 de dezembro de 2009 e 24 de janeiro de 2010, os leões então orientados por Carlos Carvalhal mergulharam numa onda negativa que, até ao encontro da primeira-mão, em Goodison Park, era de seis jogos sem vencer (cinco derrotas seguidas e um empate).

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre PSV e Feyenoord

Resultado chocante no clássico de outubro de 2010
O campeonato neerlandês é conhecido por ter uma média de golos acima dos demais, ainda que essa fama nem sempre seja acompanhada por um real proveito. Afinal, como em quase todos os principais campeonatos europeus, essa média de golos ronda habitualmente entre os 2,8 e os 3,1 golos/jogo de época para época. Entre 2019-20 e 2021-22 a Bundesliga conseguiu sempre superar a Eredivisie, sendo que até a Serie A italiana, que tem a fama de ser uma liga de um futebol muito defensivo, teve uma média de golos superior à da liga neerlandesa em 2020-21 e 2021-22.
 
Mas mesmo que haja essa perceção de que na Eredivisie se marcam muitos golos, poucos esperam uma goleada por 10-0 à entrada para um jogo qualquer do campeonato e muito menos que esse 10-0 aconteça num duelo entre duas das principais equipas do país. Nem o mais otimista dos adeptos do PSV nem o mais pessimista dos adeptos do Feyenoord certamente esperariam o que aconteceu a 24 de outubro de 2010.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e AC Milan

Maldini e Xavi na partida de Campo Nou
É com nostalgia que regresso à minha adolescência para recordar o primeiro jogo – ou os dois primeiros jogos – de que me recordo entre Barcelona e AC Milan, referente à fase de grupos da Liga dos Campeões de 2004-2005. É o regresso a um período em que o grande talento estava melhor distribuído, com vários reais candidatos a chegar longe na competição e equipas de ligas periféricas com capacidade para bater o pé aos principais favoritos.
 
Entre esses principais favoritos estavam Barcelona e AC Milan. Mas atenção, o Barça de Frank Rijkaard vinha de um período negro. Na época anterior nem tinha participado na Champions, mas estava em crescendo, com Ronaldinho Gaúcho a redimensionar o futebol dos catalães e a receber no verão de 2004 a companhia de Deco, Giovanni van Bronckhorst, Samuel Eto’o, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Henrik Larsson e Sylvinho, entre outros. Já os rossoneri de Carlo Ancelotti tinham acabado de conquistar o título italiano e mantido a esmagadora maioria da equipa que em 2002-03 venceu a Champions, com Dida, Maldini, Seedorf, Gattuso, Pirlo, Rui Costa, Shevchenko, e Inzaghi, entre outros, como aquela que se havia tornado na principal estrela da companhia: Kaká. Quis o destino que os dois tubarões ficassem juntos no mesmo grupo, do qual também faziam parte Shakhtar Donetsk e Celtic.

sábado, 29 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Feyenoord

Tomasson e Meira em disputa de bola com Duarte Gomes atento à jogada
Ainda estava muito longe de nascer quando o Benfica eliminou o Feyenoord nas meias-finais da Taça dos Campeões Europeus em 1962-63 e nos quartos de final em 1971-72. Desde então, não voltaram a medir forças em jogos oficiais, mas já se defrontaram em várias partidas de pré-época. A primeira de que me lembro remonta a 2 de agosto de 2001.
 
Na altura, esse encontro tinha como aliciante o reencontro do Benfica com aquele que tinha sido o seu melhor marcador da época anterior, o neerlandês Pierre van Hooijdonk. As águias tinham-se reforçado com jogadores com algum estatuto, como Argel, Pesaresi, João Manuel Pinto, Andersson, Sokota e sobretudo Zahovic, Drulovic, Mantorras e Simão Sabrosa, sendo que este último ainda tinha poucos treinos pela equipa e por isso não foi a jogo. O treinador continuava a ser a mítica figura benfiquista Toni, apesar do 6.º lugar no campeonato em 2000-01. E o palco da partida foi o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Porquê? Porque era a apresentação do Benfica aos seus adeptos do norte do país.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e Arsenal

Deco tenta fugir a Gilberto Silva na final de Paris
Não fiz a coisa por menos. A minha primeira memória de um jogo entre Barcelona e Arsenal foi uma final da Liga dos Campeões, a de 2005-06, a única vez em que os gunners pisaram o palco da principal decisão europeia e a segunda ocasião em que os catalães conquistaram o título continental.
 
Na altura, o Barça de Frank Rijkaard era uma das melhores equipas da Europa, apesar de andar há muito afastado das principais decisões continentais. A estrela da equipa era o grande craque da altura, Ronaldinho Gaúcho, que foi o mais genial e imprevisível futebolista que alguma vez vi – tendo em conta o que aprecio no futebol, é o meu GOAT. Mas havia também um Samuel Eto’o a marcar golos em catadupa, um Deco a viver um grande momento e ainda futebolistas de muito bom nível como Victor Valdés, Rafa Márquez, Carles Puyol, Giovanni van Bronckhorst, Mark van Bommel, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Sylvinho, Thiago Motta, Xavi, Iniesta e Henrik Larsson.

terça-feira, 25 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Real Madrid e Manchester United

Ronaldo apontou hat trick no jogo de Old Trafford
No que concerne a provas europeias, Real Madrid e Manchester United só se defrontaram em eliminatórias e na Supertaça continental em 2017, sendo que protagonizaram dois duplos confrontos em meias-finais e outros tantos nos quartos de final, sempre na Taça/Liga dos Campeões.
 
