A minha primeira memória de… um jogo entre Borussia Dortmund e Werder Bremen

Marco Reus abriu o ativo no clássico de agosto de 2012

A minha primeira memória de um jogo entre Borussia Dortmund e Werder Bremen remonta um dos períodos mais dourados da história dos aurinegros, na altura bicampeões germânicos, e uma fase de alguma decadência por parte do Werder Bremen, que foi campeão alemão em 2003-04, vice-campeão em 2005-06 e 2007-08, vencedor da Taça da Alemanha em 2003-04 e 2008-09 e finalista vencido da Taça UEFA em 2008-09, mas que começava a afastar-se gradualmente disputa por troféus.

 

Hummels, Gundogan, Reus, Götze e Lewandowski eram talvez as principais figuras do Dortmund de Jurgen Klopp, enquanto o Werder Bremen de Thomas Schaaf tinha no plantel o central grego Sokratis Papastathopoulos e um jovem belga recém-contratado ao belga contratado ao Genk chamado Kevin De Bruyne.

 

Na partida que opôs as duas equipas 24 de agosto de 2012 no Westfalenstadion, que foi também o jogo inaugural da Bundesliga em 2012-13, o Borussia Dortmund começou melhor e inaugurou o marcador logo aos onze minutos, por intermédio de Marco Reus, a passe de Jakub Blaszczykowski.

 

Depois, o Werder Bremen reagiu, tanto que Arnautovic acertou no poste a meio da primeira parte (24’). Contudo, foi necessário esperar até a uma fase já adiantada do segundo tempo para que o empate chegasse, por intermédio lateral checo (com raízes etíopes) Gebre Selassie, que cabeceou para o fundo das redes na sequência de um cruzamento de Arnautovic (75’).

 

Jurgen Klopp reagiu ao golo do empate e fez de imediato saltar do banco Mario Götze, que entrou em campo aos 78’ e estabeleceu o 2-1 final aos 81’, a passe de Lewandowski.

 

Numa espécie de crónica redigida para este blogue, salientei o atrevimento do Werder Bremen e a eficácia impressionante do Borussia Dortmund, que marcou no primeiro remate de que dispôs. O golo inaugural inspirou os homens da casa a praticar “um futebol de ataque, dinâmico, a um/dois toques e com muita aceleração no meio-campo contrário, sobretudo em lances de contra-ataque”, mas ao longo do segundo tempo o Bremen “foi crescendo na partida”, ao ponto de conseguir empatar. Um empate que viria a durar pouco.

 

Individualmente, do lado do Borussia Dortmund destaquei o pendor ofensivo do lateral esquerdo Marcel Schmelzer, a velocidade de Blaszczykowski, o regresso de sonho de Reus (reforço nesse verão, oriundo do Borussia Mönchengladbach) e a força física de Lewandowski. Em termos de Werder Bremen, elogiei o “bom toque de bola” de Kevin De Bruyne e o perigo à solta que foi Arnautovic.