Operário competiu por seis vezes no Campeonato de Portugal |
Fundado a 2 de janeiro de 1948
pelo capataz da Fábrica do Álcool da Lagoa, o Clube Operário Desportivo teve
durante os primeiros tempos da sua existência uma equipa sénior formada apenas
por trabalhadores da empresa, muitos deles a picar ferrugem naquela altura, o
que levou o conjunto ter sido conhecido pelo Pica-Ferrugem.
10. Mamadu Camará (67 jogos)
Mamadu Camará |
Ponta de lança guineense que
concluiu a formação no Estrela
da Amadora e passou pelos seniores de Praiense, Casa
Pia, Merelinense
e Vizela,
ingressou pela primeira vez no Operário em 2014-15.
Nessa época atuou em 29 jogos
(todos a titular) no Campeonato
de Portugal e apontou onze golos, diante de Praiense (quatro), Angrense, Lusitano
VRSA, Moura,
Ferreiras,
Louletano
(dois) e Benfica
Castelo Branco, ajudando os fabris a alcançarem o apuramento para a fase de
promoção à II
Liga.Entretanto mudou-se para o Salgueiros, mas no início de 2017 voltou ao emblema de Lagoa para somar mais 38 partidas (34 a titular) e seis golos pelo Operário ao longo de ano e meio no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores. Em 2016-17 ajudou a equipa a atingir a fase de promoção à II Liga, mas na temporada seguinte mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão ao campeonato regional dos Açores.
No verão de 2018 transferiu-se para o Torreense.
9. Patrício Coelho (71 jogos)
Patrício Coelho |
Atacante natural de Lagoa e
formado no Operário, estreou-se pela equipa principal em agosto de 2014, quando
tinha apenas 17 anos e era júnior de primeiro ano.
Desde então até abril de 2018
amealhou 70 partidas (41 a titular) e cinco golos no Campeonato
de Portugal, tendo contribuído para o apuramento para a fase de promoção à II
Liga em 2014-15 e 2016-17, embora sem conseguir evitar a descida de divisão
ao campeonato regional dos Açores em 2017-18.Após passagens por Marítimo Graciosa, Angrense e São Roque, voltou aos fabris no início da temporada 2021-22 para disputar um jogo como suplente utilizado no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, tendo regressado ao São Roque no início de 2022.
8. João Botelho (77 jogos)
João Botelho |
Guarda-redes natural de Ponta
Delgada e formado no Santa
Clara, chegou a ser considerado um dos guardiões portugueses mais
promissores, ao ponto de ter sido convocado para o Campeonato da Europa de
sub-21 em 2007.
Entretanto, perdeu espaço nos santaclarenses,
tendo passado pela Camacha
antes de passar pela primeira vez pelo Operário entre 2011 e 2013, numa altura
em que os lagoenses lutavam pelos lugares cimeiros da sua série na II Divisão
B.Em 2013-14 iniciou a temporada no Santa Clara, mas em dezembro de 2013 regressou aos fabris para amealhar 50 encontros e 39 golos sofridos no Campeonato de Portugal ao longo de ano e meio, tendo contribuído para o apuramento para a fase de promoção à II Liga em 2014-15, época em que estabeleceu o recorde de minutos sem sofrer golos no futebol português: 1221.
No verão de 2015 regressou ao Santa Clara, mas no início de 2017 voltou ao Operário para somar mais 27 partidas e 40 golos sofridos no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores ao longo de ano e meio. Em 2016-17 ajudou a equipa a atingir a fase de promoção à II Liga, mas na temporada seguinte mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão ao campeonato regional dos Açores.
No verão de 2018 transferiu-se para o União Micaelense.
7. Gonçalo Reyes (78 jogos)
Gonçalo Reyes |
Lateral direito natural da Cova
da Piedade, concelho de Almada, mas com ascendência chilena, jogou ao lado de Ederson,
Bernardo
Silva, João Cancelo, Ivan Cavaleiro e Hélder Costa nas camadas jovens do Benfica,
mas foi no Vitória
de Setúbal que concluiu a formação e iniciou o percurso como futebolista
sénior.
Após ser emprestado pelos sadinos
ao Casa
Pia e ter passado dois anos no Marítimo
B, ingressou pela primeira vez no Operário no verão de 2016.Ao longo das duas épocas dessa primeira passagem por Lagoa amealhou 58 partidas (57 a titular) e sete golos no Campeonato de Portugal. Em 2016-17 ajudou a equipa a atingir a fase de promoção à II Liga, mas na temporada seguinte mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão ao campeonato regional dos Açores.
Após a despromoção mudou-se para o Pinhalnovense, tendo ainda passado por Loures e Sp. Ideal antes de voltar ao Operário em 2021-21, época marcada pela conquista do título açoriano. Na temporada que se seguiu atuou em 20 jogos (15 a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores e marcou um golo ao Sp. Ideal, mas novamente sem conseguir impedir a despromoção ao campeonato regional dos Açores.
Em 2022-23 permanece ao serviço dos fabris.
6. Joazimar (79 jogos)
Joazimar |
Médio ofensivo/extremo
internacional cabo-verdiano
que concluiu a formação no Marítimo,
passou por Pontassolense, Marítimo
B e Oeiras
antes de ingressar pela primeira vez no Operário no verão de 2013.