Os primeiros que testemunhei foram em abril de 2003, nos quartos. Entre os galácticos de Vicente del Bosque estavam Luís Figo, Iker Casillas, Fernando Hierro, Roberto Carlos, Claude Makélélé, Zinédine Zidane, Raúl e Ronaldo. Já nos red devils de Alex Ferguson atuavam Fabien Barthez, Rio Ferdinand, Roy Keane, Paul Scholes, Ryan Giggs, David Beckham e Ruud van Nistelrooy, entre outros. Era uma constelação de estrelas, um duelo de titãs entre as equipas que nessa época viriam a sagrar-se campeãs de Espanha e Inglaterra.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Real Sociedad

Sportinguista Jefferson protege a bola de Carlos Vela
Ainda não era nascido aquando dos duplos confrontos entre Sporting e Real Sociedad nos quartos de final da Taça dos Campeões Europeus em 1982-83 e na segunda eliminatória da Taça UEFA em 1988-89. Também não era nascido ou era muito pequeno quando os dois conjuntos se defrontaram em jogos particulares na década de 1990. O primeiro duelo de que me recordo entre as duas equipas remonta a 27 de julho de 2013, no encontro de apresentação dos leões aos sócios.
 
Na altura, o Sporting vinha de um 7.º lugar no campeonato e o novo presidente, Bruno de Carvalho, tinha despachado alguns dos pesos pesados (em termos salariais) do plantel, o que baixou as expectativas. Mas foi um baixar as expectativas que recebeu um bom acolhimento. Jogadores da formação como Cédric, William Carvalho, André Martins, Adrien Silva e Wilson Eduardo foram alvos de apostas renovadas, enquanto os reforços eram low cost: Maurício, Jefferson, Salim Cissé, Fredy Montero, Gerson Magrão e Slimani, entre outros. O treinador escolhido foi Leonardo Jardim, que também teve boa aceitação porque vinha a fazer bons trabalhos em todos os clubes onde tinha trabalhado. E o que é certo é que esta equipa desde cedo mostrou que não ficava em nada a dever às anteriores, que até tinham sido alvo de investimento avultado. E também havia harmonia nas bancadas: as claques leoninas Juventude Leonina, Torcida Verde e Diretivo XXI ficaram juntas no topo sul pela primeira vez em dez anos de existência do novo Estádio José Alvalade.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Grécia

Zidane tenta passar por entre Karagounis e Katsouranis
Recuemos ao magnífico ano futebolístico de 2004, no qual presenciámos o FC Porto a conquistar a Liga dos Campeões e Portugal a organizar e a chegar à final do Campeonato da Europa.
 
Nos quartos de final do Euro 2004, um dia depois do fatídico jogo entre Portugal e Inglaterra, foi a vez de França e Grécia medirem forças. Para mim era líquido que a seleção gaulesa ia ganhar: tinha o melhor conjunto de jogadores do torneio (Henry, Zidane, Trezeguet, Pires, Vieira, Thuram, etc.) parecia recuperado do apagão do Mundial 2002 e pela frente tinha um modesto selecionado helénico que havia batido Portugal no jogo de abertura, mas que depois até esteve com um pé fora da prova, devido ao empate com Espanha e à derrota às mãos da Rússia.

domingo, 18 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Espanha e Croácia

 
 

sexta-feira, 16 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Bósnia

Deco procura ultrapassar os defesas bósnios
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Bósnia é referente precisamente aos dois primeiros duelos entre ambas as seleções, em novembro de 2009, num duplo confronto no qual estava em disputa uma vaga no Mundial 2010.
 
Na altura, foi a primeira vez que vi a seleção lusa jogar o tudo ou nada num playoff. Do outro lado havia Edin Dzeko, que já era um goleador com créditos na Bundesliga com a camisola do Wolfsburgo, mas confesso que não o conhecia – aliás, se me perguntassem naquela altura o nome de um jogador bósnio, o único que diria era o de Hasan Salihamidžić (ex-Bayern Munique e Juventus), que até já se tinha retirado da seleção.
 
Portugal começava a viver naquela altura um período de maior fulgor. Já não havia qualquer elemento da geração de ouro. Da geração de jogadores campeões europeus pelo FC Porto em 2004, restavam Ricardo Carvalho e versões pálidas de Paulo Ferreira e Deco, já trintões. Quem também já era trintão era Simão Sabrosa e o recém-naturalizado Liedson. Cristiano Ronaldo estava ausente, devido a uma lesão, e as novas estrelas iam despontando sem a cadência nem o nível desejado. Este playoff adivinhava-se, por isso, bem mais equilibrado do que aquilo que seria uns anos antes.

domingo, 28 de maio de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Chelsea e Newcastle

Michael Ballack abriu o ativo através de um cabeceamento certeiro
Se me lembro do Newcastle-Chelsea de 5 de maio de 2008, não foi por um golo, nem pela consequência do jogo e nem sequer por um momento trágico, mas por uma situação algo caricata no seio de uma equipa de topo: após sofrer duas quedas que o deixaram maltratado das costas, Ricardo Carvalho pediu a substituição e acabou mesmo por sair… apesar da insistência do capitão John Terry, que queria que o central português ficasse em campo durante os últimos dez minutos da partida no St. James Park.
 
Na verdade, só me recordava de ter ligado a televisão nessa tarde de segunda-feira após ter saído da escola – na altura andava no 10.º ano – e ter dado uma vista de olhos pelo jogo, que os londrinos iam vencendo, provavelmente antes de me meter a jogar PlayStation.
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