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Alexandre disputou mais de 400 jogos pelo Varzim entre 1992 e 2009 |
Um daqueles jogadores que se
confundem com o próprio clube. Alexandre entrou nas camadas jovens do
Varzim
em 1983, subiu à equipa principal em 1992 e por lá permaneceu até 2009. E após
pendurar as botas voltou aos
poveiros
para desempenhar as funções de coordenador técnico, diretor desportivo e até de
treinador.
Defesa central de elevada
estatura (1,89 m) nascido no Porto, dedicou quase toda a carreira ao
emblema
varzinista, com exceção aos dois últimos anos, quando representou o
Esposende.
“Para mim o dinheiro não é tudo. O melhor é sentir-me bem e gostar de estar
onde estou. Faz-me alguma confusão este tipo de situações de renovações de
contrato e dois meses depois pedirem para sair”, afirmou à
Antena
1 em julho de 2008.
Ao longo de 19 anos na equipa
principal do
Varzim,
viveu de quase tudo: subiu à
II
Liga e sagrou-se campeão da II Divisão B em 1995-96, jogou ao lado do irmão
Lírio e subiu à
I
Liga em 1996-97, estreou-se no
primeiro
escalão e desceu à
II
Liga em 1997-98, subiu novamente à
I
Liga em 2000-01, ajudou os
poveiros
a assegurar a permanência no
patamar
maior do futebol português em 2001-02, desceu mais uma vez à
II
Liga apesar dos 36 pontos somados em 2002-03 e eliminou o
Benfica
da
Taça
de Portugal em 2006-07. As estatísticas não são exatas, mas apontam para
pelo menos 416 jogos e 12 golos pelos
poveiros
entre 1992 e 2009.
Em agosto de 2001 esteve na
origem de uma frase marcante do futebol português, depois de ter feito marcação
cerrada a Mantorras durante um
Varzim-Benfica.
O então dirigente encarnado António Simões, perturbado, soltou um “Deixem jogar
o Mantorras!”
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