Esta noite, no Estádio Vicente Calderón, o Atlético Madrid derrotou o Sevilha por 4-0, num jogo a contar para a 13ª jornada da Liga BBVA. Falcao (de grande penalidade), Spahic na própria baliza, Koke e Miranda marcaram os golos.
Eis a constituição das
equipas:
Atlético Madrid
Os
“colchoneros” venceram os seis jogos que já disputaram em casa esta época, e em
caso de vitória esta noite, podem voltar a ter oito pontos de vantagem sobre o
rival Real Madrid, que é 3º.
O Atlético vem
de dois triunfos seguidos para o campeonato, e a meio da semana asseguraram o
apuramento para os 1/16 de final da Liga Europa.
Mario Suárez
está castigado.
Radamel Falcao,
com 10 golos, é o terceiro melhor marcador da Liga BBVA.
Sevilha
O Sevilha ocupa o 11º lugar, com 18 pontos, e na última
jornada goleou o rival Betis (5-1).
A última vitória no Vicente Calderón remonta a 2008/09, e
os andaluzes foram derrotados nas últimas três partidas que realizaram fora de
portas, nesta edição da Liga BBVA.
Negredo e Del Moral, por lesão, e Medel, por castigo, são
os ausentes.
Cronómetro:
Início de jogo equilibrado em Madrid.
O Atlético, neste jogo disposto em 4x4x2 losango, um
sistema alternativo ao habitual 4x2x3x1, colocou-se em vantagem numa fase em
que estavam a ter algum ascendente, e tendo em conta que jogava agora com mais
uma unidade, tinha a vida facilitada.
Intervalo.
Os “colchoneros” reduziram a intensidade de jogo e
limitavam-se a controlar a partida.
90+2’ Palop largou uma bola
rematada de fora da área, e o esférico sobrou para Arda Turan que serenamente
assistiu Miranda, que selou o resultado final.
Sem mais ocorrências, confirmou-se o triunfo do Atlético
Madrid, que lhes dá a liderança da Liga BBVA, com os mesmos pontos que o
Barcelona, pelo menos por duas horas, já que os “blaugrana” se deslocam ainda
esta noite ao terreno do Levante.
Análise:
O inicio de jogo viu o equilíbrio e a intensidade
competitiva como notas dominantes, com ambas as equipas a quererem mostrar
serviço, a disputarem de forma viva as bolas dividas, sem no entanto, mostrar
bom futebol, mas com o tempo a passar, os “colchoneros” foram-se
superiorizando, e de uma só vez, colocaram-se em vantagem no marcador e no
número de jogadores em campo, através de uma grande penalidade que Falcao
converteu em golo, e na qual Fazio, pela falta cometida, foi expulso.
O Sevilha não teve capacidade de resposta, e por isso, já
na parte final da primeira parte, sofreu o 2-0 e o 3-0, tentos que viriam a
selar o resultado.
O segundo tempo foi praticamente um passeio do Atlético,
que geriu o jogo de forma tranquila, sem criar grandes oportunidades de golo e
sem passar por quaisquer sobressaltos, esperando serenamente pelo último apito
do juiz da partida.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Atlético Madrid…
Courtois foi um mero espectador;
Juanfran e Filipe Luís em termos defensivos não tiveram muito
trabalho, e não foram se aventuraram frequentemente em subidas; Miranda
(marcou o quarto golo) e Godín efectuaram exibições tranquilíssimas;
Tiago foi o médio mais recuado, e polícia de Rakitic, estando certeiro
nos passes; Gabi apoiou Tiago a defender, e ainda foi elo de ligação
entre sectores, no aspecto ofensivo; Koke integrou a lista de marcadores;
e Arda Turan fez o remate que deu no segundo golo e o passe para o 4-0;
Falcao inaugurou o marcador, na conversão de uma grande penalidade que o
próprio sofreu, e fez a assistência para o 2-0; e Diego Costa fez o
cruzamento para o 3-0;
Cristián Rodríguez foi lançado para o flanco esquerdo; e Emre e Raúl
García refrescaram o miolo.
Quanto aos jogadores do Sevilha…
Palop teve uma noite ingrata, já que sofreu quatro golos (nos quais, à
excepção do quarto, não teve responsabilidades) e não efectuou praticamente
nenhuma defesa;
Cicinho até foi dos mais esclarecidos da sua formação; Fazio,
possante, foi expulso a meio da primeira parte por ter cometido a grande
penalidade; Spahic, agressivo, desviou a bola para a própria baliza no
2-0, e foi batido por Diego Costa no lance do 3-0; e Fernando Navarro
teve uma noite complicada, ainda que sem ter comprometido;
Maduro teve de aguentar sozinho o peso do meio-campo, quando a equipa
ficou reduzida a dez, e não foi dos piores; Kondogbia foi substituído de
forma algo ingrata ainda antes da meia hora, para que fosse reposto o quarteto
defensivo; e Rakitic esteve apagado e ainda viu o cartão vermelho, por acumulação,
já na recta final;
Jesús Navas, Reyes, e Babá apareceram muito pouco;
Botía entrou para o eixo defensivo e foi passivo na abordagem a Diego
Costa, na jogada do 3-0; e Perotti e Javi Hervás pouco ou nada
acrescentaram.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da
Liga BBVA:
Sem comentários:
Enviar um comentário