segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Neste dia em 2001, o Vitória de Guimarães de Inácio bateu de forma clara o FC Porto de Octávio. Quem se lembra?

Vimaranense Marco ganha nas alturas ao craque portista Deco
Embora acompanhe futebol desde meados de 2000, não tenho grandes memórias de jogos entre FC Porto e Vitória de Guimarães durante os meus primeiros anos enquanto adepto da modalidade. Um dos poucos jogos que me recordo nesse período remonta a 8 de dezembro de 2001, quando o Vitória de Augusto Inácio recebeu o FC Porto de Octávio Machado.


À entrada para essa jornada, a 14.ª do campeonato de 2001-02, os vimaranenses ocupavam o 6.º lugar, estando a fazer um percurso muito interessante que incluiu vitórias nas receções a Sp. Braga e Boavista – o Boavistão! - e um empate na Luz. E tinham uma equipa muito interessante, com quatro de jogadores que haveriam de chegar a breve prazo à seleção nacional: o lateral esquerdo Rogério Matias, o médio defensivo Pedro Mendes, o médio ofensivo Nuno Assis e o avançado Romeu.

Do outro lado, os dragões lideravam o campeonato, mas com apenas um ponto de vantagem sobre o Benfica e dois sobre Sporting e Boavista, numa fase em que já tinham averbado três derrotas. Não viviam uma grande fase os portistas, que tinham instabilidade na baliza, em constante rotação entre Paulo Santos e Ovchinnikov antes do regresso após lesão de Vítor Baía; um eixo defensivo desfalcado de Jorge Costa, que tinha sido emprestado ao Charlton; e a falta de um ponta de lança goleador, dado o abaixamento de forma de Pena.


Relativamente ao jogo em si, o Vitória entrou praticamente a ganhar, através de um cabeceamento mortífero logo aos dois minutos de Marco, que saltou sem marcação na área portista na resposta a um livre lateral apontado por Fangueiro, extremo que talvez naquela altura também merecesse uma chamada à seleção.

Se os minhotos inauguraram o marcador a abrir o jogo, chegaram ao 2-0 à beira do intervalo, mais uma vez com Fangueiro na jogada, a fazer o cruzamento que daria origem a uma saída em falso guarda-redes Paulo Santos e ao consequente cabeceamento do baixinho Nuno Assis para a baliza deserta (45+2').

Na segunda parte, não houve golos, e o FC Porto caiu para o 2.º lugar devido à goleada imposta pelo Sporting ao Varzim em Alvalade (4-0), numa jornada em que o Benfica foi derrotado em Paços de Ferreira (1-2) e o Boavista perdeu com o Marítimo no Bessa (0-1).

“Frango e caldinho... O FC Porto caiu em Guimarães, como caíra o Boavista. Os vimaranenses entraram a matar e, no momento em que os dragões poderiam dar um safanão no encontro, o árbitro não considerou o golo que Deco marcou. Mas isto só na segunda parte, porque na primeira os portistas pouco mais fizeram do que ver o Guimarães jogar”, escreveu O Jogo.


Dos confrontos seguintes entre as duas equipas, tenho apenas memórias enevoadas, como o grande golo de Deco nas Antas na vitória portista na segunda volta desse campeonato (3-0), Costinha a mandar calar os adeptos vitorianos no D. Afonso Henriques em setembro de 2003 ou a vitória categórica dos dragões no segundo jogo oficial do Dragão em fevereiro de 2004 (3-0).

























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