Despromovido à II Liga apesar de
uma assinalável recuperação pontual no regresso do campeonato após a paragem
devido à pandemia
de covid-19, o Portimonense
Sporting Clube vai regressar a um patamar competitivo no qual participou
por 19 vezes, sendo apenas superado por Desp.
Aves, Penafiel
e Feirense no número de presenças.
Desde que a II Liga foi
implementada, em 1990-91, os algarvios
competiram no segundo escalão entre 1990 e 1992, entre 1993 e 1995, entre 2001
e 2010 e entre 2011 e 2017, tendo conquistado o título em 2016-17, numa época
em que tiveram Vítor Oliveira como treinador. Em 2010-11 também terminaram em
zona de promoção, tendo alcançado o segundo lugar.
Agora que está confirmada a 20.ª
participação do Portimonense
na II Liga, vale a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pelo clube
nesse patamar competitivo.
10. Ewerton (116 jogos)
Ewerton Pereira |
Médio brasileiro que passou pela
formação do Portimonense
e representou vários clubes das divisões inferiores do Brasil, chegou a Portimão
no verão de 2014.
Desde a primeira época que
assumiu um papel importante na equipa, tendo atuado em 38 jogos (37 a titular)
e apontado três golos, diante de Académico Viseu, Oliveirense e Leixões, na
temporada de estreia.
Em 2015-16 foi titular nos 44
encontros em que atuou e faturou por duas vezes, frente a Gil
Vicente e Benfica
B, brilhando também na caminhada até às meias-finais da Taça
da Liga, tendo apontado dois golos num duelo com o Sporting.
Na época que se seguiu foi
importante para a conquista do título, tendo participado em 34 partidas (27 a
titular) e somado três golos, diante de Académico Viseu, Sporting
B e Desp.
Aves.
Seguiu-se um ano e meio pelos alvinegros
na I
Liga, antes de se mudar para os japoneses dos Urawa Reds – pelo meio
transferiu-se para o FC
Porto, mas nunca chegou a atuar pelos dragões.
“Foram 171 jogos com a camisa do Portimonense,
sempre procurando honrar e dignificar o clube que me acolheu e abriu as portas
para o mundo. Um agradecimento especial a todos os que acreditaram em mim, a
todos os adeptos que me apoiaram e incentivaram nesses cinco anos em Portimão!
Deixo muitos amigos, mas levarei cada momento e o Portimonense
sempre no coração! Até um dia”, afirmou, na hora da despedida, em janeiro de
2019.
9. Artur Jorge Vicente (133 jogos)
Artur Jorge Vicente |
Avançado internacional
cabo-verdiano com experiência de I
Liga adquirida ao serviço de Sp. Espinho, Salgueiros, Boavista, União
de Leiria e Rio
Ave, chegou pela primeira vez a Portimão
no verão de 2001, numa época marcada pelo regresso dos algarvios
ao segundo escalão.
Apesar de ter sido muito afetado
por lesões nos anos anteriores, disputou 33 jogos (30 a titular) e marcou 11
golos na época de estreia – Académica (dois), Naval, Penafiel,
Ovarense, Estrela
da Amadora, Rio
Ave, Nacional,
Oliveirense (dois) e Maia foram as vítimas de Artur Jorge Vicente, que
contribuiu também para a caminhada até aos quartos de final da Taça
de Portugal.
A temporada seguinte foi menos
produtiva, tendo faturado apenas por quatro vezes em 33 encontros (31 a
titular), contribuindo para o quinto lugar no campeonato. União de Lamas (três)
e Felgueiras foram as equipas que sofreram golos do atacante africano.
Em 2003-04 participou em 34
partidas (todas como titular) e somou 14 remates certeiros, ainda assim
insuficientes para evitar um 16.º lugar que só não ditou a despromoção porque o
Salgueiros desceu por motivos extradesportivos. Naquela que terá sido uma das
melhores épocas da carreira, marcou a Felgueiras (dois), Salgueiros, Sp.
Covilhã (dois), Naval, Feirense, Santa
Clara, Vitória
de Setúbal, União da Madeira (três), Leixões e Ovarense.
Na temporada seguinte representou
o Santa
Clara, mas em 2005-06 voltou a jogar pelo Portimonense,
ajudando os algarvios
a assegurar a permanência num campeonato em que desciam seis equipas, tendo
atuado 32 jogos (29 a titular) e apontou oito golos, diante de Estoril,
Moreirense, Varzim, Beira-Mar, Ovarense, Santa
Clara e Desp.
Aves (dois).
Depois mudou-se para o Atlético,
então a militar na II Divisão B.
8. Ricardo Ferreira (136 jogos)
Ricardo Ferreira |
Guarda-redes que chegou ao Portimonense
em 2013 depois de várias épocas sem grande utilização nas equipas principais de
Sp.
