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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

“Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra”. Quem se lembra deste momento de Sousa Cintra?

Sousa Cintra foi presidente do Sporting entre 1989 e 1995
Empresário algarvio bem-sucedido, Sousa Cintra tornou-se uma das personagens mais excêntricas e divertidas do futebol português quando passou pela presidência do Sporting, entre 1989 e 1995.
 
No verão de 1991, ia ao volante do seu automóvel enquanto dava uma entrevista telefónica à TSF sobre as iminentes transferências de Oceano e Carlos Xavier para a Real Sociedad. Mas, a meio da conversa, o tema dominante passou a ser outro, uma infelicidade do então líder leonino: “Que caraças! Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra. Estava a beber uma água… É preciso ser estúpido, pá. Uma daquelas águas de deitar fora, então não é que eu acabei a garrafa de água, ia a falar consigo ao telefone, pá, então não é que eu…? Inacreditável. Como é que é possível eu fazer uma coisa destas? Pensei que tinha o vidro aberto… Não me magoei, mas parti o vidro do meu lado, pá. Como é possível uma coisa destas? A janela estava fechada e o vidro foi à vida.”

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Juskowiak e “a vantagem de ter duas pernas”. Quem se lembra do antigo avançado do Sporting?

Juskowiak somou 31 golos em 87 jogos pelo Sporting
“Juskowiak... a vantagem de ter duas pernas!”. A frase ficou como uma das pérolas do jornalista Gabriel Alves, mas ilustra bem o que era o antigo avançado do Sporting, um atacante com facilidade de remate com os dois pés e que ficou conhecido pelos golos bonitos que apontava.
 
Contratado em meados de 1992 ao Lech Poznan por indicação de Bobby Robson, com o qual tinha treinado à experiência no PSV, aguçou as expetativas dos sportinguistas nos Jogos Olímpicos desse ano, em Barcelona, com sete remates certeiros em seis jogos ao serviço da seleção polaca, finalista vencida desse torneio, numa altura em que ainda não se tinha estreado oficialmente de leão ao peito.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

There's only one Jorge Cadete”. Quem se lembra dele?

Jorge Cadete somou 33 internacionalizações e cinco golos
There's only one Jorge Cadete, he puts the ball in the netty, He's Portuguese and he scores with ease, walking in Cadete wonderland”. Era com este cântico que os adeptos do Celtic, clube escocês com profundas raízes católicas, enalteciam outro JC, um português que ressuscitou para os golos em Glasgow e que fez o milagre de se tornar o primeiro jogador luso a sagrar-se melhor marcador num campeonato estrangeiro.
 
Mas Jorge Paulo Cadete Santos Reis, nascido a 27 de agosto de 1968 em Pemba, Moçambique, foi muito mais do que um avançado que teve sucesso no campeonato escocês. Formado no Sporting, tornou-se em 1992-93 no primeiro jogador da cantera leonina a vencer a Bola de Prata, o troféu atribuído pelo jornal A Bola ao melhor marcador da I Liga. 18 golos lhe bastaram nessa época. Curiosamente, na temporada anterior até havia faturado mais (25), mas foi superado pelo nigeriano Ricky, do Boavista (30).

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Salif Keita

Nascido em Bamaco, em 1946, o antigo avançado maliano Salif Keita tornou-se um ícone do futebol de África e em França, a que chegou após uma atribulada saída do Mali, cujo Governo recusava a sua saída, e do Real Bamako, para se juntar ao Saint-Étienne.

Conseguiu três títulos seguidos de campeão de França nos les verts, com 71 golos marcados nas últimas temporadas naquele emblema, 42 só na época 1970/71, após ter recebido o primeiro prémio de Futebolista Africano do Ano, em 1970.

Mudou-se para o Marselha em 1972, mas o clube queria naturalizá-lo francês, o que recusou, saindo para o Valência, em Espanha, país em que enfrentou racismo por parte dos jornais desportivos.

A 'pérola negra do Mali', como ficou mais tarde conhecido, marcou também o emblema che e deixou o clube em 1976, para o Sporting, jogando em Lisboa ao lado de Jordão e Manuel Fernandes, entre outros, ganhando uma Taça de Portugal e apontando 33 golos em três anos.

Foi finalista vencido da Taça das Nações Africanas de 1972, presidiu à Federação Maliana de Futebol, esteve envolvido com o governo do seu país e foi votado um dos melhores africanos do último meio século pela Confederação Africana de Futebol.

O talento para o futebol passou também para os sobrinhos, com Seydou Keita parte da equipa do FC Barcelona que venceu tudo com Pep Guardiola, Mohamed Sissoko a jogar no Valência, Liverpool ou Juventus, e Sidi Yaya Keita no Lens.

Lusa


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