quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e equipas polacas

Médio leonino Rinaudo entre três opositores polacos
 
Na altura, os verde e brancos defrontaram o Légia Varsóvia nos 16 avos de final da Liga Europa, e a primeira-mão, na Polónia, ficou marcada pela estreia de Ricardo Sá Pinto no comando técnico do conjunto leonino – curiosamente, Sá Pinto viria a orientar o Légia em 2018-19 –, após a saída de Domingos Paciência.
 
O Sporting, tendo em conta os valores praticados na altura, tinha feito um investimento forte no reforço da equipa para essa época, a primeira do mandato de Godinho Lopes, tendo contratado jogadores internacionais como o norte-americano Onyewu, os argentinos Insúa e Rinaudo, os holandeses Schaars e Van Wolfswinkel, o brasileiro Elias (que não podia jogar na Liga Europa por já ter competido na mesma ao serviço do Atlético Madrid) e os peruanos Rodríguez e André Carrillo.
 

 
Ao intervalo Sá Pinto abdicou dos recém-recuperados de lesão Schaars e Izmailov e lançou os canteranos Daniel Carriço e Bruno Pereirinha. E foi precisamente Carriço quem empatou a partida, à passagem da hora de jogo, ao cabecear para o fundo das redes na resposta a um livre marcado por Matías Fernández a partir da esquerda.
 
Quando o encontro parecia controlado pelos leões, Wolski apareceu em posição irregular (não detetada pela equipa de arbitragem) sobre a direita e serviu Gol para o 2-1, aos 79’. Mas quando se pensava que a derrota era certa para a equipa portuguesa, João Pereira serviu o recém-entrado André Santos, que apontou um grande golo de trivela (88’).
 
Numa crónica redigida para este blogue, falei num “empate justo e positivo para o Sporting” num jogo “sempre muito disputado”, de “muita luta” e que “nunca foi bonito” e “teve pouco futebol de pé para pé”.
 
 
 
Uma semana depois, em Alvalade, o Sporting partiu em vantagem na eliminatória, uma vez que na altura os golos marcados fora valiam mais em caso de empate. O nulo resistiu até bem perto do apito final, mas aos 83 minutos Matías Fernández marcou o golo da vitória leonina na execução de um livre direto.
 
Numa crónica redigida para este blogue, salientei o equilíbrio da partida, a “muita vontade” e a “pressão alta”, o “ritmo forte” e o “futebol mais aberto” do Légia durante a primeira parte. Depois as pilhas foram-se gastando e o Sporting apareceu melhor no segundo tempo, conseguindo o golo da tranquilidade na eliminatória nos minutos finais.
 
O jogo ficou também marcado pela lesão do central Alberto Rodríguez, que assim se juntou a Onyewu, Rinaudo e Jeffrén no departamento médico.
 
 








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