Braga, Olhanense
e Marítimo, começou a aventura nos alvinegros
como suplente de Márcio Ramos.
Porém, agarrou a titularidade no
final da primeira época em Portimão,
indo a tempo de disputar nove jogos e sofrer seis golos.
A partir daí, tornou-se um dos
esteios da equipa, tendo atuado em mais 127 partidas e sofrido 138 golos até
2017, quando os algarvios
se sagraram campeões da II Liga e subiram ao patamar
maior do futebol português. Além do título, em 2016-17 ganhou também o
prémio de melhor guardião da competição.
Seguiram-se três anos na baliza
do Portimonense
na I
Liga, quase sempre como titular. Apenas perdeu esse estatuto em janeiro de
2020, a favor do japonês Gonda.
7. Fabrício (137 jogos)
Fabrício |
Ponta de lança brasileiro
proveniente do Botafogo, chegou pela primeira vez a Portimão
no verão de 2011, ficando só até meio de uma época atribulada, em que os alvinegros
não foram além do 16.º e último lugar, numa campanha em que atuou em 13 jogos
(todos a titular).
“Sempre quis jogar na Europa. Não
acompanho muito futebol e não conhecia a equipa [o Portimonense].
Lembro que confundi os nomes e achei que era o FC
Porto. No aeroporto de Portugal, o homem da imigração perguntou-me: 'O que
veio aqui fazer?' Eu respondi que era jogador de futebol e ele perguntou-me de
que equipa. Eu não sabia o nome do clube e achei que era o FC
Porto B. No início pensei: 'O que estou a fazer aqui?”, contou à ESPN
em outubro de 2019.
Em 2012 esteve cedido aos
chineses do Hangzhou Greentown, mas no ano seguinte voltou ao Portimonense,
tendo disputado 11 encontros (todos a titular) e marcado dois golos, um ao
Oliveirense e outro ao Sp.
Covilhã, na segunda metade 2012-13.
Nas três temporadas seguintes foi
ganhando cada vez mais importância e melhorando os números ano após ano, tendo participado
em 101 partidas (87 a titular) e apontado 19 golos – a União da Madeira, Desp.
Chaves (dois) e Oliveirense em 2013-14, a Sp.
Covilhã, Beira-Mar, Académico Viseu, Oriental e Benfica
B na época que se seguiu e a FC
Porto B, Mafra,
Farense,
Oriental (dois), Vitória
de Guimarães B, FC
Porto B, Feirense e Oliveirense em 2015-16. Por essa altura, passou por um
momento bastante doloroso, a morte da filha.
“Eu era um dos destaques da
equipa e tinha feito golos na vitória contra o nosso rival, algo que não
acontecia há 39 anos. Estava tudo perfeito, mas em pouco tempo, caímos na Taça
de Portugal e na Taça
da Liga. Além disso, não subimos de divisão. Para piorar, a nossa filha
nasceu prematura e faleceu depois de algumas horas. Foi o momento mais difícil
da minha vida, estava muito triste, não tinha mais vontade de jogar à bola. A
única coisa que queria era dar força à minha esposa. Eu olho para trás e nem
sei como passei por tudo isso, só Deus para nos dar força”, recordou.
Na segunda metade de 2016 esteve
cedido aos japoneses do Kashima Antlers, mas regressou ao Portimonense
em janeiro de 2017, a tempo de disputar 12 jogos (11 a titular) e marcar quatro
golos, frente a Benfica
B, Vizela
e Sp.
Braga B, que contribuíram para a conquista do título de campeão.
Seguiu-se uma época bastante
positiva na I
Liga, na qual faturou por 15 vezes, e uma transferência para os japoneses do
Urawa Reds que rendeu cinco milhões de euros aos cofres dos algarvios.
6. Pires (141 jogos)
Pires |
Se Pires
é hoje o melhor marcador de sempre da II Liga, com 114 golos, em boa parte o
deve aos quatro anos que passou no Portimonense,
clube pelo qual marcou 45 golos na competição, um registo que também faz dele o
artilheiro-mor dos algarvios
no segundo escalão.
Na primeira época em Portimão,
em 2009-10, disputou 29 jogos (27 a titular) e somou seis remates certeiros,
diante de Estoril
(dois), Desp. Chaves (dois), Freamunde e Penafiel,
que contribuíram para a obtenção do segundo lugar e consequente promoção à I
Liga.
Em 2010-11 vestiu a camisola
alvinegra no primeiro escalão e depois passou por Desp.
Aves, Feirense, Moreirense e Benfica Luanda antes de regressar ao Portimonense
em janeiro de 2015, indo a tempo de participar 25 encontros (14 a titular) e
marcar quatro golos, apontados a FC
Porto B, Trofense, Oliveirense e Atlético. “No regresso a Portugal recebi
várias propostas, algumas bem aliciantes, mas o lado afetivo pesou muito e
decidi regressar a uma terra na qual já fui feliz”, contou ao Record.
