Ander Herrera e Giggs lutam pela bola em Old Trafford |
Não é um duelo habitual, tendo
apenas acontecido oficialmente por quatro vezes, que correspondem a dois duplos
confrontos: um nos quartos de final da Taça
dos Campeões Europeus em 1956-57, outro nos oitavos de final da Liga
Europa em 2011-12. Como em 1957 nem sequer os meus pais eram nascidos, a
minha primeira recordação só pode ser a de 2012.
Nesse ano, vi pela primeira vez o
Manchester
United na Taça
UEFA/Liga Europa, prova em que já não participavam desde 1995-96, quando eu
tinha apenas três anos. A equipa de Alex
Ferguson havia sido eliminada na fase de grupos da Liga
dos Campeões, após ter ficado atrás de Benfica
e Basileia, tendo sido repescada para a competição secundária, onde começou por
eliminar o Ajax
nos 16 avos de final.
Na ronda seguinte os red
devils apanharam pela frente o Athletic
Bilbau de Marcelo Bielsa, que até estava a fazer um campeonato espanhol discreto,
mas tinha vencido um grupo onde também constavam Salzburgo, Paris
Saint-Germain e Slovan Bratislava, depois de ter afastado o Trabzonspor no playoff,
e havia eliminado o Lokomotiv Moscovo nos 16 avos de final. Na equipa basca
pontificavam alguns nomes que já tinham atingido ou ainda iriam atingir a
seleção principal de Espanha,
como o lateral direito Andoni Iraola, os centrais/médios defensivos Mikel San
José e Javi Martínez, o médio defensivo Ander Iturraspe, o médio centro Ander
Herrera, os extremos Markel Susaeta e Iker Muniain e o ponta de lança Fernando
Llorente.
Na primeira-mão, em Old Trafford,
aconteceu o que era hábito naquela altura na Liga
Europa. As grandes equipas a revelarem alguma displicência e a promoverem
rotatividade e os conjuntos espanhóis sempre a mostrarem-se muito competitivos,
buscando a superação mesmo na competição
secundária do continente. Rooney até inaugurou o marcador para os homens de
casa, aos 22 minutos, na sequência de uma jogada de insistência, mas depois
quase só deu Athletic:
Llorente empatou aos 44’, de cabeça, após cruzamento de Susaeta; De Marcos deu
a volta aos 72’, a passe de Herrera, na sequência de uma brilhante jogada
coletiva; e Muniain fez o 1-3 aos 90’, na recarga a um remate defendido por De
Gea, perante a passividade da defesa do United.
Já em tempo de compensação, Rooney reduziu a diferença, na conversão de uma
grande penalidade (90+2’).
“Foram três, mas podiam ter sido,
sem exagero, oito. Não fosse a noite de tremenda inspiração de De Gea, que foi
defendendo o possível e o impossível, e o Manchester
United tinha sido vergado a uma goleada de contornos épicos. A grande
exibição do guardião espanhol, e o penálti tardio de Rooney (tão injusto quanto
indiscutível), acabou por manter os red
devils na eliminatória. Uma vénia enorme para o irreverente Athletic
Bilbau, que fez de Old Trafford o Teatro dos seus Sonhos”, escreveu o
jornal O Jogo.
Daria o Manchester
United uma prova da sua superioridade no País Basco? Nada disso! Mais um bailinho
do Athletic,
desta feita na velha catedral de San Mamés. Llorente, com uma excelente
finalização após cruzamento de Amorebieta, inaugurou o marcador aos 23 minutos.
A meio do segundo tempo, De Marcos elevou para 2-0 (65’). O melhor que o United
conseguiu fazer, uma vez mais, foi reduzir a diferença, com Rooney a rematar
certeiro através de um remate de fora da área (80’).
“Depois do banho de bola basco na
primeira mão, ontem houve mais do mesmo em San Mamés. O Athletic
Bilbau chegou ao 2-0 com tentos de Llorente e de De Marcos, mas falhou pelo
menos mais três oportunidades flagrantes. Os ingleses
só reduziram perto do fim, num tiro de fora da área do inevitável Rooney e,
mais tarde, Alex
Ferguson mostraria bom perder, ao dizer ‘que é uma maravilha ver jogar o Athletic
Bilbau’, equipa que, no seu entender, ‘merece chegar à final’. As estatísticas
ilustram bem o domínio do Athletic
Bilbau: fez 18 remates, enquanto o adversário fez apenas... quatro”, resumiu
o jornal O Jogo.
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