segunda-feira, 23 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Liga Europa | Porto 1-0 Sp. Braga



"As finais não se jogam, ganham-se!"

Esta frase de José Mourinho personifica as finais actuais do futebol mundial, e esta não foi excepção.
Uma final é um jogo único, toda a campanha que se fez até ali não vale de nada, são 90 minutos que decidem quem fica na história, quem levanta a taça e por outro lado, apesar de um percurso glorioso, quem morre na praia e quem não terá o seu nome inscrito da lista de vencedores de uma competição tão importante.
Sendo um jogo em que o que importa mesmo é vencer, a táctica, o medo de errar e o pragmatismo sobrepõem-se a qualquer vontade dos jogadores se quererem mostrar com alguma "nota artística" (e aqui cito Jorge Jesus), e esta final não foi excepção.

Uma final típica dos tempos modernos, com poucas oportunidades e consequentemente poucos golos, em que ganha quem é mais eficaz, e foi isso que o FC Porto foi, apesar da justiça da vitória não estarem em causa.

O FC Porto esteve sempre (umas vezes mais, umas vezes menos...) por cima do jogo, com uma posse de bola que não deve ter estado longe dos 65/70%, e embora criando poucas, criou mais ocasiões de golo, e sobretudo, marcou.
Daí destaco um remate de Hulk que passou muito perto do poste logo no inicio do jogo e claro, o golo de Falcao executado irrepreensivelmente. Este colombiano se ruma depressa a um grande europeu não me admirava nada que viesse a ser Bota de Ouro, tem uma eficácia incrível e a meu ver é o grande abono de família desta equipa.

O Braga fez o jogo que lhe competia, sendo o desfavorecido, ainda mais lhe competia não errar, mas errou, por intermédio de Rodríguez, no lance que veio a resultar no golo do FC Porto. Apesar de ter sido o único erro, foi aproveitado. Destaque para duas ocasiões, uma de Custódio no inicio do jogo e outra de Mossoró no inicio da segunda parte, aproveitando um erro de Fernando.

Resta dar os parabéns ao FC Porto que conquista o terceiro troféu europeu em oito anos e André Vilas Boas, que na sua primeira época completa como treinador, já conquistou três troféus e tornou-se no treinador mais novo a vencer uma competição europeia.

Palavra de apreço, também, ao Sporting de Braga, que foi enorme durante toda esta campanha.

Book by Tânia Albuquerque | Day 3/11







segunda-feira, 2 de maio de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Esta...?

Já não escrevia nada aqui há algum tempo, nem sei porquê, passaram-se algumas coisas relevantes.

Ainda há momentos o meu pai chegou aqui e perguntou-me "Então foi esta que faltou no outro dia?"
Foi uma pergunta que mexeu comigo, ou melhor, que me deixou paralisado, sem reacção, porque se calhar gostava que "esta" tivesse nome, gostava que o meu pai formulasse a pergunta de outra forma, ou se calhar, não ter que a fazer, ou porque seria demasiado lógico, ou porque "esta" não tinha faltado.
Mas o que é "esta"? Pergunto-me: terá o meu pai pensado muito em "esta" antes de me ter questionado? É que se sim, somos dois que pensamos muito em "esta", embora de uma forma diferente, ele com uma indiferença ingénua e eu por tão indiferente que gostaria de estar e não estou.
E se "esta" viesse a ser algo ou alguém para ele? Penso muitas vezes nisso, ainda que o evite. Afinal "esta" é uma conversa que não tem razão de ser, porque irei eu continuar a falar nisto? Ora "esta" hãn!?
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