Seguiram-se mais três anos em Portimão.
No primeiro, em 2015-16, esteve em 45 encontros (43 a titular) e apontou 12
golos, diante de Académico Viseu, Feirense, Gil
Vicente, Sp.
Covilhã, Farense,
Oriental, Leixões (dois), Olhanense,
Oliveirense, Varzim e FC
Porto B, contribuindo ainda para a caminhada até às meias-finais da Taça
da Liga.
Em 2016-17 viveu a melhor época
da carreira, aos 36 anos, conquistando o título da II Liga e consequente
promoção à I
Liga e sagrando-se melhor marcador do segundo escalão, com 23 golos – Sporting
B (três), Penafiel,
Sp.
Covilhã, Vitória
de Guimarães B (três), Cova
da Piedade, Fafe, FC
Porto B, Famalicão (três), Varzim (dois), Académico Viseu, Santa
Clara, Benfica
B, Gil
Vicente, Leixões, Freamunde e Olhanense
foram as vítimas de Pires.
Continuou no clube no regresso à I
Liga por mais um ano, conseguindo até marcar sete golos, e depois rumou ao Penafiel.
5. Rúben Fernandes (148 jogos)
Rúben Fernandes |
Um filho da terra e um produto da
formação do clube. Defesa canhoto e polivalente, capaz de atuar no eixo
defensivo e no lado esquerdo da linha mais recuada, foi pela primeira vez
convocado para um jogo da equipa principal aos 17 anos, em abril de 2004, mas
teve de adiar a estreia por mais quatro meses.
Entre 2004 e 2007 disputou 54
jogos (50 a titular) e marcou quatro golos pelos algarvios
na II Liga, tendo faturado diante de Ovarense e Maia em 2005-06 e frente a
Leixões, Varzim na época seguinte. Por esta altura foi também chamado às
seleções nacionais sub-20 e B.
Depois passou dois anos no Varzim
antes de voltar a Portimão
no verão de 2009 para contribuir para a promoção à I
Liga, patamar em que os algarvios
já não competiam desde 1990. Em 2009-10 foi titular nos 24 encontros que
disputou na II Liga.
Após a descida de divisão
continuou no clube, tendo disputado mais 70 partidas (todas a titular) e
apontado 11 golos em dois anos no segundo escalão entre 2011 e 2013 – União da
Madeira, Penafiel
e Trofense em 2011-12 e Feirense (dois), Benfica
B, Tondela
(dois), Trofense, Naval e Atlético na época seguinte foram as vítimas de Rúben
Fernandes.
As boas épocas no Algarve
ajudaram-no a regressar à I
Liga, pela porta do Estoril.
Entretanto passou pelos belgas do Sint-Truiden e entre 2017 e 2019 voltou a
representar o Portimonense,
mas desta feita entre a elite
do futebol português, saindo para o Gil
Vicente de forma surpreendente.
4. Ivo Nicolau (151 jogos)
Ivo Nicolau |
Defesa central formado no Portimonense,
estreou-se na equipa principal em março de 2003, à beira de completar 20 anos. Na
época seguinte disputou mais dois jogos (um a titular) na II Liga.
Sem espaço no plantel, cortou o
cordão-umbilical com a casa-mãe e passou por clubes como Marco,
Tourizense, Pampilhosa, Lagoa e Louletano
antes de regressar a Portimão
em 2012, aos 29 anos.
Quase sempre titular indiscutível
ao longo de uma mão cheia de temporadas com a camisola
alvinegra no segundo escalão, entre 2012 e 2017, tendo disputado 148
encontros (145 a titular) e marcado seis golos – Trofense em 2012-13, Penafiel,
Desp. Chaves e Tondela
na época seguinte, Mafra
em 2015-16 e Penafiel
na última temporada, que foi coroada com a conquista do título de campeão e
consequente subida à II Liga.
Após a subida de divisão rumou ao
Olhanense,
então no Campeonato de Portugal, tendo ainda passado por Louletano
e Esperança de Lagos antes de encerrar a carreira em 2020, aos 37 anos.
3. Marinho (165 jogos)
Marinho |
Médio defensivo que já tinha
passado por Académica e Naval na II Liga, reforçou o Portimonense
no início da época que marcou o regresso dos algarvios
ao primeiro escalão, em 2001-02.
Em seis anos intermitentes em Portimão,
tanto conseguiu honrosas classificações como o sexto lugar e o quinto lugar nas
duas primeiras épocas como esteve à beira da despromoção nas quatro temporadas
que se seguiram.
No total disputou 165 jogos no
segundo escalão (152 a titular) e marcou três golos: ao Penafiel
em 2002-03, ao Sp.
