A minha primeira memória de… um jogo entre Atlético Madrid e Sevilha

Falcao ganhou um penálti e converteu-o, fazendo o 1-0

A minha primeira memória de um jogo entre Atlético Madrid e Sevilha é relativa ao primeiro ano de Diego Simeone no comando técnico dos colchoneros e a um período em que os andaluzes andavam na mó de baixo, depois de duas Taças UEFA e várias presenças na fase de grupos da Liga dos Campeões na segunda metade da primeira década do século XXI e antes das conquistas de três edições consecutivas da Liga Europa a meio da década seguinte.

 

O Atlético, que na época anterior havia vencido a Liga Europa, mas que não tinha conseguido o apuramento para a Champions, ocupava o 2.º lugar da liga espanhola à entrada para este encontro da 13.ª jornada, a três pontos do líder Barcelona e com cinco pontos de vantagem sobre o campeão Real Madrid. Já o Sevilha entrou no encontro do Vicente Calderón no modesto 11.º lugar, ainda que a apenas quatro pontos da zona de acesso à Liga dos Campeões.

 

Na noite de 25 de novembro de 2012, foi reforçado o bom momento dos homens da capital e o mau momento dos sevilhistas, comandados por Míchel.

 

Depois de 20 minutos iniciais com algum equilíbrio, Radamel Falcao foi derrubado na área do Sevilha por Federico Fazio, que viu o cartão vermelho direto, tendo sido assinalada uma grande penalidade que o próprio colombiano converteu em golo.

 

A partir daí, as coisas ficaram mais fáceis para os colchoneros, que chegariam ao 2-0 à passagem do minuto 40, através de um autogolo de Emir Spahić, que desviou para a própria baliza uma bola rematada por Arda Turan. E, ainda antes do intervalo, Koke fez o 3-0 na resposta a um cruzamento de Diego Costa.

 

A diferença de três golos durou até ao tempo de compensação da segunda parte, quando Miranda fez o quarto golo do conjunto anfitrião, a passe de Arda Turan.

 

Numa crónica redigida para este blogue, realcei “o equilíbrio e a intensidade competitiva como notas dominantes” nos primeiros 20 minutos, mas que o golo inaugural dos colchoneros e a expulsão de Fazio fizeram desequilibrar a balança a favor do Atlético. “O segundo tempo foi praticamente um passeio do Atlético, que geriu o jogo de forma tranquila, sem criar grandes oportunidades de golo nem passar por quaisquer sobressaltos, esperando serenamente pelo último apito do juiz da partida”, escrevi.

 

Em termos individuais, destaquei a eficácia de passe do médio internacional português Tiago, assim como a participação em mais do que um golo de Arda Turan.

 

 

 

Pouco mais de dois meses depois, as duas equipas mediram forças para a Taça do Rei. Em partidas mais equilibradas, o Atlético venceu por 2-1 em casa na 1.ª mão e empatou a dois golos Estádio Ramón Sánchez Pizjuán.