Basco Llorente tenta fugir ao colchonero Paulo Assunção |
É justo dividirmos a história
recente do Atlético
Madrid em duas eras: antes e depois da chegada de Diego
Simeone ao comando técnico. E
a minha primeira memória de um jogo entre Atlético Madrid e Athletic Bilbau
remonta precisamente aos últimos meses antes da contratação do treinador
argentino.
À
entrada para este jogo entre as duas equipas disputado a 27 de outubro de 2011,
na velhinha La Catedral de San Mamés,
o Atlético Madrid era 11.º classificado da liga espanhola, com 10 pontos em
oito jogos e um saldo de 9-7 em golos. E dos nove remates certeiros pela equipa
então comandada por Gregorio Manzano, seis tinham sido apontados por Radamel
Falcao (66%). No entanto, muitos dos habituais titulares neste arranque bastante
abaixo das expetativas viriam a tornar-se pedras basilares no Atlético de
Simeone, como Courtois, Godín, Filipe Luís, Miranda, Arda Turan, Gabi e o
próprio Falcao. Também pertenciam ao plantel jogadores com ligação ao futebol
português, como Sílvio, Pizzi, Paulo Assunção, Diego, José Antonio Reyes e
Salvio.
Também
registei que reconheci muito talento a vários jogadores do Atlético Madrid, mas
que lhe parecia falta “entrosamento” e “mentalidade ganhadora”.
Curiosamente, se há coisa que Simeone
viria a trazer foi entrosamento, especialmente em termos defensivos, e
mentalidade ganhadora.
Cerca
de sete meses depois, as duas equipas defrontaram-se na final da Liga Europa e
o Atlético Madrid vingou a goleada sofrida em outubro, ao vencer precisamente
por 3-0 em Bucareste, com dois golos de Falcao e um de Diego.
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