Covilhã na época seguinte e à Ovarense em 2005-06.
Em 2007 mudou-se para o Abrantes,
mas encerrou a carreira no Algarve
em 2010, com a camisola do Quarteirense. Entretanto radicou-se em Portimão
e tornou-se treinador, tendo desempenhado as funções de adjunto do Mexilhoeira
Grande entre 2016 e 2019.
2. Zambujo (166 jogos)
Luís Zambujo |
Extremo formado no Benfica
ao lado de Tiago Gomes, Sílvio, Miguel Veloso e Manuel Fernandes, reforçou ao Portimonense
no verão de 2011 já depois de ter adquirido alguma experiência de II Liga ao
serviço de Olivais e Moscavide e Desp.
Aves.
Na época de estreia em Portimão
disputou 19 jogos (17 a titular), marcou três golos (a Santa
Clara, Atlético e Penafiel)
e não evitou um 16.º e último lugar que só não culminou com a despromoção à II
Divisão B porque União
de Leiria e Varzim não se inscreveram no segundo escalão.
Em 2012-13 começou no Belenenses,
mas em janeiro voltou a vestir ao Portimonense
para atuar em 16 encontros (13 a titular) e apontar quatro golos, diante de Tondela
(dois), Naval e Vitória
de Guimarães B, até final da temporada.
Seguiram-se mais quatro anos no
emblema algarvio, tendo participado em 131 partidas (87 a titular) e faturado
por 18 vezes – Atlético, Beira-Mar, Sp.
Covilhã, Oliveirense e Académico Viseu em 2013-14, União da Madeira (dois),
Santa
Clara, Vitória
de Guimarães B, Benfica
B (dois), Sp.
Braga B, Farense
e Sporting
B, Gil
Vicente, Famalicão, Vitória
de Guimarães B e Oliveirense em 2015-16 foram as vítimas de Luís Zambujo,
que se despediu do clube em 2017 após a conquista do título nacional da II
Liga.
“Chega assim ao fim um ciclo de
seis anos no nosso Portimonense.
Quero agradecer a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida nestes
últimos anos... A começar por todos os meus colegas de equipa, que tentei
sempre ajudar ao máximo, quer dentro quer fora de campo. Levarei todos no
coração”, escreveu nas redes sociais.
Depois prosseguiu a sua carreira
no Algarve,
tendo jogado no Farense
e no Louletano. Em 2019-20 esteve afastado dos relvados, mas ainda não pendurou as botas.
1. Ricardo Pessoa (338 jogos)
Ricardo Pessoa |
Nasceu em Vendas Novas e foi
formado no Vitória
de Setúbal, mas tornou-se um símbolo do Portimonense,
tendo iniciado a ligação aos alvinegros
no verão de 2005, depois de quatro épocas sem grande utilização nos sadinos.
Na primeira passagem pelo clube
viveu várias épocas atribuladas, mas conseguiu a promoção à I
Liga em 2010, no culminar de cinco anos nos quais disputou 149 jogos (todos
a titular) e marcou oito golos no segundo escalão – Barreirense
em 2005-06, Sp.
Covilhã em 2008-09 e Trofense (dois), Carregado, Fátima, Freamunde e Varzim
na época da subida de divisão foram as vítimas deste lateral direito
especialistas na conversão de grandes penalidades.
Em 2010-11 manteve a
titularidade, embora a jogar na elite
do futebol português, e na época seguinte atuou em 28 jogos (todos a
titular) e marcou cinco golos na II Liga, diante de Belenenses,
Santa
Clara, Sp.
Covilhã, Desp.
Aves e Oliveirense, não evitando uma despromoção entretanto anulada na
secretaria.
Em 2012-13 esteve emprestado ao
Moreirense, mas na temporada que se seguiu voltou ao Portimonense
para mais quatro anos na II Liga. Nesse período participou em mais 161
encontros (todos a titular) e marcou mais 25 golos no segundo escalão,
contribuindo para a conquista do título de campeão e consequente promoção à I
Liga em 2017. Sporting
B (dois), Leixões (três), Moreirense, Beira-Mar e Académico Viseu em 2013-14, Sp.
Braga B (dois), Feirense, Olhanense
e Trofense na época seguinte, Desp.
Aves, Feirense, Santa
Clara, Sporting
B, Olhanense,
Atlético, Penafiel
e Desp. Chaves em 2015-16 e Sp.
Covilhã, FC
Porto B, Penafiel
e Cova
da Piedade na temporada que se seguiu foram as vítimas de Ricardo Pessoa.
Em 2017-18 encerrou a carreira na
I
Liga, mas depois continuou no clube como treinador adjunto da equipa
principal. “Posso dizer que criei uma relação de amor com este clube e cresci
muito aqui, como homem e como profissional, conquistando muitas coisas”, afirmou,
na hora de pendurar as botas.
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