domingo, 21 de abril de 2019

As minhas primeiras memórias de... jogos entre Benfica e Marítimo

Tiago picou a bola sobre Nélson no lance do segundo golo
Para ser sincero, não tenho bem a certeza de qual foi a a minha primeira memória de jogos entre Benfica e Marítimo. Isto porque tenho uma vaga ideia de, em dezembro de 2001, ter visto os madeirenses eliminarem os encarnados da Taça de Portugal após vencerem no jogo de desempate nos Barreiros. Porém, a falta de vídeos desses encontros na prova raínha deixa-me na dúvida.


Recordo-me sim de os insulares terem as águias na última jornada do campeonato de 2001/02 por 3-2 nos Barreiros, numa altura em que o Benfica de Jesualdo Ferreira ainda sonhava com o 3.º lugar, que nessa época era o último de acesso às competições europeias, embora não tivesse assistido ao encontro, o oitavo seguido para a I Liga em que as águias não venceram na Madeira. Que bela equipa tinha o Marítimo de Nelo Vingada nessa altura, com jogadores como Pepe, Kenedy, Van der Gaag, Danny, Iliev, Alan e Gaúcho.

Acabou por ser o FC Porto, que nesse mesmo dia foi a Paços de Ferreira ganhar por 2-1, a ficar no último degrau do pódio, atrás do campeão Sporting e do vice Boavista.


Se Benfica e Marítimo se defrontaram na última jornada da I Liga em 2001/02, na época seguinte estiveram em confronto logo na primeira jornada. No antigo Estádio da Luz, um Benfica (ainda de Jesualdo) reforçado com jogadores como Ricardo Rocha, Nuno Gomes, Miki Fehér e o regressado Roger venceu por 3-0 um Marítimo (ainda de Vingada) que tinha Pepe no banco e Kenedy suspenso devido a doping e que já não tinha Iliev e Danny.

“Águia (de) arromba... Acabou por se tratar de uma invasão pacífica, mas o Benfica entrou, sem equívocos, de rompante numa Superliga com aço extraído (num improviso) de Rocha e com um Simão com motor de explosões, consumindo com o seu talento adversários a quem ontem faltou... energia para responder à altura", resumiu o jornal O Jogo, acerca do encontro de 24 de agosto de 2002.

Numa vitória sem espinhas, o golo inaugural foi de Zlatko Zahovic que, isolado por Simão, rematou contra um defesa do Marítimo e viu a bola acabar por ir direitinha para a baliza deserta, aos 36 minutos.


À beira do intervalo, desta feita foi Zahovic a isolar Tiago, que com classe picou a bola sobre o guardião maritimista Nélson para o 2-0.


O terceiro e último golo chegou através daquele que foi considerado o melhor em campo e que arrancou aí para uma das melhores temporadas da carreira, Simão Sabrosa, na conversão de uma grande penalidade aos 83 minutos.


Também me recordo do jogo da segunda volta, em que o Benfica voltou a vencer na Madeira, oito anos depois, num encontro que ficou marcado pela estreia do extremo brasileiro Geovanni com a camisola encarnada.






















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