Carrasco
do Sporting na Taça de Portugal e plenamente integrado na luta
pelos lugares de acesso ao playoff de promoção na Série D do
Campeonato de Portugal, o Alverca
está a ter um protagonismo como há muito não se via.
Além dos resultados, a
equipa orientada por Vasco Matos e com a administração da SAD
liderada por Artur Moraes pratica um futebol de qualidade e
recheada de jovens talentos que muito prometem dar que falar no
futebol português.
Provavelmente muitos mais
deverão atingir os campeonatos profissionais, mas deixamos aqui três
sugestões de jogadores para os clubes da Primeira e da Segunda Liga
terem em conta a breve prazo.
Ronaldo |
Apesar da juventude,
exibe noção dos espaços que deve ocupar, tendo em conta a
coordenação com a linha defensiva, movimentações dos adversários
diretos e proteção da baliza. Também protege bem o espaço nas
costas da defesa.
Ofensivamente oferece
qualidade na construção, mostrando-se confortável a conduzir a
bola, até mesmo no meio-campo ofensivo. Além disso, é uma das
armas dos ribatejanos nas bolas paradas, ao ponto de já ter marcado
por duas vezes nesta época.
Luan |
Bastante alto (1,92 m),
utiliza o corpo para ganhar os duelos e proteger a bola e a pernas
longas para fazer desarmes improváveis, ainda que por vezes seja
algo imprudente na abordagem dos lances.
Embora tenha
características defensivas, sabe construir e participa ativamente no
processo ofensivo elaborado da equipa
de Vasco Matos. Se lhe for concedida liberdade para subir no
terreno, conduz a bola com qualidade e não tem medo de armar o
remate de fora da área.
Por tudo isto, tem um
perfil que tanto encaixa numa ideia de jogo mais apoiada como num
futebol mais físico e baseado em transições.
Alex Apolinário |
Este médio ofensivo é
sobretudo um jogador potente, muito forte fisicamente (1,80 m),
dotado de grande velocidade e um pé esquerdo fulminante. Para se ter
a noção das características, diria que é uma espécie de
mini-Hulk.
Por ter um futebol mais
físico do que técnico, dá a entender que a sua melhor posição
não deverá ser numa zona tão congestionada do campo, como fosse um
monolugar de Fórmula 1 na baixa lisboeta à hora de ponta. A
qualidade está lá, como comprovam os quatro golos que já apontou
nesta temporada, mas seria interessante vê-lo exprimir o seu futebol
a partir da ala direita, em diagonais para o meio, ou a atacar a
profundidade como avançado de uma equipa que atue com um bloco mais
baixo e procure explorar o espaço nas costas da defesa adversária.
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