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Eis a constituição das equipas:
Benfica
O Benfica chegou aos
Oitavos-de-final da Liga Europa após ter eliminado o Bayer Leverkusen na última
ronda (3-1 no agregado).
Os encarnados estão motivados,
pois no passado fim-de-semana ascenderam à liderança da Liga ZON Sagres.
Matic está castigado.
Bordéus
Os franceses venceram o Grupo D, no qual estavam igualmente inseridos
Newcastle, Marítimo e Club Brugge. Nos 16 avos-de-final afastaram o Dínamo Kiev
(2-1 no agregado). No entanto, após eliminarem os ucranianos, não mais venceram
em jogos oficiais.
Na Ligue 1, ocupam o 10º lugar, longe dos lugares europeus.
Henri Saivet e Cheick Diabaté são os principais ausentes.
Cronómetro:
O Benfica revelava alguma lentidão na construção de jogo.
Bordéus caiu de produção após o golo sofrido.
Intervalo.
Jogo muito morno nesta altura.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo encarnado.
Análise:
O Benfica entrou em campo com algumas novidades no onze, nomeadamente
Roderick e Carlos Martins, que fizeram dupla no miolo. E foi exatamente pelo
pouco ritmo dos seus centro-campistas e pela dificuldade que sentiam a
construir, que os encarnados não estavam a fazer um jogo atrativo. No entanto,
a meio da primeira parte, Rodrigo, contando com um desvio em Carrasso à
mistura, conseguiu dar vantagem aos lisboetas.
O Bordéus, que até estava a fazer uma exibição interessante, esmoreceu
com o golo sofrido e não conseguiu criar ocasiões de perigo.
No segundo tempo, a partida continuou morna, com poucas oportunidades
para ambos os lados, e os comandados por Jorge Jesus não se livraram de
assobios.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur esteve
bem, quando chamado a intervir;
André Almeida
fez uma exibição muito consistente; Luisão, muito concentrado, esteve
sempre no caminho da bola; Garay exibiu-se a bom nível; e Melgarejo
entrou mal no encontro, sobretudo no capítulo defensivo, mas foi subindo de
produção ao longo da partida;
Roderick esteve
desorientado, sentido dificuldades para pisar os terrenos certos; Carlos
Martins passou despercebido; Gaitán passou para “10” após a saída de Cardozo e
entrada de Salvio, sem ter realizado um grande jogo; e Ola John fez a
assistência para o 1-0, com um passe com o peito;
Rodrigo
inaugurou o marcador, contando com alguma sorte no ressalto; e Cardozo
até dispôs de algumas oportunidades, mas ficou em branco;
Enzo Pérez
refrescou o miolo; Salvio não deu nova vida ao flanco direito, ao
contrário do que era esperado; e Lima teve poucas vezes a bola nos seus
pés.
Quanto aos jogadores do Bordéus…
Carrasso foi
infeliz, já que o remate de Rodrigo não entraria na sua baliza se não tivesse
tocado involuntariamente no esférico;
Mariano fez uma
exibição regular; Henrique chegou tarde para intercetar o tiro de
Rodrigo, no 1-0; Ludovic Sané é forte no jogo aéreo; e Trémoulinas
deu profundidade ao flanco esquerdo;
Sertic foi o
centro-campista mais recuado, tendo como missão equilibrar a equipa; e Obraniak
e Plasil foram muito pressionantes, dificultando a Roderick e a Carlos
Martins a tarefa de construir, obrigando a um futebol direto;
Faubert saiu com
queixas físicas, e enquanto esteve em campo não mostrou influência; Maurice-Belay
é um canhoto veloz; e Rolán passou discreto;
Abdou Traoré
nunca foi influente; Bellion pouco acrescentou; e Ben Khalfallah ainda
mexeu com o jogo, mas entrou já tarde.
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