A minha primeira memória de… um dérbi entre CSKA e Lokomotiv

Mário Fernandes (CSKA) ganha nas alturas a Caicedo (Lokomotiv)

Numa manhã em que certamente não teria nada para fazer, decidi colar-me à televisão para assistir ao dérbi moscovita entre CSKA e Lokomotiv no Estádio Luzhniki, que na altura ainda tinha um perfil olímpico e relvado sintético.

 

À partida para o jogo da 14.ª jornada do campeonato russo, disputado a um domingo, 4 de novembro de 2012, o CSKA comandado por Leonid Slutsky liderava o campeonato russo à frente do favorito Zenit, enquanto o Lokomotiv era 7.º.

 

Na equipa da casa pontificavam vários internacionais por países de segunda linha, como os russos Igor Akinfeev, Sergei Ignashevich, os irmãos Vasili e Aleksei Berezutskiy, Kirill Nababkin, o naturalizado Mário Fernandes, Alan Dzagoev, Georgi Schennikov e Pavel Mamayev, assim como os suecos Pontus Wernbloom e Rasmus Elm, o japonês Keisuke Honda, o sérvio Zoran Tosic e o nigeriano Ahmed Musa.

 

Mais modesto era o plantel do Lokomotiv, então orientado pelo croata Slaven Bilic. Havia alguns internacionais russos como Roman Shishkin, Andrey Eshchenko, Maksim Grigoryev, Denis Glushakov, Aleksandr Samedov, Dmitri Tarasov, Taras Burlak, Magomed Ozdoev e o naturalizado Guilherme, assim como os croatas Dario Krešić e Vedran Corluka, o eslovaco Ján Durica, o equatoriano Felipe Caicedo, o suíço Reto Ziegler, o nigeriano Victor Obinna e o senegalês Dame N’Doye.

 

O marcador foi inaugurado aos 29 minutos, por Rasmus Elm, na execução de um livre direto. Na resposta, Eshchenko empatou para o Lokomotiv, na sequência de uma jogada individual (33’). A igualdade perdurou até ao minuto 90+2’, quando Wernbloom fez o 2-1 para o CSKA na recarga a um remate de Ignashevich defendido por Krešić.

 

Numa crónica redigida para este blogue, destaquei a expulsão de Tarasov (Lokomotiv) como um momento que permitiu ao CSKA ganhar maior domínio, algo que foi acentuado depois da lesão de Maicon numa altura em que as substituições já estavam esgotadas.

 

Individualmente até acabei por destacar mais um jogador da equipa derrotada, Caicedo, ex-jogador do Sporting que mostrou “capacidade para segurar o esférico”, além de empenho, qualidade a jogar de costas para a baliza e um físico robusto.