sábado, 20 de outubro de 2012

Liga BBVA | Real Madrid 2-0 Celta de Vigo


Esta noite, no Estádio Santigo Bernabéu, o Real Madrid venceu o Celta de Vigo por 2-0, num jogo a contar para a 8ª jornada da Liga BBVA. Higuaín e Cristiano Ronaldo (de grande penalidade) marcaram os golos.


Eis a constituição das equipas:

Real Madrid



Depois de um início de época negativo, os “merengues” continuam a sua recuperação na tabela classificativa, mas nem por isso em relação aos líderes, que só por acaso, são os principais rivais em Espanha, o vizinho Atlético e o Barcelona.
Marcelo, Fábio Coentrão e Arbeloa estão lesionados.


Celta de Vigo



Para um recém-promovido ao principal escalão, os galegos têm estado a fazer uma boa campanha, tendo somado nove pontos em sete jogos, uma média que a manter-se certamente lhes garantirá a manutenção.
O Celta procurará igualar o feito das últimas duas visitas ao Bernabéu: vencer, tanto em 2005/06 (3-2) como em 2006/07 (2-1).


4’ Na sequência de um canto cobrado por Özil, Sergio Ramos cabeceou ao lado.

11’ Higuaín recebeu a bola no flanco esquerdo, ganhou espaço a Hugo Mallo e num cruzamento/remate, colocou os “merengues” em vantagem.


19’ Depois de um canto favorável aos comandados por José Mourinho, Varane cruzou pela direita e ao segundo poste Pepe amorteceu de cabeça para Sergio Ramos que atirou para fora.

26’ Iago Aspas conseguiu ter algum espaço e rematou de pé esquerdo para defesa de Casillas.

38’ Cristiano Ronaldo acertou na trave.

Apesar do 4x3x3 com bola, defensivamente o Celta organiza-se em 4x1x4x1, com Cristian Bustos (trinco) a encostar-se até junto dos defesas e os extremos a recuarem e formarem a linha média juntamente com os médios interiores. Iago Aspas ficava sozinho na frente.

Ao intervalo, Di María rendeu Kaká.

Apesar do golo do Real Madrid ter nascido pelo lado esquerdo, esse flanco foi muito pouco utilizado, de tal modo que Cristiano Ronaldo aparecia variadíssimas vezes á direita, onde os “merengues” canalizavam muito da sua manobra ofensiva.

52’ Cristian Bustos cedeu o seu lugar a Mario Bermejo.
Com esta alteração, Paco Herrera inverteu o triângulo do meio-campo.

62’ Essien cruzou pela esquerda e Cristiano Ronaldo, vindo de trás, cabeceou para fora.

66’ Özil foi derrubado por Cabral na área do Celta, e foi assinalada uma grande penalidade que Cristiano Ronaldo converteu em golo.


72’ José Mourinho trocou Özil por Callejón.

77’ Augusto Fernández foi substituído por De Lucas.

79’ Callejón conseguiu espaço na área adversária, tirou Túñez do caminho e testou os reflexos de Sergio Álvarez.

83’ De Lucas obrigou Casillas a aplicar-se.

84’ Higuaín foi rendido por Benzema.

88’ Na resposta a um cruzamento de Hugo Mallo, Park Chu-Young cabeceou para intervenção do guardião madridista.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória dos “merengues”, que lhes deve garantir a subida de alguns lugares na classificação, no final da jornada.
O Real Madrid não entrou a matar, mas entrou forte, fazendo uso da posse de bola no meio-campo adversário, perante um Celta muito pouco ofensivo, com preocupações sobretudo defensivas, e ainda no primeiro quarto de hora, Higuaín deu vantagem ao conjunto orientado por José Mourinho.
A partir daí, o domínio madridista continuou, mesmo sem ser muito intenso, e assim o jogo foi decorrendo, quer na primeira, quer na segunda parte, onde o técnico dos galegos procurou arriscar, colocando em campo jogadores mais virados para o ataque, no entanto, quem voltou a marcar foi mesmo o Real, e de grande penalidade, por Cristiano Ronaldo.
Depois, os “merengues” foram gerindo a vantagem, a pensar já na partida da Liga dos Campeões a meio da próxima semana, no entanto, foi aí que os comandados por Paco Herrera  mostraram maior desinibição e deram finalmente algum trabalho a Iker Casillas, sem no entanto conseguirem chegar ao 1-2.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Casillas teve trabalho só na recta final, quando o resultado já estava feito, e mesmo assim mostrou grande concentração;
Sergio Ramos apareceu até com alguma frequência no ataque; Varane e Pepe, bem colocados e velozes, formaram uma dupla sólida; e Essien, face às lesões de Marcelo e Fábio Coentrão, foi um lateral-esquerdo adaptado;
Modric esteve muito certeiro nos passes; Xabi Alonso foi o médio mais recuado, posicional e com a missão de equilibrar, aparecendo em espaços vazios quer a defender, quer a atacar; e Kaká, muitas vezes encostado a um dos flancos, apareceu pouco;
Özil actuou no flanco direito na primeira parte, onde procurou flectir para o meio e tabelar sempre que possível, mas essa não é a sua praia e por isso o rendimento não foi o melhor, tendo-se mudado para as costas do ponta-de-lança no segundo tempo, onde ganhou uma grande penalidade; Cristiano Ronaldo, face à ausência de um lateral ofensivo (e canhoto) do seu lado, apareceu muitas vezes no lado direito, por onde a equipa canalizou muito da sua manobra ofensiva, e após alguns lances em que revelou algum desacerto na finalização, marcou de “penalty”; e Higuaín inaugurou o marcador de uma forma que se crê involuntária;
Di María não apareceu muito; Callejón esteve perto de marcar assim que entrou, e numa posterior ocasião; e Benzema refrescou o ataque, numa substituição que teve como intuito principal a gestão de esforço, já a pensar na partida diante do Borussia Dortmund.

Quanto aos jogadores do Celta de Vigo…
Sergio Álvarez pareceu mal colocado no primeiro golo;
Hugo Mallo foi ultrapassado por Higuaín no lance do 1-0; Cabral cometeu a grande penalidade; Túñez não comprometeu; e Roberto Lago teve imenso trabalho já que lhe apareceu muita gente pela frente, já que os “merengues” usavam preferencialmente o flanco direito;
Cristian Bustos apareceu muito próximo dos defesas no processo defensivo; e Oubiña e Álex López passaram praticamente todo o jogo atrás da bola;
Augusto Fernández foi maioritariamente o homem das bolas paradas; Krohn-Dehli tomou decisões com critério, mas não teve muitas possibilidades de mostrar o seu futebol; e Iago Aspas, possante, tem um bom pé esquerdo;
Mario Bermejo posicionou-se nas costas do ponta-de-lança; e Park Chu-Young e De Lucas estiveram ambos perto de marcar, já na recta final.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:



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