Nessa primeira passagem por
Lagoa, de duas épocas, totalizou 61 partidas (59 a titular) e 16 remates
certeiros no Campeonato
de Portugal, tendo ajudado a equipa a alcançar o apuramento para a fase de
promoção à II
Liga em 2014-15.No verão de 2015 mudou-se para o Atlético, tendo ainda passado por Praiense, Vilafranquense, Louletano, Sp. Ideal e Fontinhas antes de regressar aos fabris em 2021-22, temporada em que participou em 18 encontros (17 a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores e marcou um golo ao Sacavenense, insuficiente para evitar a despromoção ao campeonato regional dos Açores.
Em 2022-23 permanece ao serviço do Operário.
5. Pedro Tavares (82 jogos)
Pedro Tavares |
Defesa central natural de Vila
Franca do Campo, na ilha de São Miguel, fez toda a formação no Operário, tendo transitado
para a equipa sénior em 2011-12, quando ainda era júnior de primeiro ano.
Após ter competido na II Divisão
B ao longo de duas épocas, em 2013-14 atuou em 31 encontros (todos como
titular) e marcou um golo ao 1º Dezembro no Campeonato
de Portugal.Após uma passagem de uma temporada pelo Loures, regressou ao emblema de Lagoa em 2015-16, época em que participou em 31 jogos (todos como titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores e apontou dois golos, diante de Oliveira do Hospital e Praiense.
Entretanto fez uma pausa na carreira, tendo regressado ao ativo em 2019-20 ao serviço do Rabo de Peixe. Duas épocas depois, em 2021-22, voltou aos fabris para atuar em 20 partidas no Campeonato de Portugal, não conseguindo impedir a despromoção ao campeonato regional dos Açores.
No verão de 2022 regressou ao Rabo de Peixe.
4. Jorginho (83 jogos)
Jorginho |
Lateral/médio esquerdo natural de
Ponta Delgada, concluiu a formação no Operário, tendo transitado para a equipa
principal em 2004-05, na altura para competir na II Divisão B.
Nos primeiros anos na equipa
principal esteve por duas vezes perto da promoção à II
Liga (2005-06 e 2006-07).No verão de 2012 mudou-se para o Santiago, tendo ainda passado pelo Capelense antes de regressar aos fabris ao cabo de dois anos.
Entre 2014 e 2018 amealhou 83 encontros (60 a titular) e quatro golos no Campeonato de Portugal, tendo contribuído para o apuramento para a fase de promoção à II Liga em 2014-15 e 2016-17. Contudo, em 2017-18 mostrou-se impotente para evitar a descida ao campeonato regional dos Açores.
Após a descida de divisão voltou ao Santiago, mas haveria de voltar a vestir a camisola do Operário entre janeiro de 2019 e março de 2020.
3. João Peixoto (88 jogos)
João Peixoto |
Médio de características
defensivas natural do distrito
de Setúbal que tinha feito a formação no Vitória
de Setúbal e passado por clubes como Casa
Pia, Pinhalnovense,
Olivais e Moscavide e Atlético,
mudou-se para os Açores em 2011, quando foi jogar precisamente para o Operário.
Depois de competir na II Divisão
B nas duas primeiras épocas ao serviço dos fabris, entre 2013 e 2016 amealhou
88 partidas (todas como titular) e 24 remates certeiros no Campeonato
de Portugal – registo que faz dele o melhor marcador de sempre dos
lagoenses na competição –, tendo contribuído para o apuramento para a fase de
promoção à II
Liga em 2014-15.No verão de 2016 mudou-se para o Praiense.
2. Chileno (98 jogos)
Chileno |
Lateral/médio esquerdo natural de
Góis, mas com raízes chilenas, Hugo Simões de seu nome verdadeiro concluiu a
formação no Estrela
da Amadora e passou por Pampilhosa,
Tourizense, Lokomotiv Mezdra (Bulgária) e ENP e PAEEK (ambos Chipre) antes de
ingressar pela primeira vez no Operário em 2011-12, na altura para competir na
II Divisão B.
Após passagens por Farense,
Sertanense e Benfica
Castelo Branco, totalizou 78 partidas (73 a titular) e seis golos no Campeonato
de Portugal entre 2015 e 2018. Se em 2016-17 contribuiu para o apuramento
para a fase de promoção à II
Liga, na época que se seguiu mostrou-se impotente para evitar a descida ao
campeonato regional dos Açores.Após a despromoção mudou-se para o Sp. Ideal, mas haveria de voltar aos fabris no verão de 2020 para sagrar-se campeão açoriano na época de regresso ao clube e disputar 20 jogos (dez a titular) no Campeonato de Portugal em 2021-22, ainda que sem conseguir evitar nova descida de divisão.
No verão de 2022 regressou ao Sp. Ideal.
1. Dani Sousa (132 jogos)
Dani Sousa |
Médio natural de Fajã de Cima, na
ilha de São Miguel, concluiu a formação no Operário, tendo transitado para a
equipa principal em 2011-12.
Após duas épocas a competir na II
Divisão B, amealhou 113 encontros (111 a titular) e nove golos entre 2013 e
2018. Se por um lado contribuiu para os apuramentos para a fase de promoção à II
Liga em 2014-15 e 2016-17, por outro mostrou-se impotente para evitar a
despromoção ao campeonato regional dos Açores em 2017-18.No verão de 2018 mudou-se para o Sp. Ideal, mas dois anos depois regressou aos fabris. Em 2020-21 conquistou o título regional e na temporada que se seguiu atuou em 19 partidas (todas como titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, voltando a não conseguir impedir a descida de divisão.
Em 2022-23 continua ao serviço do clube.
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